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Acre

Novos números da política do Acre, segundo o colunista Crica

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A pesquisa publicada no ac4horas para o Governo e Senado foi apenas referente a Rio Branco. Nela a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) aparecia um pouco à frente do deputado federal Gladson Cameli (PP) para o Senado. Mas com a chegada dos números do Juruá e somados aos da Capital, Gladson Cameli tem mais que o dobro da Perpétua. Qual a dedução que se chega? Com Anibal Diniz (PT) ou Perpétua Almeida (PCdoB), mesmo que só um deles saia candidato pela FPA, não será uma tarefa fácil derrotar Cameli na corrida para o Senado. E aí pesa o fato dele dividir bem na Capital e no Vale do Acre e vir com uma votação disparada do Juruá. É esse pelo menos o início do jogo. Se o jogo vai virar durante a campanha isso já é outra história. Outra dedução, nesse contexto, a candidatura de Diniz corre perigo de não se viabilizar

Minha opinião
Secretários e jornalistas que fazem a campanha contra os deputados, os boicotam em suas secretarias, conseguiram o que, a oposição, não conseguiu: rachar a base do governo na Aleac.

Não entenderam?
Quem ocupa cargo de confiança tem sempre de medir e pesar as declarações e ações, pois, sempre refletem no governo, e dessa vez de forma negativa, por atacar aliados no Parlamento.

Não podem criticar
E por isso não há como o governo condenar os ataques dos deputados Moisés Diniz (PCdoB) e Jonas Lima (PT), e os nove deputados da FPA assinarem o fim das pensões de ex-governadores.

Comparação incabível
É tosco se comparar a pensão de ex-governadores com a verba de gabinete. A pensão é discutível e vitalícia. A verba de gabinete dura enquanto durar o mandato do deputado.

Carta branca
Perguntei ontem a um dirigente do PCdoB se o deputado Moisés Diniz (PCdoB) tem o apoio da cúpula do partido em suas posições de rebeldia na Aleac. Resposta: “tem carta branca”.

Simplesmente ignorado
Dentro do PT é majoritária a corrente que, quer que o deputado Moisés Diniz (PCdoB) seja simplesmente ignorado. Querem ver até onde ele vai continuar esticando a corda.

Mexe com vidas
A falta de médicos em vários municípios brasileiros não pode ser resolvida simplesmente se contratando profissionais estrangeiros, dos quais não se conhece a formação, seria um crime.

Muito simples
Médicos formados no exterior querem trabalhar no Brasil? Nada a opor. Mas, desde que façam a prova de revalidação dos diplomas e sejam aprovados, sem isso é pôr vidas em risco.

Apostando no cansaço
O governo vai apostar no cansaço dos professores para acabar a greve. É que os professores ou hoje ou amanhã terão que de repor as aulas no período que durar o movimento grevista.

Fato inédito
O fato inédito dessa greve é que ela foi além da vontade dos sindicalistas que dominam o SINTEAC, boa parte ligada ao governo, que nas greves passadas arrumavam jeito de amaciar.

Manoel de saias
O PT já decidiu sua estratégia para a eleição do Sinteac: apoiar a candidatura da sindicalista Rosana da CUT, uma espécie de Manoel Lima de saias, quando se trata de fidelidade ao PT. Rosana é daquelas de dormir com a bandeira do PT debaixo do travesseiro.

Cansou de esperar
O deputado federal Márcio Bittar (PSDB) diz que cansou de esperar o senador  Petecão (PSD) pela unidade da oposição e agora resolveu sair candidato mesmo com várias candidaturas.

Lamenta pela unidade

Márcio diz que lamenta o fato da oposição ir com duas candidaturas ao governo e mais ainda com duas candidaturas ao Senado, com Gladson Cameli (PP) e Tião Bocalon pelo DEM.

Contribuição dada
Na sua avaliação, ele já deu a sua contribuição em diversas oportunidades quando recuou de candidaturas majoritárias para não rachar a oposição, mas dessa feita promete ir em frente.

Comendo chucrute
Enquanto isso o senador Sérgio Petecão (PSD) está na Alemanha comendo chucrute e tomando a cerveja mais famosa do mundo. Diz que é candidato ao governo até por cima da pausada e que se dane a oposição e seus dogmas de candidatura única a governador.

Estratégia errada
A oposição se arrependeu de propor um pacto de governabilidade ao Tião Viana. Esperavam seus dirigentes um debate intenso e como o governador não deu bola o plano fracassou.

Verdadeira intervenção
Foi uma decisão sensata do Tião Viana, aquilo não era “pacto”, era uma intervenção.

É improvável
É possível, mas improvável que o projeto do deputado Gilberto Diniz (PTdoB), que acaba a pensão de ex-governador seja votado até quinta-feira, última sessão antes do recesso.

Basta, urgente!
Ou o governador Tião Viana chama seus secretários e coloca as coisas nos eixos ou terá mais problemas com os deputados. Tem secretário que não recebe deputado, quando recebe é de cara feia e usa a máquina da secretaria para fazer campanha. Ainda é hora de conter isso.

Campeão da espinafração
Ninguém é mais espinafrado hoje pelos dirigentes da oposição que o ex-prefeito Tião Bocalon, por sua decisão de disputar o Senado. No entendimento dos dirigentes, isso só favorece a FPA. Atribuem esse fato à “ganância política” do seu principal conselheiro, o ex-prefeito Normando Sales. Acham que, se o Bocalon não ganhar estará sepultando de vez a sua carreira política.

Por Luis Carlos Moreira Jorge

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Acre

Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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