Acre
Novo estudo busca aprimorar detecção da doença da paca no Acre
Atualmente, o Acre registra cerca de 300 casos confirmados da doença.

Pesquisadores estudam doença da paca — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
Uma pesquisa inovadora está sendo feita no Acre para melhorar o diagnóstico Hidatidose Policística ou Equinococose Neotropical, conhecida popularmente como “doença da paca, infecção cuja maioria dos casos no Brasil ocorre na Região Amazônica.
Atualmente, o Acre registra cerca de 300 casos confirmados da doença. A pesquisa em andamento, uma colaboração entre a Universidade Federal do Acre (Ufac) e a Secretaria de Saúde, busca desenvolver métodos de diagnóstico mais eficazes e estratégias de prevenção.
“O estudo foca em entender o ciclo de transmissão e a epidemiologia da hidatidose, além de padronizar uma técnica de diagnóstico molecular”, afirma Leandro Siqueira, pesquisador da Fiocruz que atua no projeto.
O que é a doença da paca?
A Hidatidose é causada pelo parasita Echinococcus granulosus, que pode afetar tanto humanos quanto animais. Segundo Siqueira o parasita se aloja principalmente no fígado, formando cistos que podem causar complicações sérias.
“A doença é comum em áreas rurais, mas também pode afetar moradores urbanos que visitam o campo”, destacou.
A transmissão da hidatidose ocorre quando as vísceras de um animal contaminado não são descartados corretamente. Isso permite que cães e outros animais domésticos se contaminem, liberando os ovos do parasita nas fezes.
“Esses ovos podem contaminar água, alimentos e até as mãos das crianças, levando à infecção em humanos”, explica o pesquisador.
Os sintomas variam de dor abdominal a problemas mais graves, como aumento do fígado e icterícia, ou seja a pele e os olhos ganham um tom amarelado.

Ciclo de transmissão da doença da paca — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
Conscientização
Além da pesquisa, a equipe também trabalha na educação em saúde das comunidades rurais. Alana Costa, estudante de Medicina Veterinária e bolsista do projeto, ressalta a importância dessa ação
“Muitas pessoas não têm consciência do risco que correm e da possibilidade de transmissão para seus cães. Nossas atividades educativas são essenciais para espalhar esse conhecimento”, disse.
Com foco inicial no Acre, os pesquisadores planejam expandir seus esforços para outros estados do Brasil, beneficiando comunidades vulneráveis.
“Ao começarmos aqui, onde a hidatidose é mais prevalente, podemos mostrar ao resto da região Norte e do país a importância de falar sobre essa doença negligenciada”, conclui.

Atualmente, o Acre registra cerca de 300 casos confirmados da doença. A pesquisa em andamento, uma colaboração entre a Universidade Federal do Acre (Ufac) e a Secretaria de Saúde. Foto: internet
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Acre
Rio Acre recua 10 centímetros, mas segue acima da cota de transbordamento em Rio Branco
Nível do rio marcou 14,30 metros às 15h; Defesa Civil mantém monitoramento devido à previsão de novas chuvas.

Foto: Sérgio Vale
O nível do Rio Acre apresentou recuo de 10 centímetros neste sábado, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco. Na última medição do dia, realizada às 15h, o manancial marcou 14,30 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.
De acordo com os dados oficiais, na primeira medição do dia, às 5h26, o rio registrava 13,73 metros, já acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Às 9h, o nível chegou a 14,00 metros, atingindo oficialmente a cota de transbordamento. Em seguida, às 12h, o Rio Acre subiu para 14,40 metros e, no início da tarde, recuou para 14,30 metros.
Apesar de não haver registro de chuva nas últimas 24 horas na capital — com índice de 0,00 milímetro —, o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, explicou que a elevação do nível do rio é consequência das fortes precipitações ocorridas nas regiões de cabeceiras e em municípios do interior do estado, cujas águas continuam chegando a Rio Branco.
Segundo Falcão, há previsão de novas chuvas tanto nas áreas de nascente do Rio Acre quanto na capital acreana, o que mantém os órgãos de monitoramento em estado de atenção.
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Acre
Moradores da Sapolândia começam a deixar suas casas por conta da cheia

Moradores do bairro Hélio Melo, conhecido como “Sapolândia”, em Rio Branco, começaram a deixar suas casas no início da tarde deste sábado (27), em razão da cheia do igarapé São Francisco que já começa a deslojar as famílias da região.
De acordo com a organização sem fins lucrativos Conexão do Bem, as famílias aguardaram durante a manhã por apoio da Defesa Civil. Diante da ausência de atendimento no período, os próprios moradores decidiram sair das residências por conta própria, como forma de evitar maiores prejuízos
A Defesa Civil informou que a previsão é de que o nível do Rio Acre e dos igarapés continue subindo neste domingo, o que pode agravar o cenário de inundação em áreas já atingidas da capital acreana. A situação segue em monitoramento.
VEJA O VÍDEO:
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Acre
Rio Acre segue em elevação e atinge 14,40 metros em Rio Branco
Nível do rio permanece acima da cota de transbordamento e aumenta risco de alagamentos na capital acreana.

Foto: Sérgio Vale

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