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Músicas chiclete: neurocientista explica porque algumas músicas ficam na memória

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Porque ficamos quase que inconscientemente com algumas músicas na cabeça mesmo sem ter percebido? A ciência pode dar-nos a resposta para essas questões.

De acordo com o neurocientista Fabiano de Abreu, esse acontecimento é chamado formalmente de síndrome da canção presa, ou, informalmente, vermes de ouvido (earworms, em inglês).

“Como foi demonstrado, as músicas que geralmente ficam gravadas têm características comuns tais como: são mais rápidas, com uma melodia bastante genérica e fácil de lembrar, mas com alguns intervalos únicos, tais como saltos ou repetições que a distinguem das demais”, disse.

Segundo Fabiano, outro detalhe importante é que exatamente por terem essas características, as músicas chiclete passam mais vezes nas rádios e nos outros canais de mídia.

O Dr. Kelly Jakubowski, do Departamento de Música da Universidade de Durham comprovou em estudo científico que realmente existem tipos musicais mais suscetíveis a este acontecimento tais como o gênero pop e rap.

“Inclusive, esse tipo de estudos mostrou aos cientistas que análises deste gênero ajudam a compreender a forma como funcionam as redes cerebrais que estão envolvidas na percepção, memória, emoções e pensamento livre”, disse.

Srini Pillay, investigadora em Harvard também estudou o tema e concluiu que pessoas mais com TOC, ansiosas e estressadas têm mais probabilidade ao acontecimento; o seu cérebro estressado se agarra a uma ideia repetitiva e fica com ela. Além disso pessoas com formação musical podem ser mais suscetível a vermes de ouvido.

A Universidade Dartmouth levou a cabo um experimento social em que vários voluntários iriam ouvir uma música sem saber com antecedência qual seria. Os investigadores percebram que quando o ouvinte reconhecia a música, o córtex auditivo continuava a trabalhar, relembrando a melodia. Por outro lado, quando o ouvinte não conhecia a música, a mente do sujeito ficava vazia. Para ocupar esse espaço, o cérebro começava a repetir o que tinha acabado de ouvir.

O mecanismo exato que causa este fenômeno no cérebro ainda não foi totalmente descoberto, mas pode passar muito pela nossa evolução enquanto humanos. Mesmo antes da escrita tínhamos que passar informações adiante e as músicas eram um desses instrumentos para passar história e conhecimento.

“Alguns cientistas acreditam que o cérebro humano se tornou altamente propenso a gravar informações faladas ou cantadas e associar algumas palavras a sentimentos e emoções que vão mais tarde ativar memórias”, finalizou.


Sobre Fabiano de Abreu
 
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA), Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS.
Por: MF Press Global

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Brasil tem 1.942 cidades com risco de desastres ambientais

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Brasil tem 1.942 cidades com risco de desastres ambientais
Agência Brasil

Brasil tem 1.942 cidades com risco de desastres ambientais

Com a intensificação das mudanças climáticas provocadas pela ação humana no meio ambiente, têm aumentado os desastres ambientais e climáticos em todo o mundo, a exemplo do que ocorre no Rio Grande do Sul. No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros.

“O aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas vêm criando um cenário desafiador para todos os países, em especial para aqueles em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil”, diz o estudo do governo federal.

As áreas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional.

O levantamento publicado em abril deste ano refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo.

Com os novos dados, sistematizados até 2022, os estados com a maior proporção da população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Já as unidades da federação com a população mais protegida contra desastres são Distrito Federal (0,1%); Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%).

O estudo foi coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República. O levantamento foi solicitado pelo governo em razão das obras previstas para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país.

Populações pobres

As populações pobres são as mais prováveis de sofrerem com os desastres ambientais no Brasil, de acordo com a nota técnica do estudo.

“A urbanização rápida e muitas vezes desordenada, assim como a segregação sócio-territorial, têm levado as populações mais carentes a ocuparem locais inadequados, sujeitos a inundações, deslizamentos de terra e outras ameaças correlatas. Essas áreas são habitadas, de forma geral, por comunidades de baixa renda e que têm poucos recursos para se adaptarem ou se recuperarem dos impactos desses eventos, tornando-as mais vulneráveis a tais processos”, aponta o documento.

O levantamento ainda identificou os desastres ambientais no Brasil entre 1991 e 2022, quando foram registrados 23.611 eventos, 3.890 óbitos e 8,2 milhões de desalojados ou desabrigados decorrentes de inundações, enxurradas e deslizamentos de terra.

Recomendações

A nota técnica do estudo faz uma série de recomendações ao Poder Público para minimizar os danos dos desastres futuros, como a ampliação do monitoramento e sistemas de alertas para risco relativos a inundações, a atualização anual desses dados e a divulgação dessas informações para todas as instituições e órgãos que podem lidar com o tema.

“É fundamental promover ações governamentais coordenadas voltadas à gestão de riscos e prevenção de desastres”, diz o estudo, acrescentando que o Novo PAC pode ser uma oportunidade para melhorar a gestão de riscos e desastres no Brasil.

“[A nota técnica deve] subsidiar as listas dos municípios elegíveis para as seleções do Novo PAC em prevenção de risco: contenção de encostas, macrodrenagem, barragens de regularização de vazões e controle de cheias, e intervenções em cursos d’água”.

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Fonte: Nacional

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Rio Grande do Sul tem 82 trechos de estradas liberados

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Rio Grande do Sul tem 82 trechos de estradas liberados
Agência Brasil

Rio Grande do Sul tem 82 trechos de estradas liberados

O Ministério dos Transportes atualizou o quadro de estradas liberadas no Rio Grande do Sul. Boletim divulgado na noite de sexta-feira (17), registra a liberação de 82 trechos em 11 rodovias federais que cortam o estado. Segundo a pasta, 20 trechos estão em obras ou com serviços para liberação das pistas e cinco segmentos estão liberados somente para veículos de emergência.

O balanço atual aponta que 40 trechos em seis rodovias federais ainda estão com interdição total. Confira abaixo os trechos que ainda estão interditados:

  • Na BR-116, estão nessa situação os trechos do km 108; km 111; km 161; km 162; km 170; km 174; km 175; km 181; km 246; km 256; km 259; km 270 e km 166,8.
  • Na BR-287, continua interditado o trecho do km 312.
  • Na BR-290, os trechos dos km 83; km 86; km 92; km 94; km 96; km 97; km 98; km 115 e km 113.
  • Na BR-386 nos km 288; km 296; km 297; km 302; km 308; km 349; km 425 e km 440.
  • Na BR-448, os trechos no km 10 e km 10,1, e na BR-470, nos trechos km 178; km 192; km 188 ao km 190; e km 194 ao km 201.

Estão em interdição parcial nove trechos em seis rodovias federais. Na BR-116 no km 232 e no km 128,6; na BR-153, no trecho do km 412; na BR-290, no trecho do km 92; na BR-386, nos trechos dos km 350; km 372 e km 361; na BR-448, no trecho do km 22; e na BR-470, no trecho do km 262.

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Fonte: Nacional

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CCBB SP apresenta uma retrospectiva dos 90 anos de Léa Garcia

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CCBB SP apresenta uma retrospectiva dos 90 anos de Léa Garcia
Redação GPS

CCBB SP apresenta uma retrospectiva dos 90 anos de Léa Garcia

Um grande nome da dramaturgia brasileira morreu em agosto de 2023 e, para celebrar seu legado, uma retrospectiva dos 90 anos de Léa Garcia ficará em cartaz no CCBB de São Paulo de 25 de maio a 23 de junho.

A retrospectiva apresenta 15 longas protagonizados pela artista, dentre os quais ‘Orfeu Negro’, de Marcel Camus, pelo qual Léa foi indicada ao prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes, e que abre a mostra no dia 25/05, sábado, às 17h.

Baseado na peça de Vinícius de Moraes, o filme vencedor da Palma de Ouro em Cannes e ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro pela França, conta a trágica história romântica entre a jovem Eurídice e o motorista e músico Orfeu.

Com a curadoria de Leonardo Amaral e Ewerton Belico, a programação traz ainda os longas ‘Ganga Zumba’, de Cacá Diegues, ‘Compasso de Espera’, de Antunes Filho, ‘O Forte’ , de Olney São Paulo, ‘Feminino Plural’, de Vera de Figueiredo, ‘M8 – Quando a morte socorre a vida’, de Jeferson De, ‘Ladrões de Cinema’, de Fernando Coni Campos, ‘A Deusa Negra’, de Ola Balogun, ‘A noiva da cidade’, de Alex Viany, ‘Cruz e Souza – poeta do desterro’, de Sylvio Back, ‘Mulheres do Brasil’, de Malu di Martino, entre outros.

Além das projeções, a mostra também traz três sessões comentadas por pesquisadores, realizadores e realizadores que trabalharam com Léa Garcia, e que irão explorar a importância de sua trajetória e seu pioneirismo como protagonista negra no cinema brasileiro.

Serviço

Mostra de cinema ‘LÉA GARCIA – 90 ANOS’

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Período : 25 de maio a 23 de junho

Ingressos gratuitos , disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP

Classificação indicativa: de Livre a 16 anos (consultar programação)

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP

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Fonte: Nacional

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