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Nova York: polícia procura pessoa que pode ter informação sobre ataque
Frank R. James, 62 anos, não é suspeito, mas “pessoa de interesse”
Por RTP* – Nova York
A polícia de Nova York informou que as investigações sobre o tiroteio, nessa terça-feira (12), em estação do metrô em Brooklyn, está focada em “uma pessoa” que pode ter informações. Os jornais nova-iorquinos informam que pelo menos 29 pessoas ficaram feridas.
As autoridades dizem que estão à procura de um homem identificado como Frank R. James, de 62 anos, que pode estar associado ao ataque, que ocorreu na estação de metrô da 36ª Rua.
O homem não é considerado suspeito, mas “pessoa de interesse”, o que significa que a polícia acredita que ele pode ter informações sobre o crime.
“Estamos apurando se esse homem tem alguma ligação com o tiroteio”, disse o chefe de investigadores do Departamento de Polícia, James Essig.
De acordo com o The New York Times, James tem moradias em Wisconsin e Filadélfia e teria publicado dezenas de vídeos nas redes sociais, nos últimos anos, com mensagens preconceituosas e críticas, nas quais é citado o prefeito de Nova York, Eric Adams.
Detalhes
Em entrevista nesta quarta-feira (13), a polícia deu detalhes sobre alguns momentos do ataque, acrescentando que o agressor foi visto quando detonava duas granadas de fumaça e disparava uma arma de fogo no metrô.
A polícia informou que o homem tinha uma pistola semiautomática Glock, 9 mm.
“Ele disparou a arma pelo menos 33 vezes, atingindo dez pessoas”, afirmou Essig. Sete homens e três mulheres foram baleados. Mais 13 pessoas “sofreram lesões relacionadas com a inalação de fumaça, queda ou ataque de pânico”, acrescentou. De acordo com o New York Post, houve 29 feridos.
“O homem então fugiu do local, e os detetives tentam encontrá-lo”, disse Essig.
Os investigadores encontraram a “pistola Glock, três carregadores estendidos pelo chão, um machado e uma série de potenciais dispositivos incendiários no local”.
Uma recompensa de US$ 50 mil está sendo oferecida por informações que levem à prisão do suspeito.
A polícia diz que o atirador tem cerca 1,65 metro de altura e cerca de 77 quilos. Vestia um colete de construção, moletom cinza com capuz e tinha uma máscara de gás. Não se conhece, por enquanto, as motivações para a ação.
O ataque ocorreu pouco antes das 8h30 de ontem, e as autoridades estimam que os ferimentos não sejam graves.
O comissário de polícia de Nova York, Keechant Sewell, destacou que o incidente “não está sendo tratado inicialmente como ato de terrorismo”.
As operações de investigação podem ter sido prejudicadas por uma falha no sistema de vigilância da rede de metrô. De acordo com o prefeito Eric Adams, “na estação, em particular, parecia haver algum tipo de mau funcionamento do sistema de câmaras”.
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Bolsonaro chega para ato por anistia no Rio de Janeiro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou para o ato em defesa da anistia para envolvidos no 8 de Janeiro, que acontece na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (16).
Ao som da música “Baile de favela”, o político foi anunciado pelo pastor Silas Malafaia enquanto cumprimentava o público presente.
Diversas autoridades, como os governadores Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Mauro Mendes (União), do Mato Grosso, estão na manifestação.
Ainda no início da manhã, Bolsonaro compartilhou uma foto nas redes sociais ao lado dos quatros governadores.
“Juntos pela anistia aos presos políticos!”, escreveu o ex-presidente na legenda da imagem publicada em seu perfil no X.
Outras personalidades, como o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), os filhos de Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o presidente do nacional do PL, Valdemar Costa Neto, também estão confirmados.
A manifestação acontece em meio à expectativa pelo julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que irá deliberar nos dias 25 e 26 de março se acata ou não a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado tramada após as eleições de 2022.
Bolsonaro é um dos 34 denunciados por estimular e realizar atos contra os Três Poderes e contra o Estado Democrático de Direito.
O STF já condenou 476 pessoas pelos atos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e vandalizadas.
Por: CNN BRASIL
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“Prometeram picanha e não tem nem ovo”, diz Tarcísio em ato com Bolsonaro
Em manifestação realizada na manhã deste domingo no Rio de Janeiro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), criticou a alta nos preços dos alimentos no Brasil e pediu anistia aos “inocentes que receberam penas desarrazoadas” por envolvimento nos atos de 8 de janeiro.
“Ninguém aguenta mais inflação. Porque tem um governo irresponsável que gasta mais do que deve. Ninguém aguenta mais o arroz caro, o feijão caro, a gasolina cara. O ovo caro! Prometeram picanha e não tem nem ovo”, afirmou Tarcísio.
O discurso foi feito em trio elétrico ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante manifestação em prol da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro. “A gente ‘tá’ aqui para pedir, para lutar, para mostrar que nós todos estamos juntos. Para exigir a anistia daqueles inocentes que receberam penas desarrazoadas.”
“O que eles fizeram? Usaram batom? Num país onde todo dia a gente assiste traficantes indo para a rua, onde os caras que assaltaram o Brasil, os caras que assaltaram a Petrobras, voltaram à cena do crime, voltaram para a política. Foram reabilitados. Está certo isso? Parece haver justiça nisso?”
“É correto que a gente garanta anistia daqueles inocentes que nada fizeram. E nós vamos lutar. Nós vamos garantir isso. Nós vamos garantir que esse projeto seja pautado, seja aprovado. E quero ver quem vai ter coragem de se opor. E podem ter certeza que nós vamos conseguir os votos”, acrescentou.
Tarcísio destacou ainda que “a gente precisa passar isso a limpo para que a gente tenha pacificação”.
O governador de São Paulo também criticou o fato de Bolsonaro ter se tornado inelegível pela Justiça. “Qual a razão de afastar Jair Messias Bolsonaro das urnas? É medo de perder a eleição, porque eles sabem que vão perder.”
“A gente sabe que nós vamos vencer. Nós vamos liberar essas pessoas. Nós vamos libertar o Brasil da esquerda, dessa esquerda que tanto maltrata o país”, finalizou Tarcísio.
Por: CNN BRASIL
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