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“O que está acontecendo em Belém e Manaus pode acontecer brevemente no Acre”, diz pesquisador da Fiocruz
Outra coisa extremamente importante é combater as fake news. O que leva a população a sair de casa são as informações falsas que circulam nas redes sociais
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O infectologista afirma que é possível que aconteça no Acre as tristes imagens que acompanhamos em outras capitais como Belém e Manaus, onde o sistema de saúde já entrou em colapso
O promotor de justiça, Glaucio Oshiro, da Promotoria Especializada da Defesa da Saúde, realizou no final da manhã desta sexta-feira, 8, um live por uma rede social onde conversou com o médico infectologista Júlio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.
O tema foi as respostas da ciência para frear o avanço do coronavírus. O pesquisador ratificou o que vêm dizendo as autoridades de saúde do Acre. O isolamento é a melhor forma de combater o avanço da doença e faz alguns alertas importantes para quem é acreano.
“É fundamental a gente entender que o bem coletivo é maior que o individual. Todos precisam fazer a sua parte. É necessário compreender que mesmo quem tem plano de saúde, por exemplo, aquele leito não vai existir se adoecer muita gente ao mesmo tempo”, diz Júlio.

O infectologista e pesquisador da Fiocruz Júlio Croda
O infectologista afirma que é possível que aconteça no Acre as tristes imagens que acompanhamos em outras capitais como Belém e Manaus, onde o sistema de saúde já entrou em colapso. “Se o distanciamento social não funcionar, é necessário o lockdown. É possível que o que vemos em Belém e Manaus aconteça brevemente em Rio Branco. Os problemas são parecidos. São realidades muito iguais, de sistema de saúde deficitário e poucos profissionais”, destaca.
Outro tema discutido durante a live foi a questão do usos da cloroquina e azitromicina para o combate ao coronavírus. “Não há dados positivos a respeito do uso da cloroquina. Quase todos os pacientes que morrem têm problemas cardíacos e esses dois medicamentos não são indicados aos cardiopatas”, enfatiza Júlio.
A receita para combater o avanço da pandemia na opinião do infectologista é aumentar o isolamento e combater as fake news. “As medidas que considero importantes são o fechamento do comércio que não é essencial, suspensão do transporte público, orientação e uso de máscara de forma maciça e o isolamento e tratamento de quem tem a doença. Outra coisa extremamente importante é combater as fake news. O que leva a população a sair de casa são as informações falsas que circulam nas redes sociais que afirmam que o isolamento social não funciona”, explica o médico infectologista.

“Se o distanciamento social não funcionar, é necessário o lockdown. É possível que o que vemos em Belém e Manaus aconteça brevemente em Rio Branco. Os problemas são parecidos. São realidades muito iguais, de sistema de saúde deficitário e poucos profissionais”, destaca o infectologista e pesquisador da Fiocruz Júlio Croda.
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Acreano está há 2 meses na Ucrânia lutando contra a Rússia: “Deus no comando”

O acreano Jair Santana da Silva, de 30 anos, natural de Rodrigues Alves, está há cerca de dois meses na Ucrânia, no combate contra a invasão da Rússia. Ele viu na participação na guerra uma oportunidade de agregar valor ao seu currículo e cita que está no ‘front’ para cumprir uma missão pessoal, apesar dos perigos diários.
Em entrevista ao portal Juruá 24 horas, Jair descreveu a realidade dura do conflito. “É muita artilharia, muito drone. E quando vai pra missão é Deus no comando sempre, nos protegendo, nos guiando em tudo. Mas o trem é feio aqui mesmo. O risco é constante pelos drones e em muitas ocasiões a morte está no céu”, relata

A guerra da Rússia contra a Ucrânia foi iniciada em 2022. O conflito já resultou em centenas de milhares de baixas civis e militares de ambos os lados, com impactos humanitários graves. Militares estrangeiros, incluindo brasileiros, participam voluntariamente da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, atraídos por convicções pessoais ou ideológicas, apesar dos riscos elevados.
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No Acre, secretário diz ‘testar’ lâmpada usando peixe-elétrico

O secretário municipal de Produção e Sustentabilidade de Jordão, interior do Acre, Eudes Mendes, encontrou um peixe-elétrico, conhecido como poraquê, em uma área alagada da zona rural da cidade e decidiu testar a fama do peixe conhecido por gerar choque elétrico.
Em vídeo publicado nas redes, Eudes utiliza uma lâmpada para verificar a descarga. Ao encostar no animal, a lâmpada acende.
O registro ocorreu após uma forte chuva que deixou áreas alagadas na região. É comum que esses peixes apareçam em áreas alagadas durante o período chuvoso.
O poraquê é típico da região amazônica e pode produzir descargas elétricas que, segundo especialistas, chegam a mais de 600 volts, usadas pelo animal para defesa e captura de presas.
Com informações do Portal AcreV
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Porco-espinho aparece em quintal de residência durante o Natal em Sena Madureira

Um porco-espinho, também conhecido como cuandú, apareceu no quintal de uma casa localizada no bairro Eugênio Areal, conhecido como invasão da Xiburema, em Sena Madureira, durante o feriado de Natal, e surpreendeu os moradores da residência.
O animal ficou alojado em uma árvore do quintal. A moradora Elenir Freitas percebeu a presença do porco-espinho e optou por não tentar removê-lo por conta própria, acionando o Corpo de Bombeiros para avaliar a situação.
Uma equipe esteve no local, registrou imagens do animal, mas a captura não foi realizada naquele momento, já que ele permaneceu no alto da árvore, sem oferecer risco imediato à família.
A agilidade do porco-espinho chamou a atenção dos moradores, especialmente quando ele foi visto retirando uma fruta do local para se alimentar.
Caso o animal desça da árvore e tente entrar na residência, o Corpo de Bombeiros deverá ser acionado novamente.
Foto: Reprodução:Contil



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