Acre
No AC, 25 mil micro e pequenas empresas têm até julho para aderir ao eSocial
Existem mais de 14,2 mil Microempreendedores Individuais (MEIs), além de 9,4 mil micro empresas e mais 1,3 mil empresas de pequeno porte no acre.
Registro de informações de empregados será obrigatório a partir de 1º de julho. Entes públicos devem aderir a partir de 2019.

Micro e pequenas empresas do Acre passam a ser obrigadas a informar o e-Social a partir de julho (Foto: Thiago Oliveira/Agência Freelancer/Folhapress)
Por Iryá Rodrigues, G1 AC, Rio Branco
A partir de 1º julho, as mais de 25 mil micro e pequenas empresas vão ser obrigadas a repassar dados dos funcionários ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). A medida também vale para os Micro Empreendedores Individuais (MEIs).
Conforme o Sebrae Acre, no estado existem mais de 14,2 mil Microempreendedores Individuais (MEIs), além de 9,4 mil micro empresas e mais 1,3 mil empresas de pequeno porte.
Os microempreendedores individuais são as empresas com faturamento de até R$ 81 mil e demais exigências para enquadramento. Já as microempresas têm um faturamento igual ou menor a R$ 360 mil. As empresas de pequeno porte possuem faturamento de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões.
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Os empregadores devem enviar para o governo federal todas as informações fiscais, trabalhistas e previdenciárias por meio do sistema.
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Entre os dados que devem ser repassados estão vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicados de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e FGTS.
O uso do sistema já é obrigatório para as empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões e contratantes de trabalhadores domésticos, desde janeiro deste ano.
Os entes públicos só terão que aderir ao sistema a partir de 14 de janeiro de 2019. As empresas que não enviarem as informações ao governo federal estão sujeitas a aplicação de multas e outras sanções.
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Adolescente é baleado por criminosos em motocicleta no Segundo Distrito de Rio Branco
Um adolescente de 16 anos foi vítima de uma tentativa de homicídio na noite desta quinta-feira (24), na rua Baguari, no bairro Taquari, localizado no Segundo Distrito de Rio Branco (AC). O jovem foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta Honda de cor preta, que efetuaram vários disparos contra ele.
De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima caminhava pela via quando foi abordada pelos suspeitos. O garupa sacou uma arma de fogo e atirou diversas vezes. O adolescente foi atingido por dois tiros: um no joelho direito e outro que atravessou a região dos testículos e saiu pela coxa.
Mesmo ferido, o jovem conseguiu correr até a travessa Barra do Sol, onde pediu ajuda a amigos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado. Após os primeiros atendimentos, o estado de saúde foi estabilizado e ele foi encaminhado em estado grave ao Pronto-Socorro de Rio Branco.
Policiais militares estiveram no local do crime, colheram informações com testemunhas e realizaram buscas na região, mas até o momento ninguém foi preso.
A investigação preliminar está sendo conduzida pela Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil, e o caso será encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que ficará responsável por apurar a motivação e identificar os autores do ataque.
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Vídeo: Mulher é presa com 7 kg de droga escondidos em sacos de farinha em Cruzeiro do Sul
Ação do Núcleo de Investigação Criminal intercepta entorpecentes antes da distribuição; polícia aponta tentativa de camuflagem como parte de esquema maior
Uma operação realizada na manhã desta quinta-feira (24) pelo Núcleo de Investigação Criminal de Cruzeiro do Sul (NEIC/CZS) resultou na prisão em flagrante de uma mulher por tráfico de drogas. A suspeita foi surpreendida ao tentar enviar cerca de 7 quilos de entorpecentes ocultos dentro de sacos de farinha, em uma tentativa de driblar a fiscalização e facilitar a distribuição da droga na região.
A prisão foi fruto de um trabalho investigativo detalhado conduzido pela equipe do NEIC, que monitorava os passos da investigada há algum tempo. A estratégia adotada pela suspeita foi desvendada após análise minuciosa de informações, permitindo a interceptação do carregamento antes que chegasse ao destino final.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, a operação mostra a eficácia da atuação coordenada da polícia judiciária no enfrentamento ao crime organizado. “A atuação da polícia judiciária vai além da repressão imediata. Essa prisão mostra como o esforço contínuo da investigação pode impedir que drogas cheguem às ruas e fortaleçam redes criminosas”, destacou.
A mulher permanece presa, à disposição da Justiça, e responderá por tráfico de drogas. As investigações continuam com o objetivo de identificar outros envolvidos e desarticular toda a rota de transporte dos entorpecentes.
A operação reforça o compromisso das forças de segurança com a proteção da sociedade e o combate estruturado ao tráfico de drogas na região do Juruá.
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Câmara de Rio Branco aprova auxílio-aluguel social para mulheres vítimas de violência doméstica
Projeto de autoria do vereador Leôncio Castro (PSDB) prevê benefício de até R$ 1.000 por seis meses; votação no plenário ocorre na próxima terça-feira (29).
As comissões da Câmara Municipal de Rio Branco aprovaram, na manhã desta quinta-feira (24), o Projeto de Lei nº 10/2025, que cria um auxílio-aluguel social para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em situação de vulnerabilidade. A proposta, de autoria do vereador Leôncio Castro (PSDB), segue agora para votação em plenário na próxima terça-feira (29).
O valor do benefício será definido por um juiz como medida protetiva, com limite de R$ 1.000 mensais e duração máxima de seis meses, sem possibilidade de prorrogação. O relator do projeto, vereador Márcio Mustafá (PSDB), votou a favor, assim como os parlamentares Elzinha Mendonça (PP), André Kamai (PT), Zé Lopes (Republicanos), Bruno Moraes (PP), Aiache (PP), Matheus Paiva (União) e Lucilene Vale (PP). Não houve votos contrários.
Próximos passos
Se aprovado em plenário, o projeto será enviado para sanção do prefeito e deve beneficiar mulheres que precisam deixar suas residências para fugir de agressores, garantindo-lhes condições de recomeço longe do ciclo de violência. A iniciativa reforça políticas públicas já existentes, como a Lei Maria da Penha, e busca reduzir os riscos de feminicídio no município.
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