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Número de imigrantes diminui e abrigos em escolas são desativados em Assis Brasil

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Novo abrigo em Assis Brasil tem 30 imigrantes — Foto: Arquivo pessoal

Por Aline Nascimento

A cidade de Assis Brasil, no interior do Acre, teve uma redução no número de imigrantes e desativou os abrigos montados em escolas. Um novo abrigo, com capacidade para 50 pessoas, foi instalado para receber os imigrantes que chegam ao município.

Até esse domingo (4), o lugar contava apenas 30 imigrantes de nacionalidades africana, venezuelana, cubana e haitiana. Os estrangeiros estão na cidade para tentar deixar o Brasil usando o Acre como rota. Em fevereiro, a Ponte da Integração, que liga Assis Brasil e Iñapari, no Peru, foi ocupada por mais de 300 imigrantes. A cidade acreana já chegou a ter mais de 600 imigrantes.

O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, explica que após o conflito na fronteira, muitos retornaram para outros estados brasileiros e muitos conseguiram atravessar para o Peru usando outras rotas.

Novo abrigo de imigrantes em Assis Brasil tem capacidade para 50 pessoas — Foto: Arquivo pessoal

“Temos 30 imigrantes, identificamos a chegada de muitos, mas está tendo fluxo, chegam e vão embora. Maioria é africanos, cubanos, venezuelanos também. Os venezuelanos geralmente chegam pela rota do Peru, sempre dão um jeito de sair. A grande maioria dos que estavam na ponte voltaram para as cidades no Brasil, mas muitos conseguiram entrar [no Peru] clandestinamente por outras rotas”, diz.

Prefeitura de Assis Brasil devolveu escolas e levou os imigrantes para um abrigo próprio — Foto: Arquivo/Prefeitura de Assis Brasil

Sobre o abrigo definitivo, o prefeito diz que começou a ser construído em gestões anteriores. Com a crise migratória em fevereiro, o governo federal destinou cerca de R$ 600 mil para conclusão do local e custeio da alimentação dos estrangeiros. O espaço foi equipado com dormitórios feminino, masculino e familiar; lavanderia; cozinha e outras instalações.

“Fechamos as escolas, reduzimos o número e montamos o abrigo que é fruto de recurso do governo federal”, frisou.

O gestor destacou que o abrigo é para acomodações temporárias. Os estrangeiros chegam, se instalam e as equipes iniciam os processos de articulações com outros países e cidades para que sigam viagem. Além disso, eles passam por testagem e em casos positivos para a Covid-19 são isolados para cumprirem a quarentena.

“A ideia é a gente acolher por poucos dias, é uma casa de trânsito, não vamos acomodar por muitos dias para não voltar a ter um acúmulo de pessoas. É um abrigo de apoio, a gente alimenta, dá a dormida e articulamos juntos as autoridades para que sigam viagem. Os venezuelanos, por exemplo, estão em estado de refúgio, chegam aqui, comunicamos a Polícia Federal, é feito um trâmite rápido com relação a eles e seguem, geralmente daqui para o abrigo em Rio Branco. A dificuldade maior tem sido para quem quer sair do Brasil”, complementou.

Ainda segundo Correia, o abrigo foi construído também com doações do Ministério Público do Acre (MP-AC), organizações, igreja católica e o governo do Acre. O espaço não foi inaugurado oficialmente, mas, devido à necessidade, já foi aberto para acomodações desde março.

“Nosso grande objetivo era devolver as escolas que estavam servindo de abrigo para a comunidade escolar. Graças a Deus conseguimos, então, abrimos e estamos equipando aos poucos com móveis, eletrônicos, compramos mais ventiladores. O que tem lá já garante uma boa comodidade”, concluiu.

Imigrantes ficaram semanas acampados na Ponte da Integração — Foto: Reprodução

Ocupação

A situação dos imigrantes começou a ficar tensa no dia 14 de fevereiro, quando eles deixaram os abrigos que ocupavam e se concentraram na Ponte da Integração. No dia 16, os estrangeiros enfrentaram a polícia peruana e invadiram a cidade de Iñapari, no lado peruano da fronteira. Depois de confronto, o grupo foi mandado de volta para Assis Brasil.

A crise imigratória resultou na visita do secretário Nacional de Assistência Social, do Ministério da Cidadania, Miguel Ângelo Gomes, que esteve no dia 19 de março em Assis Brasil para ver a situação.

Gomes se reuniu com o governador da Província de Madre De Dios, Luis Guillermo Hidalgo Okimura, e o prefeito de Iñapari, Abraão Cardoso. Na conversa, segundo a Agência do Governo do Acre, as autoridades peruanas informaram que o país avaliava uma forma de abrir a fronteira para liberar a passagem dos imigrantes.

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Prefeitura de Rio Branco discute segurança alimentar em Programa do Governo Federal

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Com o tema nutrição e segurança alimentar, a Prefeitura de Rio Branco, vem discutindo com representantes do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), do governo federal, o programa alimenta cidades, que tem como principal objetivo, minimizar os impactos da fome que atinge não somente o Acre, mas o Brasil e o mundo.

Na manhã desta segunda-feira (14), por exemplo. uma oficina, coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), discorreu sobre o tema e de como o governo federal, pode contribuir na diminuição desse grave problema.

Marcos: “O restaurante popular serve em média 700 refeições” (Foto: Marcos Luz/Secom)

“Obviamente a gente precisa de apoio porque toda a despesa do Restaurante Popular é com recursos próprios. Nós queremos dizer aqui, ao governo federal, que nós precisamos de financiamento até porque o prefeito Tião Bocalom não abriu mão de ter mais Restaurantes Populares em Rio Branco. Nós já montamos um conselho e brevemente nós vamos ter um plano para dizer claramente ao governo federal das nossas necessidades e certamente nós vamos ser atendidos e nós vamos cada vez mais atender com qualidade o cidadão em vulnerabilidade na questão de alimentação”, explicou o secretário da SASDH, João Marcos Luz.

Para a representante do MDS, Lorrana Grimes, a fome em todo mundo ainda é um gargalo e, no Brasil quando temos hoje, a maior produção de grãos e alimentos do planeta, é inadmissível que uma grande parcela das pessoas ainda não tenham o que comer.

Lorrana: “A fome no mundo ainda é um gargalo” (Foto: Marcos Araújo/Secom)

“Mais de 85% da população vivem em centros urbanos e é onde nós temos o maior índice de insegurança alimentar. O governo federal, ele elabora a estratégia alimentar, seja com apoio técnico, para aprimorar e qualificar aquilo que o município já tem de bom e até trazer visibilidade para essas ações e inspirar outros municípios. Nós precisamos de fomento, e ainda tem um apoio específico para o programa de aquisição de alimentos, como o PAA, para as cozinhas solidárias, para os bancos de alimentos, para a agricultura urbana e periurbana. Então, são vários apoios, tanto técnico, quanto financeiro, pensando em melhorar o ambiente alimentar desses território”.

Presente no evento, o prefeito da capital Tião Bocalom, pontuou que o combate a fome sempre foi uma das prioridades do seu governo, investindo em produção. O gestor lembrou que quando assumiu a prefeitura o Restaurante Popular que atende hoje, pessoas em situação de vulnerabilidade estava fechado e que antes do término dessa sua gestão, garantiu que vai construir mais quatro novos restaurantes similares ao já existente, para atender cada vez mais a quem mais precisa.

Bocalom: “Precisamos melhorar a oferta de alimento” (Foto: Marcos Araújo/Secom)

“Eu sempre falei que nós precisamos melhorar a oferta de alimento para as pessoas. A gente sabe que nós temos muitas crianças desnutridas aqui na nossa capital. Muitas famílias estão exatamente no Bolsa Família, por quê? Porque o dinheiro é pequeno. Se o dinheiro é pequeno, evidentemente que vai estar sempre faltando alimento, sempre faltando àquela condição mínima para que as pessoas possam desenvolver o seu trabalho. Fora disso daí, nós temos o Restaurante Popular. Estamos construindo mais quatro restaurantes populares. A nossa prova o nosso compromisso com a alimentação das pessoas mais humildes, mais pobres”, disse o gestor.

Pelos projetos e já em fase final de licitação, os quatro novos Restaurantes Populares, devem ser construídos nas regionais do Tancredo Neves, Calafate, Cidade Nova e no bairro São Francisco.

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Brasileia: MPAC participa da 6ª Conferência das Cidades

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, participou da 6ª Conferência das Cidades, realizada na última quinta-feira (10) no polo da Universidade Aberta do Brasil, em Brasileia.

Com o tema “Construindo a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano: Caminhos para cidades inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social”, a conferência promoveu discussões voltadas à formulação de diretrizes para o desenvolvimento urbano sustentável do município.

Durante o encontro, foram debatidos temas como planejamento urbano, mobilidade, habitação, regularização fundiária, saneamento básico, políticas públicas, plano plurianual (PPA), gestão estratégica e financiamento. A iniciativa teve como objetivo estimular a participação da sociedade na construção de propostas que contribuam para o crescimento ordenado da cidade e para o fortalecimento da gestão democrática dos espaços urbanos.

O promotor de Justiça Juleandro Martins representou o MPAC no evento, que contou também com a presença de representantes do poder público municipal e estadual, integrantes de movimentos sociais e da comunidade local.

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Deputado Tadeu Hassem anuncia R$ 100 mil em emendas para o programa Acre Pela Vida e cumpre agenda no Alto Acre

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O deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) reforçou nesta segunda-feira (14), durante evento no Colégio Elson Dantas, a destinação de R$ 100 mil em emendas parlamentares para o programa Acre Pela Vida, iniciativa que busca unir esforços de diversas instituições em prol da proteção e do desenvolvimento de crianças e adolescentes.

“Agradeço a todos em nome do cel. Edener, um amigo que me incentivou a fazer parte desse projeto, e ao governo, em nome do governador Gladson Cameli, que tem um olhar sensível à segurança”, afirmou o parlamentar ao destacar a importância do programa para o futuro das novas gerações.

Reunião com pastores da AMPEB

Ainda na região do Alto Acre, Tadeu Hassem participou de uma reunião com membros da Associação de Ministros e Pastores dos Municípios de Epitaciolândia e Brasiléia (AMPEB). Durante o encontro, foram debatidas pautas de interesse da comunidade, como a realização da Marcha para Jesus e o apoio às ações sociais desenvolvidas pelas igrejas evangélicas.

“Foi uma honra e uma satisfação dialogar com líderes que têm um papel fundamental em nossa sociedade. Juntos, podemos alcançar lugares cada vez mais altos”, afirmou o deputado.

Participação em eventos esportivos e culturais

O parlamentar também prestigiou a abertura dos Jogos Estudantis da regional do Alto Acre e marcou presença no 1º Campeonato Internacional de Pesca Embarcada, evento realizado no rio Acre que reuniu 74 equipes e cerca de 280 pescadores do Acre, Rondônia, Bolívia e Peru.

o deputado esteve na regional do Alto Acre, onde cumpriu uma agenda voltada à educação, esporte e lazer. Hassem participou da abertura dos Jogos Estudantis e do 1º Campeonato Internacional de Pesca Embarcada, evento que reuniu 74 equipes do Acre, Rondônia, Bolívia e Peru — totalizando 280 pescadores.

Mais de 500 quilos de peixe foram capturados durante a competição, que distribuiu mais de R$ 30 mil em prêmios. A atividade atraiu centenas de visitantes e moradores da região, promovendo lazer, cultura e movimentação econômica local.

O deputado destacou o potencial do evento para integrar comunidades fronteiriças e impulsionar o turismo. “Foi um momento de união entre povos e culturas, com impacto positivo também na economia regional”, afirmou.

 

 

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