Acre
No Acre, quatro cidades decidem cancelar o carnaval este ano para conter gastos
Crise econômica, violência e regularização do orçamento são alguns dos motivos dos cancelamentos. Algumas cidades ainda devem definir evento.
G1/Acre
O carnaval começa no dia 9 de fevereiro e é uma das festas populares mais animadas do país. Porém, no Acre, pelo menos quatro municípios decidiram cancelar a festa: Capixaba, Epitaciolândia, Santa Rosa do Purus e Bujari.
Crise econômica, regularização do orçamento, violência e falta de verba são alguns dos motivos que levaram as administrações públicas a não promoverem a festa. Já outros sete municípios do estado ainda não definiram se fazem ou não a folia em 2018.
O G1 fez um levantamento das cidades do Acre onde o carnaval vai ser feito, onde não vai e que cidades ainda estão dicidindo.
Alto Acre
Assim como em 2017, a Prefeitura de Xapuri, no interior do estado, vai promover a festa na cidade este ano. Alarice Botelho, diretora de Cultura e Eventos da Fundação Municipal de Cultura e Desportos da cidade, diz que a festa só vai ser cancelada em uma eventual cheia do Rio Acre até o dia de início da festa. Mas adianta que a programação da festa ainda não foi decidida.
Em Brasileia, de acordo com a Secretaria de Comunicação do Município, o carnaval vai ser feito pela iniciativa privada, assim como ocorreu no ano passado. O motivo é o mesmo alegado em 2017, quando também foi encabeçado pela iniciativa privada: corte de gastos e crise financeira.
Epitaciolândia não vai ter carnaval. O secretário de Administração do município, José Menezes, explica que não existe o hábito de promover o carnaval na cidade porque em todos os anos a população vai para a cidade vizinha, Brasileia.
Já a Prefeitura de Assis Brasil informou que ainda não definiu se vai ou não promover a festa. Não há data para que a reunião aconteça.
Baixo Acre
Em Rio Branco, capital do estado, o carnaval vai ser feito nos bairros, cada um deles com organização independente, assim como em 2017. Entretanto, a Prefeitura informou que os locais da festa ainda não foram definidos.
No último dia 3, a Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (FGB) divulgou o edital para a escolha da Realeza do carnaval 2018, que abre a programação.
Ao contrário de 2017, quando o evento foi feito pela iniciativa privada por conta da crise econômica, que ocasionou na prisão do ex-prefeito, a gestão de Plácido de Castro vai promover o carnaval este ano. Entretanto, os detalhes ainda não foram definidos. Segundo a Prefeitura, a festa deve ser feita em parceria com a iniciativa privada.
A Prefeitura de Capixaba decidiu cancelar a festa para conter gastos e fechar o 1° semestre deste ano com saldo positivo. Em 2017, o evento foi realizado pelo Município, mas a festa foi em menor proporção do que de costume de acordo com a Prefeitura.
Em Bujari, o carnaval também não vai ser feito por não ser uma prática promovida pela Prefeitura há vários anos.
Assim como em 2017, o Carnaval em Senador Guiomard vai ser feito pela iniciativa privada. “O fato de ser 100% de iniciativa privada é justamente para contenção de gastos”, disse André Maia, prefeito do município.
Em Acrelândia, ainda não há uma definição se a festa vai acontecer. A decisão deve sair no fim deste mês. No ano passado, o Município optou por cancelar a festa para conter gastos.
A mesma situação ocorre em Porto Acre. A Prefeitura da cidade vai fazer uma reunião na próxima semana para decidir se promove a festa. Em 2017, não houve Carnaval em Porto Acre devido à falta de planejamento.
Vale do Juruá
A festa de Carnaval vai ser organizada pela iniciativa privada em Cruzeiro do Sul. A informação foi confirmada pela Prefeitura, que disse que vai entrar com parceria este ano.
Em 2017, a tradicional folia foi cancelada por conta da cheia histórica do Rio Juruá e a guerra entre facções criminosas no estado.
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Acre
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Acre
Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024
No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.
De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.
O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.
Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.
Sintomas
Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.
Transmissão
O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.
Tratamento
Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.
O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.
Prevenção
Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.
Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.
Fontes:
Ministério da Saúde. Saúde de A a Z
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Acre
Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco
O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.
No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.
“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.
O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.
“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”
O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.
“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”