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Cotidiano

No Acre, queda no número de mortes violentas intencionais passa dos 35% nos últimos nove meses

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Com o melhor desempenho desde 2011, o Acre registrou, durante os últimos nove meses, uma redução de 35,1% nas mortes violentas intencionais (MVI), que abrange homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais. A informação foi repassada pela segurança pública nesta sexta-feira (01).  Na prática, esses números positivos resultaram no total de 85 vidas salvas, comparando-se o período de janeiro a setembro dos anos de 2020 e 2021.

A evolução dos bons resultados fica mais evidenciada quando se compara às médias mensais de MVIs no ano de 2018 (34,66 registros) com a do ano de 2021 (17,44 registros). As estatísticas mostram uma queda de quase 50 pontos percentuais. Os dados são do Observatório de Análise Criminal do Ministério Público Estadual, divulgados nesta sexta-feira, 1.

Comparando-se, ainda, com os números de 2018, os dados estatísticos apontam que, de 01/01/2018 a 30/09/2018, foram registradas 336 mortes violentas intencionais no Acre, enquanto no período de 01/01/2021 a 30/09/2021, esse número caiu para 157 MVIs, alcançando uma redução de 53,27% e, na prática, 179 vidas poupadas no estado.

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Paulo Cézar Rocha dos Santos, a retomada do pulso forte do Estado contra a criminalidade, a partir de 1º de janeiro de 2019, sustentada pelos pilares estratégicos da imposição da disciplina e procedimentos padrões operacionais nos Sistemas Prisional e Socioeducativo, da priorização do combate aos crimes transfronteiriços e da integração das ações das forças estaduais e federais para o combate às organizações criminosas, justifica os índices alcançados nesses últimos dois anos.

Ainda no que diz respeito ao enfrentamento direto aos crimes, Paulo Cézar Rocha dos Santos também faz questão de ressaltar o aumento de elucidação de delitos contra a vida e a ampliação do número de operações realizadas contra as organizações criminosas na capital e interior, por parte da Polícia Civil.

No mesmo diapasão, ele acrescenta a implantação, pela Polícia Militar, da estratégia do policiamento orientado para o problema, o que determinou, significativamente, o número de apreensões de armas e veículos, oriundos de roubos e furtos, e prisões de indivíduos em conflito com a lei.

Nesse sentido, o titular da Sejusp assevera a relevância do sistema socioeducativo no combate à criminalidade, a partir da redução da população socioeducanda (de 610, em janeiro de 2019, para 270, no início de 2021) e da expressiva queda da reincidência (queda de 39% para 10%). “Ações concretas e pedagógicas foram fatores determinantes para o alcance dessas metas”, completou o secretário.

Não menos importante, o titular da Sejusp aponta as parcerias institucionais como fator preponderante no alcance dos índices promissores ora mostrados. Nesse sentido, ele destaca a criação e instalação da Vara de Delitos de Organizações Criminosas, por parte do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), bem como os julgados, no âmbito do 2º Grau de Jurisdição, do Poder Judiciário acreano.

No mesmo contexto, o titular da pasta assevera que “se faz necessário reconhecer a contribuição do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Acre e das metas operacionais das Forças de Segurança”.

Por todos esses fatores, segundo o secretário, forçou-se um inevitável recuo das ações das organizações criminosas no território acreano, enfraquecidas, inclusive no que diz respeito à comunicação entre chefias nos presídios e nas ruas.

Ao final da análise de resultados, Paulo Cézar apontou “a atuação integral, doada ao Estado, de cada operador do Sistema Integrado de Justiça e Segurança Pública, sem o qual tal redução não seria alcançada, pois este repousa neste contexto acima de qualquer estratégia”, avaliou.

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Cotidiano

Preço do tomate subiu 4,32% em Rio Branco, aponta boletim da Conab

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Por Wanglézio Braga – acremais

O preço do tomate apresentou uma alta de 4,32% em Rio Branco no mês de agosto, segundo o Boletim Hortigranjeiro do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), publicado em setembro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O estudo, que analisa a comercialização de produtos in natura nos entrepostos públicos do país, revelou que, enquanto outros produtos, como a alface, registraram queda de preço em diversas regiões, o tomate teve um aumento significativo na capital acreana.

Os dados foram coletados na CEASA de Rio Branco, e especialistas apontam que o aumento no preço do tomate pode estar diretamente relacionado às condições climáticas. A Conab destacou que fatores como clima seco e temperaturas elevadas aceleram a maturação do fruto, o que gera maior oferta no mercado. Em contrapartida, períodos de temperatura mais amena ou fria causam retenção dos frutos e uma consequente diminuição da oferta.

A dinâmica de oferta e demanda, segundo o boletim, é cíclica: após períodos de abundância e preços baixos, a escassez do produto em ponto de colheita pode provocar picos de alta nos preços, como o observado recentemente em Rio Branco.

O Boletim Hortigranjeiro monitora mensalmente as variações de preços nos entrepostos públicos e é considerado um dos principais indicadores da movimentação do mercado de hortigranjeiros no Brasil.

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TSE diz que 2,6 milhões de eleitores justificaram o voto pelo e-título no 1º turno

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Apesar de ter um padrão diferente, número representa aumento de 65,9% nas justificativas em relação às eleições gerais de 2022

A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, afirmou que mais de 2.604.123 milhões de eleitores justificaram o voto por meio do e-título. Com mais de 155 milhões de eleitores aptos a votar, 463.388 candidatos concorreram aos cargos de prefeito e vereador em 5.569 municípios. De acordo com o tribunal, 15 capitais terão segundo turno, marcado para o dia 27 de outubro.

A justificativa precisa ser apresentada pelo eleitor obrigado a votar que não comparecer às urnas. Apesar de ter um padrão diferente, a ministra comparou o número com o valor registrado nas eleições gerais, em 2022. Segundo ela, neste pleito, houve um aumento de 65,9% nas justificativas.

A ausência deve ser justificada tanto no primeiro quanto no segundo turno, se houver. Esse procedimento é voltado para eleitores brasileiros natos ou naturalizados, alfabetizados e com idades entre 18 e 70 anos, para quem o voto é obrigatório.

Segundo o TSE, o eleitor que estiver ausente no dia da votação deve, preferencialmente, justificar pelo aplicativo e-Título. O aplicativo utiliza geolocalização para verificar se o eleitor está fora de seu domicílio eleitoral. Outra opção é preencher o Requerimento de Justificativa Eleitoral e entregá-lo nos locais de votação fora da cidade do eleitor.

Inquéritos da PF

Durante o balanço, o TSE informou, ainda, que até as 19h30 deste domingo, a PF (Polícia Federal) instaurou 85 inquéritos e registrou 165 termos circunstanciado de ocorrência. Os principais crimes apurados foram propaganda irregular e compra de votos.

O Ministério da Justiça notificou, ainda, 2.618 crimes eleitorais e 515 prisões, sendo 22 de candidatos, durante o primeiro turno das eleições municipais. Das ocorrências, boca de urna somam os maiores flagrantes, alcançando 1.057.

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Maximo, candidato do PP é o vencedor das eleições 2024 em Porto Acre com 58,49% dos votos

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Maximo, candidato do PP, foi eleito prefeito de Porto Acre com X58,49% dos votos, neste domingo.

Ela conquistou 6.821 votos, superando os candidatos Zé Maria, do PODEMOS, Professora Keila, do PSDB e Gilcirley Rodrigues, do REPUBLICANOS.

No total, Porto Acre teve 12.129 votos, com 1,24% de votos em branco e um índice de abstenção de 2,61%, somando 11.661 eleitores aptos.

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