Brasil
Nicolás Maduro ameaça os Estados Unidos de “libertar” Porto Rico com a ajuda das tropas brasileiras
Além disso, referiu-se a Cuba e à Nicarágua como aliados militares

Depois que Nicolás Maduro assumiu o cargo como presidente reeleito da Venezuela, a tensão na região só aumentou. Primeiro foi com o que parecia ser uma tentativa de sequestro de María Corina Machado, depois com a tentativa de Edmundo González de entrar no país, para acabar com a crescente inimizade entre os Estados Unidos e a Venezuela.
Esta relação, que se agrava com o passar do tempo, culminou em algumas declarações mais do que controversas do líder venezuelano, onde garante que a sua vontade é “libertar Porto Rico” dos Estados Unidos.
Assim como no Norte eles têm uma agenda de colonização, nós temos uma agenda de libertação. E a agenda foi escrita para nós por Simón Bolívar, a liberdade de Porto Rico está pendente e vamos consegui-la, com as tropas do Brasil”, observou num dos seus últimos comícios.
Aliás, atreveu-se até a dizer algumas palavras em brasileiro: E Abreu de Lima vai para a frente. “Batalhão Abreu de Lima para libertar Porto Rico, o que você acha?”, deixando claras suas intenções.
Venezuela, Cuba e Nicarágua, dispostos a entrar em conflito
Como se não bastasse, Nicolás Maduro também se referiu aos seus aliados mais próximos na área, como Cuba e Nicarágua, dizendo que se uniriam militarmente para se defenderem de qualquer tentativa de ataque.
Estamos nos preparando junto com Cuba e Nicarágua e com nossos irmãos mais velhos no mundo para que se um dia tivermos que pegar em armas e defender o direito à paz e à soberania, lutemos na luta armada e vençamos novamente,” se destacou presidente Nicolás Maduro.
Não somos líderes mornos, somos a revolução bolivariana do século XXI. Se for por bons meios, por bons meios avançaremos. “Se for do jeito ruim, do jeito ruim também vamos vencê-los para que eles respeitem”, disse ele sobre o assunto.
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Brasil
Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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Brasil
PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Brasil
Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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