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“O governo atenderá os servidores da saúde”, garante secretário de articulação
O secretário ainda lembrou o caos que o atual governo herdou na Saúde
O secretário de Estado de Articulação Política, Alysson Bestene, foi o convidado especial do programa “Fale com o governador” levado ao ar nesta segunda-feira, 16, em rede estadual de rádio pelo Sistema Público de Comunicação. Durante a entrevista, o gestor teve a oportunidade de comentar as principias conquistas obtidas pelo governo em pouco mais de oito meses e sobre os investimentos que estão previstos para melhorar a vida da população acreana a partir do próximo ano.
Bestene esteve à frente das negociações com os sindicatos ligados aos profissionais da Saúde. O gestor destacou o diálogo franco como fundamental para que a paralisação dos profissionais fosse encerrada em pouco mais de 24 horas e disse, ainda, que o próprio governador Gladson Cameli recebeu as lideranças por diversas vezes para discutir e encontrar soluções para os anseios apresentados pela categoria, algo que não acontecia em administrações passadas.
“O governo sempre esteve de portas abertas e vamos manter esse canal de comunicação com qualquer sindicato ou associação democraticamente, como o governador Gladson Cameli age e ele mesmo sempre se colocou à disposição e aqui eu quero ressaltar que ao longo destes oitos meses o governador já sentou mais de cinco vezes com o sindicato. Isso demonstra sua preocupação em melhorar ainda mais as questões que envolvem Saúde”, enfatizou.
Alysson argumentou que as reivindicações dos trabalhadores são justas e que o pagamento da etapa alimentação, revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração(PCCR) e regularização dos servidores do Pró-Saúde vêm sendo estudados pela equipe econômica do governo para que possa atender, obedecendo a Lei de Responsabilidade Fiscal, os anseios dos profissionais.
O secretário ainda lembrou o caos que o atual governo herdou na Saúde, como o baixo estoque de medicamentos, obras inacabadas, décimo terceiro e salários atrasos dos servidores. Alysson afirmou que os débitos já estão sendo quitados de acordo com o cronograma de pagamento estabelecido e citou avanços, a exemplo da inauguração do Pronto-Socorro de Rio Branco que estava em obras há uma década.
Muito em breve, o governo estadual entregará funcionando a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para a população de Cruzeiro do Sul. Mais um compromisso firmado pela gestão Gladson Cameli e que atenderá milhares de pessoas que vivem na região do Vale do Juruá e dependem da saúde pública.
Investimentos para melhorar a vida da população
Alysson Bestene lembrou que o governo vem trabalhando incansavelmente para trazer investimentos que melhorem a vida dos acreanos que vivem nos 22 municípios.
Um deles diz respeito à parceria do Estado com todas as prefeituras. Segundo Bestene, programas como o Ramais do Acre e Ruas do Acre têm demonstrado que a atual gestão não trabalha visando alianças partidárias, mas o bem comum.
Somente este ano, o governo já investiu R$ 10 milhões na aquisição de óleo diesel. O combustível foi distribuído para a recuperação de ramais em todo o estado. A partir do próximo ano, mais R$ 110 milhões já estão assegurados para dar continuidade à manutenção das estradas vicinais. Desta forma, a gestão garante que o homem do campo tenha a trafegabilidade necessária para o escoamento da produção.
Bestene disse ainda que as cidades do interior serão beneficiadas. O secretário salientou que importantes obras, como as pontes sobre o rio Iaco, em Sena Madureira, e sobre o rio Acre, em Xapuri, estão entre as prioridades do governo Cameli.
“A ponte de Xapuri é um dos projetos mais adiantados que nós temos no governo e esta obra é tratada como prioridade pelo governador Gladson Cameli. A população de Xapuri, em especial ao do bairro da Sibéria, vai ter essa ponte fazendo a ligação entre os dois lados”, concluiu.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.










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