Acre
No Ministério das Cidades, Cameli alerta prefeitos para cumprimento de prazos
Na capital da República desde o início da semana para participarem da 17º Marcha dos Prefeitos, os gestores acreanos se encontraram na tarde desta quarta-feira (14) com o ministro das Cidades, Gilberto Occhi.
A reunião foi agendada pelo gabinete do deputado federal Gladson Cameli (PP), que, junto dos prefeitos, pediu a aceleração da liberação de recursos inseridos no restos a pagar do Orçamento da União, e alertar os prefeitos para os prazos no início das obras por conta das restrições em ano de eleições.
Estavam no encontro os prefeitos de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT), Epitaciolândia, André Hassem (PSDB), Brasileia, Everaldo Gomes (PMDB), Santa Rosa do Purus, Rivelino (PSDB), Manoel Urbano, Alê Araújo (DEM), Plácido de Castro, Roney Firmino (PSB), Sena Madureira, Mano Rufino (PR), Porto Acre, Carlinhos da Saúde (PSDB), Acrelândia, Jonas da Farmácia (Pros) e Bujari, Tonheiro (PT).
Apesar de muitos convênios entre o ministério e as prefeituras terem recursos assegurados no Orçamento, a burocracia acaba por emperrar a execução de obras importantes nas cidades. A principal reivindicação foi justamente a agilidade nesta liberação. Uma das preocupações é por conta das restrições impostas pela legislação em ano eleitoral para a transferência de verbas.
Uma das sugestões apresentadas é que os prefeitos procurem a Caixa Econômica Federal (CEF) para que acelere as medições das obras e a consequente garantia da liberação dos convênios. No encontro, tanto o ministro Occhi quanto Cameli asseguraram aos prefeitos o compromisso de atuarem para que os entraves burocráticos não inviabilizem suas gestões em 2014.
“Desde o início do meu mandato tenho tido como bandeira principal ajudar nossos prefeitos que passam por tantas dificuldades, e isso eu faço sem olhar a carteira de filiação deles. O nosso compromisso acima de tudo, é com a sociedade acreana, e se não estivermos unidos nesta ação de bater na porta dos ministérios fica impossível administrar os municípios”, destaca Cameli.
Ainda no ministério, o parlamentar aproveitou para cobrar a liberação e o empenho do credito extra no valor de R$ 4 milhões já indicados por ele para a construção de calçadas nos municípios acreanos. Entre as cidades beneficiadas estão Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Tarauacá, Brasileia, Porto Walter, Bujari, Marechal Thaumaturgo, Epitaciolândia, Rodrigues Alves e Assis Brasil.
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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo
Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital
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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

Foto: Pedro Devani
Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.
O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.
O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.
O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.
Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.
Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.
Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.
Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.
Fonte: Prefeitura de Rio Branco
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Prefeitura de Rio Branco reforça ações de emergência
A Prefeitura de Rio Branco mobilizou, nas primeiras horas deste sábado (27), uma força-tarefa para atendimento às famílias afetadas pelas fortes chuvas registradas nas últimas 48 horas na capital.
O volume acumulado de água fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade, atingindo diversas áreas urbanas.
Diante da situação, o prefeito Tião Bocalom convocou uma reunião de emergência em seu gabinete, reunindo todos os secretários municipais para alinhar ações imediatas de resposta e assistência.
Logo após o encontro, o prefeito visitou a Escola Álvaro Vieira da Rocha, no bairro Conquista, onde 10 famílias — totalizando 36 pessoas — já estão abrigadas pela Defesa Civil Municipal e pela Secretaria de Assistência Social.
Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências.
“Não é com prazer, é com tristeza. Mas fazer o quê? Infelizmente, as chuvas chegaram e as inundações começaram a aparecer. Desde ontem, nossas equipes da Defesa Civil, apoiadas por todas as secretarias, estão em campo até duas horas da manhã para retirar famílias. Aqui nesta escola estão 10 famílias, 36 pessoas, e estamos tomando todas as providências possíveis. A prefeitura está fazendo a sua parte, como sempre fizemos, junto ao governo do Estado e à Defesa Civil. Tanto é que em 2021 ganhamos o prêmio de melhor acolhimento da Defesa Civil Nacional. Fazemos tudo com dor no coração, porque sabemos o quanto é difícil para as famílias, mas seguimos firmes para garantir apoio a quem mais precisa.” ressaltou o prefeito de Río Branco
Após visitar as famílias abrigadas, o gestor seguiu para o Parque de Exposições, onde equipes já iniciam a preparação para novas ações de acolhimento e prevenção, caso o nível das águas continue subindo.
A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas.













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