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Brasil

No penúltimo pregão do ano, dólar cai a R$ 5,25, e Ibovespa tem alta

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No mercado à vista, o dólar recuou 0,63%, a R$ 5,2555 na venda
KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO-26/10;2022#

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,68%, a 110.399,53 pontos

O dólar se desvalorizou frente ao real nesta quarta-feira (28), depois de duas sessões consecutivas de alta, em movimentos pautados por articulações do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para a montagem do seu ministério, de dados do Caged mais fracos e, no cenário internacional, da flexibilização das restrições sanitárias contra a Covid-19 na China.

No mercado à vista, o dólar recuou 0,63%, fechando a R$ 5,2555 na venda. Já o Ibovespa fechou em alta, no penúltimo pregão ano, recuperando o patamar dos 110 mil pontos perdidos no começo do mês, tendo entre os destaques papéis que figuram entre os piores desempenhos da bolsa paulista em 2022.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,68%, indo a 110.399,53 pontos, segundo dados preliminares. O volume financeiro somava R$ 17 bilhões, novamente abaixo da média diária.

Em um dia de baixa liquidez no mercado, como é comum no fim do ano, o movimento do dólar acompanhou o exterior, mas também foi, segundo Evandro Caciano dos Santos, chefe de câmbio da Trace Finance, resultado do “fator Ptax”, que será fechada na quinta-feira (29).

“Estávamos há dois pregões seguidos de alta, e o que acontece é que é a proximidade da Ptax leva a uma briga constante no mercado por ajustes de posição. Então, acontece uma guerra entre compradores e comprados da moeda estrangeira, porque muitos contratos são delineados por esse dólar médio da Ptax do mês. Então, de olho nesse ajuste, esse fator foi o grande decisor nessa queda de hoje.”

O anúncio do restante dos nomes que vão chefiar as pastas do futuro governo está previsto para quinta-feira, e a expectativa é que, entre ele,s esteja a senadora Simone Tebet (MDB), que deve ficar a cargo do Ministério do Planejamento.

“Fernando Haddad disse que é bom ter ideias divergentes para governar melhor. E eu entendo que o mercado enxerga assim também. Por isso, a senadora é extremamente bem recebida. Ela era, dos candidatos, a aposta favorita do mercado. Então, ela fazer parte do governo dá um efeito positivo”, explica Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

O mercado também acompanhou dados de emprego, com o Brasil abrindo 135.495 vagas formais em novembro, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgado nesta quarta pelo Ministério do Trabalho e Previdência — um saldo menor que o esperado.

“O Caged mostra que muita gente que está fora do mercado de trabalho aceita entrar para ganhar menos. Isso, obviamente, não é bom e sugere um consumo ainda mais apertado em 2023. O indicador frustrou um pouco a expectativa, mas seguiu o ritmo de contratações. É um saldo positivo, mas parece que o ritmo muito positivo já ficou um pouco para trás”, diz Cruz.

No mercado internacional, a apreensão em relação aos efeitos da abrupta abertura da política sanitária chinesa se contrapõe ao otimismo em relação às perspectivas de crescimento da economia do país. Segundo especialistas de saúde internacionais, o vírus está se espalhando sem controle, o que pode impor um risco à atividade econômica.

Copyright © Thomson Reuters.

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Nova lei amplia acesso a cirurgia reparadora de mama e apoio psicológico no SUS

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Legislação sancionada por Lula garante procedimento para mutilações totais ou parciais, independente da causa, e estende cobertura a planos de saúde privados

Até então, a legislação previa essas operações no SUS apenas para casos relacionados ao tratamento de câncer. Foto: internet 

O governo federal sancionol a Lei 15.171/25, que amplia significativamente o acesso à cirurgia plástica reparadora de mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Publicada no Diário Oficial da União na sexta (18), a nova norma entra em vigor em quatro meses e representa um avanço nos direitos das mulheres com mutilação mamária.

Ampliação de direitos

Antes restrita apenas a casos decorrentes de tratamento contra o câncer, a legislação agora garante a reconstrução mamária no SUS para mutilações totais ou parciais, independentemente da causa. A lei também assegura acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado no sistema público de saúde.

Impacto nos planos de saúde

A nova legislação também atinge os planos de saúde privados, que agora são obrigados a cobrir:

  • Cirurgias reparadoras nos mesmos moldes do SUS

  • Reconstrução imediata ou simultânea em casos de mutilação cirúrgica (exceto quando houver contraindicação médica)

Tramitação

Originado no PL 2291/23 da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), o projeto altera duas leis importantes:

  1. Lei 9.797/99 (sobre reconstrução mamária pós-câncer no SUS)

  2. Lei 9.656/98 (que regulamenta planos privados de saúde)

A proposta foi aprovada sem vetos após passar por Senado e Câmara dos Deputados, representando uma vitória para os direitos das mulheres no sistema de saúde brasileiro.

Destaques da Lei:
  • Cobertura ampliada para qualquer tipo de mutilação mamária
  • Garantia de suporte psicológico pelo SUS
  • Obrigatoriedade para planos de saúde privados
  • Entrada em vigor em 4 meses
  • Aprovação sem vetos presidenciais

Especialistas em saúde feminina comemoram a medida, que deve beneficiar milhares de mulheres em todo o país, especialmente vítimas de outras condições médicas além do câncer que resultem em mutilações mamárias.

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Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 33 milhões

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

As seis dezenas do concurso 2.891 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 33 milhões.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.

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Justiça Federal torna réu suposto mandante da morte de Bruno Pereira e Dom Phillips

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Rubén Dario Villar, o “Colômbia”, é acusado de liderar esquema de pesca ilegal e tráfico na tríplice fronteira. Ele é o nono denunciado pelo duplo homicídio no Vale do Javari.

A Justiça Federal do Amazonas aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e tornou réu Rubén Dario Villar, conhecido como “Colômbia”, apontado como o mandante do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorrido em 2022, no Vale do Javari. De nacionalidade peruana, Colômbia já havia sido indiciado pela Polícia Federal no fim do ano passado e está preso preventivamente.

Segundo o MPF, o acusado é o líder de uma quadrilha envolvida com pesca ilegal e tráfico de drogas na região da tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. Ele também responde a outros processos por uso de documentos falsos.

A denúncia foi apresentada pelo procurador da República Guilherme Leal, com apoio do Grupo de Apoio ao Tribunal do Júri (GATJ). A investigação aponta que Bruno e Dom foram assassinados por atuarem em defesa de comunidades indígenas e promoverem ações de educação ambiental que contrariavam interesses de grupos criminosos da região.

Com a nova decisão, Colômbia se torna o nono réu no processo. Em 2022, três homens — Amarildo da Costa Oliveira (Pelado), Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima (Pelado da Dinha) — foram denunciados como os executores do duplo homicídio e da ocultação dos corpos. Em junho de 2024, outras cinco pessoas também viraram rés por participação na ocultação dos cadáveres.

O MPF solicitou que os três principais acusados sejam julgados por júri popular. A Justiça Federal atendeu ao pedido, mas o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) excluiu Oseney da pronúncia. O Ministério Público recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) na tentativa de reverter a decisão.

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