Acre
Nível do Rio Acre continua em queda e atinge 12,25 metros na capital
Foto: Jardy Lopes
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou na manhã desta quarta-feira (26) um novo boletim sobre o nível do Rio Acre, que segue em queda e registrou 12,25 metros, 20 centímetros a menos que a última medição realizada na terça-feira. O rio permanece abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros, e distante da cota de transbordo, fixada em 14 metros.
O boletim também apontou que, nas últimas 24 horas, a cidade registrou 39,50 mm de chuvas.
Apesar da vazante, as famílias desabrigadas continuam no Parque de Exposições Wildy Viana, no Segundo Distrito de Rio Branco. O coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, destacou que os abrigados só poderão retornar para suas casas quando todos os protocolos forem cumpridos, incluindo a exigência de que o nível do rio fique abaixo dos 10 metros.
Impacto da cheia em Rio Branco
De acordo com a Defesa Civil, a enchente deste ano afetou:
Mais de 8,6 mil famílias, totalizando 31.318 pessoas diretamente impactadas;
171 famílias em abrigos, correspondendo a cerca de 547 pessoas;
598 famílias desalojadas, que precisaram buscar abrigo em casas de parentes ou amigos;
19 comunidades rurais atingidas, sendo três delas isoladas, totalizando 2.198 famílias afetadas;
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O nível do rio Acre continua em vazante e mediu, às 6h00 deste sábado (29), 9,91m, a menor marca de todo o mês de março, em Rio Branco.
De acordo com a aferição feita pela Defesa Civi Municipal, a baixa no manancial na capital é de 81cm nas últimas 24 horas, visto que na primeira medição de sexta-feira (28), o rio Acre marcava 10,80m.
A aferição deste sábado (29) também demonstra que o nível do rio é o menor já registrado em março, pois a menor marca até então era do dia 1, quando o leito chegou a 11,31m.
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O governador Gladson Cameli (Progressistas) sancionou duas leis que visam restringir o uso de dispositivos eletrônicos em escolas e proibir a nomeação de condenados por violência doméstica para cargos públicos. As leis foram publicadas na noite de sexta-feira, 28, em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE).
A Lei nº 4.582, de autoria do deputado Pedro Longo, impõe a proibição do uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos pelos alunos do ensino fundamental e médio em escolas públicas e privadas do Acre. Segundo o texto, os aparelhos deverão ser armazenados em local apropriado durante todo o período escolar. A nova regra estabelece que as instituições de ensino implementem normas seguras para o armazenamento dos dispositivos e canais de comunicação eficientes com os pais.
Paralelamente, Cameli também promulgou a Lei nº 4.577, proposta pela deputada Michelle Melo, que veda a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica, familiar e crimes contra a dignidade sexual para cargos públicos, administrativos e políticos.
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Acre
Famílias desalojadas por enchente em Cruzeiro do Sul começam a retornar às casas na segunda-feira
Rio Juruá ainda está acima da cota de alerta; Defesa Civil fará vistoria para liberar moradias conforme segurança
A partir de segunda-feira (31), as famílias desabrigadas pelas enchentes do Rio Juruá em Cruzeiro do Sul começarão a ser levadas de volta para suas residências. A decisão foi anunciada pela Defesa Civil municipal após análise do nível do rio, que registrou 12,14 metros neste sábado (29) — acima da cota de alerta (11,80 m), mas ainda abaixo do limite de transbordamento (13 m).
Segundo José Lima, coordenador da Defesa Civil de Cruzeiro do Sul, as equipes farão vistorias nas moradias para verificar as condições de segurança. “Só liberaremos o retorno quando houver garantias. Algumas famílias podem precisar aguardar o rio baixar mais, dependendo da localização de suas casas”, explicou.
Atualmente, 152 pessoas de 32 famílias estão abrigadas em quatro escolas da cidade. O município segue monitorando o nível do Juruá, que deve continuar baixando nos próximos dias.
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