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O PT mentiu no dia que fez Bocalom chorar

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Decisão judicial que inocenta candidato revela armação de adversários às vésperas das eleições em 2012

Em 2012, o professor Tião Bocalom, à época candidato a prefeito de Rio Branco, tinha razão quando disse: “eu jamais agredi alguém”. O comentário foi feito aos prantos, em coletiva à imprensa, horas após o Partido dos Trabalhadores explorar afirmações que a justiça considerou “inverídicas” de um cidadão no Programa Eleitoral do então candidato Marcus Alexandre.

Prova disso, é que em decisão judicial, José Aparecido dos Santos, vulgo “Zezão do Chapéu”, foi condenado a pagar R$ 4 mil reais de indenização a Bocalom. Ele disse, no horário político do PT, na televisão, que havia sido espancado por Bocalom ao pedir um remédio, quando o candidato era prefeito de Acrelândia.

Em sua sentença, datada de 12 deste mês, a juíza Maria Rosineide dos Reis Silva disse estranhar que a denúncia tenha sido apresentada somente em 2012, justamente num horário político-partidário, por ocasião das eleições, sendo que a suposta agressão teria ocorrido em 1996, desacompanhada de boletim de ocorrência policial.

A juíza prossegue: “as testemunhas apresentadas pelo reclamante e pelo reclamado afirmaram não ter havido agressão”, escreveu a magistrada Maria Rosineide dos Reis na sentença.

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As acusações falsas usada pelo Marketing do PT sem dar direito de defesa ao então candidato Bocalom, foi ao ar no último programa eleitoral do candidato Marcus Alexandre, que dias depois tornou-se prefeito da capital do Acre.

Um direito de resposta, solicitado judicialmente às vésperas da votação, foi negado pelo juiz da propaganda em 2012. Trinta inserções do programa eleitoral de Bocalom foram retiradas do ar àquela época em menos de duas semanas.

A juíza ensina, ainda, que “a difamação, consumação do ilícito, para se configurar, basta que chegue ao conhecimento de apenas uma pessoa”.

“Bocalom teve o seu direito de resposta negado, via de consequência, não pôde esclarecer a verdade à população rio-branquense. Foi uma das maiores aberrações jurídicas que já vi”, disse neste domingo o advogado Roberto Duarte, responsável pela ação que, segundo ele, “fez justiça antes tarde do que nunca”. Hoje, Duarte é candidato ao senado na mesma chapa de Bocalom.

Duarte lembra que “muitos eleitores, já na reta final do processo eleitoral, acabaram sendo induzidos a anular o voto ou votar em outro candidato, por conta das inverdades expostas no programa eleitoral do Partido dos Trabalhadores”.

José Brandão Maia, “vulgo Brandão” à época dirigente do próprio PT de Acrelândia e amigo de José Aparecido, também foi condenado a pagar indenização no mesmo valor (R$ 4 mil). “José não tinha provas, mas aceitou ir à imprensa e falar de algo que não tinha conhecimento”, diz a sentença.

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Flagrante em São Paulo mostra ônibus de luxo da Trans Acreana parados longe do Acre: “Não tem estrada para esses ônibus circularem”

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Da redação

Foi andando pelas imediações da Rodoviária do Tietê, em São Paulo, que a cena chamou atenção. Enfileirados em um pátio próximo, quase 10 imponentes ônibus de dois andares, todos modelos leito, novinhos em folha — alguns até sem emplacamento — ostentavam o nome de uma empresa que, para muitos paulistas, pode parecer desconhecida, mas que, no Acre, carrega peso. Trata-se da Trans Acreana, a empresa que ficou famosa por fazer a linha que vai mais longe.

O que faz uma frota inteira de ônibus com a marca do Acre parada em São Paulo? Curiosidade de repórter ou faro apurado, a pergunta virou ponto de partida para uma investigação que foi bater à porta de quem pode responder: o empresário Fernando Lourenço, dono da Trans Acreana.

Ao ser questionado, Fernando não fugiu das respostas. Explicou que, nos últimos dois anos, a empresa investiu pesado na renovação e modernização da frota. Foram adquiridos quase 10 ônibus de alto padrão, todos de dois andares, leito total, saindo direto da fábrica. Só entre o final de 2024 e janeiro de 2025, três unidades zero quilômetro foram retiradas diretamente da linha de produção.

O empresário explica que o investimento não foi pequeno, e a intenção, segundo ele, era atender às demandas dos passageiros do Alto Acre e do Vale do Juruá, principalmente nas rotas que interligam Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Assis Brasil.

Mas então, por que esses ônibus nunca rodaram no Acre?

Fernando é categórico: “Não tem estrada para esses ônibus circularem”, desabafa. Dos quase dez ônibus novos adquiridos, todos estão parados. O motivo é simples e dramático: as condições precárias da BR-364 e de outras rodovias do estado impedem que veículos desse porte e padrão possam operar com segurança e regularidade.

O empresário explica que a única rodovia que, nas palavras dele, está “menos pior” é a BR-317, no sentido Assis Brasil. Ainda assim, operar com veículos de dois andares e estrutura leito, em uma malha viária tão castigada, seria colocar passageiros, funcionários e o próprio patrimônio da empresa em risco constante.

Fernando acrescenta ainda: “Se não tiver uma melhora rápida na BR-364, vou ser obrigado a fazer o caminho inverso. Terei que vender esses ônibus de dois andares e voltar a comprar ônibus no modelo antigo, com suspensão de mola e chassi de caminhão. São os únicos que aguentam essas estradas do Acre”, lamenta Lourenço.

Para piorar, os veículos seguem sem sequer terem sido apresentados oficialmente à Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Acre (Ageac), nem ao próprio governo do Estado.

“São ônibus zerinhos, que não chegaram nem a ser apresentados à Ageac. Não tem como. Eles nem saíram de São Paulo”, reforça o empresário.

O cenário chega a ser contraditório — e até triste — pois, enquanto há investimento privado disposto a oferecer mais conforto, segurança e dignidade para quem viaja pelas longas distâncias do Acre, a falta de infraestrutura viária impede que isso se transforme em realidade.

Por enquanto, os ônibus seguem estacionados em São Paulo — ironicamente muito mais perto da imponente malha rodoviária do Sudeste do que dos destinos para os quais foram pensados: as estradas do Acre.

 

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Acre celebra 63 anos como Estado com solenidade na Gameleira com homenagens a autoridades e convidados

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Governador Gladson Cameli liderou ato cívico ao lado do filho, entrega condecorações e destaca trajetória de superação do povo acreano

Neste domingo, 15 de junho, o Acre celebrou 63 anos de elevação à categoria de Estado brasileiro com uma solenidade marcada por civismo, homenagens e orgulho regional. A cerimônia foi realizada no Calçadão da Gameleira, em Rio Branco, reunindo autoridades civis, militares e a população.

O governador Gladson Cameli abriu as comemorações com uma mensagem à população acreana, na qual destacou a história de luta, resistência e superação que molda a identidade do povo do estado. Ao lado do filho, Cameli participou do hasteamento da nova bandeira do Acre no mastro principal da Gameleira, reforçando o simbolismo da data.

A solenidade teve início com a chegada dos primeiros convidados e populares. A Banda Marcial “A Poderosa”, da Polícia Militar do Acre, participou ao lado do Corpo de Bombeiros, escolas cívico-militares e demais corporações, em frente ao Cine Teatro Recreio, um dos edifícios históricos mais emblemáticos da capital acreana.

Durante o evento, personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do estado foram condecoradas com o Diploma de Cavaleiro da Ordem Estrela do Acre e com medalhas comemorativas. O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, esteve presente e participou da entrega das homenagens.

Cameli conduziu pessoalmente a entrega das honrarias e enfatizou a importância da data para o fortalecimento da identidade e da autoestima do povo acreano. “Esse é um momento de união e de reconhecimento a todos que contribuíram para o crescimento do nosso estado”, declarou o governador.

Durante coletiva com a imprensa, Cameli foi questionado sobre a chegada do verão amazônico e os próximos passos do governo. “É o ano do executar e não podemos perder nenhum momento. Quero destacar aqui que iremos fazer muito — de Marechal Thaumaturgo até Assis Brasil, de Rio Branco a Cruzeiro do Sul. Que possamos diminuir as dificuldades, aumentar as esperanças e lembrar que temos muito para fazer, e temos que cuidar das pessoas”, pontuou.

Há 63 anos, o Acre conquistou seu reconhecimento oficial como Estado e, desde então, segue em constante evolução, trilhando um caminho de desenvolvimento e progresso, lado a lado com as demais regiões do Brasil.

VEJA VÍDEO REPORTAGEM ABAIXO:

 

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Deputado Ulysses critica operação do ICMBio e cobra transparência em ações contra produtores rurais no Acre

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Parlamentar questiona legalidade das ações em andamento na Resex e irá protocolar medidas na Câmara para defender setor produtivo

O deputado federal Coronel Ulysses (União-AC) esteve nesta sexta-feira, 14, no trevo de Xapuri, na BR-317, onde manifestantes mantêm bloqueio contra a “Operação Suçuarana”, conduzida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na Reserva Extrativista Chico Mendes, no interior do Acre.

Durante a visita, o parlamentar ouviu relatos de produtores rurais que alegam ser vítimas de ações arbitrárias por parte de órgãos federais. Segundo os manifestantes, propriedades estão sendo embargadas e animais apreendidos sem a apresentação de mandados judiciais ou explicações claras sobre os critérios das operações.

“Produtores vivem o medo diário de operações sem transparência e sem o devido respeito aos direitos constitucionais. Fui até o acampamento, cobrei explicações da coordenação da operação e, infelizmente, o que encontrei foi silêncio e falta de respostas”, declarou Ulysses.

Na Câmara dos Deputados, o parlamentar afirmou já ter protocolado três iniciativas legislativas em resposta aos acontecimentos:

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  • Requerimento de convocação da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para prestar esclarecimentos;

  • Projeto de Lei que propõe anistia a produtores rurais do Acre afetados por ações de embargo ambiental;

  • Projeto de Decreto Legislativo para sustar os efeitos das medidas adotadas pelo ICMBio, consideradas abusivas por parte dos produtores.

“O que está acontecendo no Acre é inaceitável. E enquanto eu estiver aqui, ninguém vai calar a voz de quem produz e gera emprego no nosso estado”, disse o deputado, que tem se posicionado de forma crítica às políticas ambientais consideradas por ele excessivamente punitivas.

O bloqueio na BR-317, iniciado por moradores da Resex, ganhou força nos últimos dias e tem sido marcado por tensão e negociações intermediadas por forças de segurança, com impacto direto no tráfego da região e no deslocamento de candidatos que prestarão concurso público neste fim de semana.

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