Acre
No Acre, mais de 530 mil estão aptos a votar em 78 candidatos a prefeito e cerca de 2 mil vereadores neste domingo
Neste domingo (2) serão eleitos prefeitos e vereadores em todo o país. Foram 45 dias de campanha acirrada. Os candidatos intensificaram os serviços nos últimos dias com a finalidade de conquistar o voto, especialmente daqueles que se dizem indecisos ou que insistem em não mais participar do exercício da democracia em virtude do descontentamento com a classe política.
No Acre, 532.452 eleitores estão aptos a votar nas eleições deste ano, sendo 49% do sexo masculino e 51% do sexo feminino. Os eleitores de faixa etária entre 25 e 34 anos são maioria e correspondem a aproximadamente 25% do eleitorado.
O voto é facultativo para pessoas acima de 70 anos, que representam pouco mais de 5% dos acreanos. Os eleitores com menos de 18 anos não chegam a 3% do eleitorado do estado.
Do total de eleitores habilitados, 8% possuem ensino superior completo, 23% possuem ensino fundamental incompleto e 10% são analfabetos.
Dos 22 municípios do estado, seis terão a votação por biometria, seis com identificação mista (biometria e manual) e em dez municípios a identificação do eleitorado ocorrerá pelo método tradicional. Nos dois casos são necessários que os eleitores levem documento oficial com fotografia.
Candidatos
No Estado, são 78 candidatos a prefeitos, 78 a vice-prefeitos e 2.031 que concorrem a vaga de vereadores. Veja a relação do quantitativo de eleitores e candidatos por município.
Acrelândia:
Na cidade, 9.506 eleitores estão aptos a votar. No local, são cinco candidatos a prefeitos: Ariston de Souza (PSDB), Ederaldo Caetano (PSB), Djalma Pessoa (PP), Francisca Basilio (PRB) e Agrecino de Sousa (PDT).
Assis Brasil
No município de Assis Brasil, distante cerca de 330 quilômetros da capital, três candidatos concorrem à prefeitura: Jesus Pilique (PCdoB), Zum (PSDB) e Serjão (DEM). Na cidade, 5.505 eleitores estão aptos a irem às urnas.
Brasileia
Na cidade de Brasileia dois correm à vaga de prefeito. Fernanda Hassem (PT) e Manoel Prete (PSDB). Na cidade estão aptos 17.613 eleitores.
Bujari
No município de Bujari, seis concorrem à prefeitura: Clovis Melo (PT), Francisco Bessa (PMDB), Neto Padeiro (PSB), Padeira (PSB), Romualdo de Souza (PCdoB) e Maria Zilmar (PP). Na cidade são 7.888 eleitores.
Capixaba
No município de capixaba, cinco concorrem à prefeitura: Damião de Souza (PT), Lidia Franklim (PSB), Manoel Maia (DEM), Vareda (PR) e Zé Augusto (PP). No local são 7.882 eleitores.
Cruzeiro do Sul
A cidade de Cruzeiro do Sul é a segunda com o maior número de habitantes no Acre. A cidade possui três candidato a prefeito: Carla Ivante (PSB), Henrique Afonso (PSDB) e Ilderlei Cordeiro (PMDB). São 54.101 eleitores no local.
Epitaciolândia
Em Epitaciolândia são três candidatos a prefeito: Marcos Fernando (PT), Rosimari Ferreira (PSD) e Sebastião Flores (PSB). São 11.559 eleitores.
Feijó
Em Feijó são 19.739 eleitores e três concorrem a vaga de prefeito: Kiefer Roberto (PP), Mêrla Albququerque (PT) e Pele Campos (PMDB).
Jordão
Em Jordão são 4.724 eleitores e três concorrem a vaga de prefeito: Elson Farias (PCdoB), Esperedião Menezes (PMDB) e Francisco Turiano (PSDB).
Mândio Lima
Em Mâncio Lima são três candidatos a prefeito: Isaac Lima (PT), João de Deus (PEN) e Silene Siqueira (PP). No local são 11.981 eleitores.
Manoel Urbano
Em Manoel Urbano são quatro candidatos a prefeito: Izaute Barroso (PT), Kecio Almeida (PSDC), Pastor Aldemar (PSD) e José Altanízio (PMDB). No local são 6.711eleitores.
Marechal Thaumaturgo
Em Marechal Thaumaturgo são dois candidatos à prefeitura: Aldemir Lopes (PT) e Isaac Paixão (PMDB). No local são 9.458 eleitores.
Plácido de Castro
Na cidade de Plácido de Castro, distante 95 quilômetros de Rio Branco, quatro candidatos concorrem à prefeitura. São eles: Gedeon Sousa (PSDB), Camilo da Silva (PCdoB), Roney Firmino (PR) e Socorro Formiga (PMN). No local são 13.586 eleitores aptos à votação.
Porto Acre
Na cidade de Porto Acre, cidade distante 78 km da capital Rio Branco, quatro candidatos concorrem à prefeitura. São eles: Abílio Rodrigues (PMDB), Bene Damasceno (PROS), Daniel Nogueira (PP) e Zé Maria (PT). No local são 11.331 eleitores aptos à votação.
Porto Walter
No município de Porto Walter, distante 574 quilômetros da capital acreana, Rio Branco, dois concorrem à vaga de prefeito. São eles: Marcos Tavares (PT) e Zezinho Barbary (PMDB). No local são 5.884 eleitores aptos à votação.
Rio Branco
Na capital, são quatro candidatos que concorrem à prefeitura. São eles: Marcus Alexandre (PT), Eliane Sinhasique (MPDB), Raimundo Vaz (PR) e Carlos Gomes (Rede Sustentabilidade). São 241.196 eleitores aptos à votação.
Rodrigues Alves
Em Rodrigues Alves três concorrem à vaga de prefeito. São eles: Jailson Eugenio (PSOL), José Marcio (PROS) e Sebastião Correia (PMDB). No local são 11.062 eleitores aptos à votação.
Santa Rosa do Purus
Em Santa Rosa do Purus, em um dos municípios mais distantes do Acre, cinco concorrem à vaga de prefeito. São eles: Assis Moura (PRP), Edise Veríssimo (PT), Paulo Lopes (PSD), Rivelino Mota (PR) e Valdemar Moura (PP). No local são 3.157 eleitores.
Senador Guiomard
Em Senador Guiomard são quatro candidatos: André Maia (PSD), Branca Menezes (PSDB), Jorge Catalan (PP) e José Claudinei (PRB). No local são 16.206 eleitores.
Sena Madureira
Em Sena Madureira quatro candidatos concorrem à vaga de prefeito. São eles: Mano Rufino (PSB), Carlos Vale (DEM), Mazinho Serafim (PMDB) e Toinha Vieira (PSDB). No local são 27.557 eleitores aptos à votação.
Tarauacá
Em Tarauacá três candidatos concorrem a prefeito. São eles: Marilete Vitorino (PSD), Rodrigo Damasceno (PT) e Teca Torquato (PR). No local são 24.900 eleitores.
Xapuri
Em Xapuri, quatro concorrem à vaga de prefeito. São eles: Ailson Magalhães (DEM), Bira (PT), Erivelton Soares (PMDB) e Vanderley Viana (PROS). No local são 10.906 eleitores aptos a votar.
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Acre
Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira
De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada
Saimo Martins
A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.
A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.
Déficit de servidores e violações de direitos básicos
De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.
Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.
Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação
O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).
O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.
Decisão determina ações imediatas
Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.
Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.
O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.
A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.
O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.
“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.
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Acre
Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU
Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada
O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.
O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.
Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.
Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.
A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada
O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.
O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.
Distribuição por pasta ministerial
- Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
- Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
- Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
- DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
- Integração Regional: 11 obras
- Esporte: 9 obras
Impactos diretos
- Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
- Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
- Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
- Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
- Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros
Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.
As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.
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Acre
Prefeito de Rio Branco anuncia Natal com árvore maior, drone show e iluminação em LED em todas as regionais
Tião Bocalom apresentou as novidades do “Acender das Luzes do Natal de Vida, Esperança e Dignidade 2025” e garantiu decoração em bairros e programação cultural intensa, com Festival de Drones marcado para 20 de dezembro

Bocalom também adiantou que o município prepara atividades especiais para o Réveillon, mantendo o padrão dos anos anteriores. Foto: captada
O prefeito Tião Bocalom apresentou, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (5) na Praça da Revolução, as principais novidades da decoração e programação natalina de Rio Branco para 2025. Com o tema “Natal de Vida, Esperança e Dignidade”, o evento trará iluminação em LED e uma árvore de Natal 4 metros maior que a do ano passado.
— Agora trabalhando com muito LED. A nossa árvore de Natal esse ano tem 4 metros a mais do que o ano passado. A população vai ver, vai ficar muito bonito — afirmou Bocalom.
A iluminação não se restringirá ao Centro: todas as dez regionais da cidade receberão itens decorativos reutilizados de anos anteriores, e avenidas importantes serão embelezadas com novos equipamentos. O prefeito relacionou o investimento ao espírito natalino e ao compromisso da gestão com a população.
A programação cultural prevê cantatas, corais locais, artistas regionais e, como ponto alto, o Festival de Drones, marcado para o dia 20 de dezembro.
— Eu prefiro gastar o dinheiro com o Festival de Drones, que tem o quê? 3, 4 anos que o mundo conheceu esse trabalho, do que gastar com um artista só que sempre está vindo aqui para o Acre levando o nosso dinheiro embora — declarou Bocalom.
As luzes natalinas permanecerão acesas até 10 de janeiro, e o município prepara também atividades especiais para o Réveillon. Sobre o transporte público durante o período festivo, o prefeito adiantou que a gestão divulgará em breve os detalhes para garantir mobilidade e segurança.

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