Brasil
Mutirão de renegociação de dívidas será na segunda quinzena de julho
Repactuação de dívidas deve prevenir superendividamento por consumo
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizará, na segunda quinzena de julho, o mutirão nacional de renegociação de dívidas para o pagamento de débitos de consumo. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, nesta quinta-feira (22), em Brasília.
Este será o primeiro dos mutirões que deverão ser periódicos, conforme previsto no decreto 11.567, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira (19). O decreto elevou o valor do mínimo da renda mensal existencial de R$ 303 para R$ 600 para superendividados, que são pessoas que não conseguem pagar suas dívidas e manter o mínimo para sobreviver.
O objetivo da medida é proteger esses consumidores superendividados para que não ocorra o comprometimento do mínimo necessário para o pagamento de despesas básicas, como água e luz.
Efeito positivo
Flávio Dino acredita que o decreto terá efeito positivo. “Com base no novo decreto editado pelo presidente Lula, achamos que o interesse dos superendividados em procurar os Procons e justiça vai ampliado”, afirmou. O Procon é um órgão público de defesa do consumidor, que integra um dos eixos do Sistema Nacional de Defesa Consumidor.
O ministro destacou, ainda, que as empresas credoras devem participar de mutirões de renegociação de dívidas organizados pela Senacon.
“A participação dos credores é obrigatória. Não é uma possibilidade, é uma obrigação. Os credores, uma vez convocados pela justiça ou pelo Procon, são obrigados a participar, sob pena de haver um arbitramento desse novo plano de pagamento, sempre preservando o mínimo existencial, que antes era de R$ 303 e, agora, é de R$ 600, melhorando, assim, a proteção aos direitos básicos dos cidadãos”, explicou.
Edição: Kleber Sampaio
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Trump: se Irã atacar, EUA revidará “em níveis nunca antes vistos”

Foto: Scott Olson/Getty Images
Após o governo iraniano ter alertado vários países sobre o risco de ajudar Israel na crise no Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que, no caso de qualquer ataque do país contra os EUA, as forças armadas norte-americanas vão revidar “em níveis nunca antes vistos”. A declaração foi feita neste domingo (15/6).
“Se formos atacados de qualquer forma pelo Irã, toda a força e poder das Forças Armadas dos EUA recairão sobre vocês em níveis nunca antes vistos”, disse o presidente norte-americano.
A declaração de Trump foi compartilhada nas redes sociais. Na publicação, o chefe da Casa Branca reforçou que os Estados Unidos “não tiveram nada a ver” com o ataque ao Irã na noite de sábado (14/6).
Ainda de acordo com o republicano, os EUA podem “facilmente” firmar um acordo entre Irã e Israel — que tinham começado a debater questões relacionadas a um pacto nuclear — e pôr fim ao que ele considerou um “conflito sangrento”.
Irã acredita no envolvimento dos EUA
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, disse desacreditar que os Estados Unidos não estariam envolvidos nos ataques israelenses contra o território iraniano.
Araqchi acusou o governo de Trump de apoiar as ofensivas de Israel. “É necessário que o governo dos EUA condene o ataque às instalações nucleares e se retire explicitamente deste conflito para provar suas próprias boas intenções”, ressaltou.
Fonte: Metrópoles
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Polícia Militar apreende 28 quilos de drogas dentro de isopor em Tefé após denúncia anônima
Material foi deixado na porta de uma loja no bairro Colônia Ventura e continha 20 tabletes de maconha tipo skunk; caso está sob investigação da Polícia Civil
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Mulher abandona bebê recém-nascido na porta de prédio público no Tocantins
Imagens mostram momento em que criança é deixada na entrada da Secretaria de Agricultura de Filadélfia; Polícia Civil investiga o caso sob sigilo
A Polícia Civil do Tocantins investiga o abandono de um bebê recém-nascido na frente do prédio da Secretaria Municipal de Agricultura, no município de Filadélfia, no norte do estado. O caso ocorreu na noite da última quinta-feira (12) e mobilizou autoridades locais.
Câmeras de segurança registraram o momento em que uma mulher desce de um veículo modelo Fiat Strada com a criança nos braços, atravessa a rua, a deixa na entrada do prédio e retorna rapidamente para o carro, que sai em seguida. A via estava deserta no momento da ação.
O bebê, com cerca de sete dias de vida, foi encontrado por um servidor da prefeitura que chegava ao local para guardar um veículo oficial. Ao ouvir o choro, ele acionou o vigia e a Polícia Militar. A criança estava enrolada em uma manta, usando um gorro, e foi deixada no chão.
Após o resgate, o recém-nascido foi levado para a maternidade de Araguaína, onde passou por avaliação médica no Pronto Atendimento Infantil (PAI). Em seguida, foi encaminhado a uma casa de abrigo e permanece sob os cuidados do Conselho Tutelar de Araguaína.
O caso foi registrado na 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Araguaína. A 34ª Delegacia de Polícia de Filadélfia instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do abandono. Por envolver uma criança, a investigação tramita em segredo de justiça.
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