Acre
No AC, Dnit diz que está ‘preparado’ caso a BR seja alagada pelo Madeira
Dnit afirma que empresas de manutenção já foram contratadas para a BR.
Superintendente crê em cheia com menor ‘proporção’ que a de 2014.
G1
O superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Rondônia e Acre, Fabiano Cunha, afirmou, nesta terça-feira (20) durante coletiva em Rio Branco, que o órgão está preparado para uma possível cheia do Rio Madeira, que no início do ano passado deixou trechos da BR-364 alagados e o estado acreano isolado por via terrestre. De acordo com a Defesa Civil Estadual, as águas do Madeira marcam 14,38 metros nesta terça-feira. A cota de alerta é 16,68 metros.
Segundo o superintendente, existe um monitoramento constante da situação do rio e diversas ações já foram estudadas para gerenciar uma possibilidade de uma enchente, como a contratação de empresas de manutenção. No entanto, o Dnit acredita que a quantidade de chuvas em 2014 foi atípica e que, neste ano, não deve se repetir.
“No ano passado, as chuvas foram históricas e não vão se repetir esse ano. Pode ser que haja alagação, mas nós do Dnit estamos preparados para enfrentar imediatamente e responder qualquer necessidade de ação emergencial. Temos empresas de manutenção em todo o trecho, com pessoal e equipamentos mobilizados”, diz.
Com isso, Cunha acredita que a possibilidade de uma cheia do Rio Madeira semelhante a do ano passado é pequena. “Tudo que era possível fazer em termos de restauração da rodovia foi feito. A possibilidade de cheia existe em menor escala, segundo os órgãos que fazem controle e gerenciamento da questão hidrológica”, afirma.
Outra medida adotada este ano, segundo o superintendente, é a sinalização da BR-364, para facilitar o trajeto, caso as águas ultrapassem o nível da pista. “Temos um projeto de sinalização emergencial implantado. O trabalho em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, governo do Acre, Defesa Civil de Rondônia e Acre tem sido afinado ao longo desse tempo. Estamos preparados para enfrentar a crise. A população pode continuar tranquila, que estamos a postos para garantir a trafegabilidade e segurança do usuário”, acrescenta.
Segundo o coordenador da Defesa Civil do Acre, coronel Carlos Batista, um plano de contingência já foi elaborado e que o governo também está mobilizado para atuar, tanto para inundação da rodovia quanto no risco de erosão e danificação da pista.
“A BR ficou mais de 60 dias saturada por água, no ano passado, e claro que isso deu problema na base da rodovia. Nesse ano, o nível do rio continua subindo e existe a possibilidade de ocorrer uma nova cheia. Por isso, o estado já mobilizou os órgãos setoriais de Defesa Civil para dar uma resposta tanto numa situação de inundação da BR quanto de rompimento pela erosão. Estamos preparados”, finaliza.
Cheia história do Madeira e isolamento do Acre
Em 2014, o Rio Madeira registrou sua cheia história, atingindo a marca de 19,74 metros. Por isso, o Acre ficou isolado via terrestre, uma vez que a BR-364 é o único acesso para os outros estados do país. Em abril daquele ano, o governo acreano chegou a decretar calamidade pública.
Na época, os acreanos enfrentaram o racionamento de diversos alimentos nas prateleiras, além de gás de cozinha e combustíveis, o que gerou grandes filas de veículos nos postos.
Já no dia 8 de janeiro deste ano, o governo do estado se reuniu com representantes do Ministério da Integração Nacional para debater a criação de um plano de contingência para uma possível nova enchente.
Na ocasião, o meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Luis Alves, disse que a expectativa é que não ocorra este ano uma cheia na mesma proporção da anterior. “Aguardamos uma nova cheia, mas não com a mesma magnitude do ano passado”, falou.
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Acre
Prefeitos de Assis Brasil e Jordão discutem soluções para destinação do lixo com Bocalom
Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades
Com Ascom
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, recebeu, em seu gabinete, nesta quinta-feira (30), os prefeitos Jerry Coreia, de Assis Brasil e Naudo Ribeiro, do município de Jordão. Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades. A iniciativa busca atender os municípios do Acre, especialmente os mais isolados, que enfrentam dificuldades na gestão de seus lixões a céu aberto.
Durante o encontro, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, destacou a urgência da solução, já que o município acumula mais de R$ 3 milhões em multas por conta de um lixão irregular. Assis Brasil produz cerca de 40 toneladas de resíduos sólidos por semana e pretende encaminhar parte desse volume para tratamento na Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre), em Rio Branco.
“A gente acredita que isso é uma solução não permanente, mas que tiraria os municípios que têm condições de chegar até a capital, neste momento da situação dramática que vive aí junto aos órgãos controladores. Aí vem a nossa gratidão ao prefeito Tião Bocalom pela forma que ele tem também priorizado olhando para os municípios do interior” , disse Jerry Correia.
Por outro lado, o município de Jordão, adotará um modelo diferente devido ao seu isolamento geográfico e às restrições ambientais. Como alternativa, Jordão pretende instalar uma Usina Termoplástica para reciclar até 80% de seus resíduos, transformando-os em materiais reutilizáveis, como meio-fio e tijolos.
“É uma solução mais rápida que a gente encontrou foi a termoplástico, uma usina que a gente está correndo atrás de instalar no município, para que a gente possa reciclar 80% do lixo do nosso município, podendo melhorar essa situação. Essa é a alternativa mais viável que tem para Jordão e a gente está buscando recurso para que a gente possa executar esse projeto e colocar em prática, mudando a realidade daquele município lá no meio da floresta amazônica, podendo ter aí o resíduo 80% reciclado”, explicou Naudo Ribeiro.
“Quando a gente criou o consórcio foi nesse sentido, no sentido de a gente facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios, não apenas de Rio Branco como nós temos hoje e é claro, eu imediatamente me dispus. A Prefeitura de Rio Branco está pronta para ajudar os nossos municípios a buscar soluções. Aí criamos o consórcio, graças a Deus está andando muito bem”, enfatizou Bocalom.
Uma reunião com os 13 prefeitos que compõem o consórcio está marcada para o final de fevereiro, onde serão discutidas novas estratégias para o gerenciamento de resíduos sólidos. Além disso, Bocalom mencionou que Rio Branco está investindo em uma usina própria para processar materiais recicláveis e produzir produtos termoplásticos, seguindo o modelo que foi observado em uma visita técnica realizada em Santa Catarina.
Veja vídeo:
“Nós vimos lá a indústria funcionando, realmente é uma alternativa muito boa, e que o município de Jordão, por exemplo, já vai adotar esse projeto aqui e Rio Branco também está comprando, com recursos próprios, uma usina pequena, que vai beneficiar a princípio aí alguma coisa em torno de três toneladas e meio/dia, para transformar o lixo reciclado. A gente vai aqui em Rio Branco receber lixo reciclado, para transformar também em produto termoplástico: pode ser um meio fio, um tijolinho para botar no chão. Tem o que você quiser fazer, o que manda é a forma que você manda fazer, porque o restante é só prensar e você ter o produto que você quiser”, concluiu.
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Acre
Saúde alerta sobre a importância da vacinação contra a COVID-19 após mortes no Juruá
A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19
A Secretaria Estadual de Saúde reforçou a importância da vacinação contra a COVID-19 após a confirmação de pelo menos sete mortes causadas pela doença na região do Vale do Juruá. Segundo Diane Carvalho, coordenadora regional de saúde, a equipe segue monitorando atentamente a situação local e orientando a população sobre medidas preventivas necessárias.
A vacinação tem mostrado resultados positivos na redução da transmissão e da gravidade da COVID-19. Carvalho destaca que, apesar do aumento de casos nesta temporada, o número de internações e agravamentos tem sido baixo, refletindo a adesão da população às vacinas.
O estado também se preparou para a temporada sazonal de síndromes gripais, com um dia específico de vacinação em outubro do ano passado, o que ajudou a manter os números confortáveis em comparação ao ano anterior. “É importante que as pessoas com comorbidades, como problemas cardíacos e pulmonares, continuem se protegendo, pois ainda estão em risco”, explica Carvalho.
Além da vacinação, recomendações incluem o uso de máscaras em locais públicos e a higienização frequente das mãos. A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19.
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Acre
Polícia Civil do Acre participa de curso de capelania e celebra formação do primeiro capelão da instituição
A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis
Nesta sexta-feira, 31, a Polícia Civil do Acre (PCAC) participou do curso de capelania promovido no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Rio Branco. Durante a solenidade, 39 formandos de diversas instituições receberam a certificação e a entrega das insígnias, que simbolizam o compromisso dos capelães em prestar assistência espiritual em diferentes contextos.
A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis.
Entre os formandos estava o agente de polícia Gesly Alves da Rocha, que se tornou o primeiro capelão da PCAC. “Esse é um momento histórico na minha vida, pois vejo um mover de Deus em direção às pessoas por meio de um amor genuíno pelo próximo. Encaro esse desafio como ímpar, pois irei levar mensagens de amor aos que mais precisam. Toda a equipe da nossa instituição estará disponível para oferecer apoio espiritual e emocional”, destacou o capelão.
O delegado Adjunto, Cleylton Videira, presente na solenidade, ressaltou a importância desse marco para a Polícia Civil: “A capelania traz um suporte essencial para nossos policiais, que lidam diariamente com desafios intensos. A nomeação do primeiro capelão da PCAC representa um avanço no cuidado com o bem-estar emocional e espiritual de nossos servidores e da população atendida pela instituição.”
O coronel e diretor do Ministério Pão Diário, responsável pelo curso, Ailton Bastos também enfatizou a relevância do apoio às capelanias em todo o Brasil. “O trabalho dos capelães é fundamental para fortalecer aqueles que enfrentam desafios físicos e emocionais. Nosso compromisso é continuar apoiando e capacitando esses profissionais, garantindo que mais instituições possam contar com esse suporte essencial”, afirmou.
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