fbpx
Conecte-se conosco

Acre

Município de Assis Brasil é condenado por não repassar a banco parcelas de empréstimo descontadas de servidora

Publicado

em

Comarca de Assis Brasil, cidade localizada na fronteira com o Peru - Foto: Divulgação

Comarca de Assis Brasil, cidade localizada na fronteira com o Peru – Foto: Divulgação

Devido à ação do Ente Público, o nome da funcionária foi negativado junto aos Órgãos de Proteção ao Crédito.

O Juizado Especial de Fazenda Pública da Comarca de Assis Brasil julgou procedente o processo n° 0500357-51.2012.8.01.0016, condenando o Município de Assis Brasil a pagar R$ 3 mil de indenização por danos morais à R. C. do N., em função do Ente Municipal não ter repassado à Caixa Econômica Federal (CEF) parcelas de empréstimo consignado, que foram descontadas do salário da servidora. Por causa da atitude do Município, o nome da funcionária foi negativado junto aos Órgãos de Proteção ao Crédito.

Na sentença, publicada na edição n°5.609 do Diário da Justiça Eletrônico, o Município ainda foi condenado nas seguintes obrigações de fazer: a) pagar todos os valores atrasados do empréstimo consignado da reclamante com a referida Instituição Financeira, no prazo de dez dias, sob pena de multa diária no valor de R$ 2 mil; b) efetuar o repasse mensal das parcelas do empréstimo que serão descontadas do pagamento da servidora, também, sob pena de multa diária no valor de R$2 mil, a ser convertido em favor da reclamante.

O juiz de Direito, Gustavo Sirena, que estava respondendo pela unidade judiciária, anotou na sentença que “O caso não é estranho nem único, na verdade já tramitou nesse juízo outros vários processos semelhantes. Com esse comportamento é de se assustar com o tamanho do descaso com o patrimônio público e o desrespeito com os servidores. O descaso da Prefeitura Municipal de Assis Brasil diante de uma situação de tamanha gravidade, pois a servidora efetuou um empréstimo consignado e a Prefeitura que realizou normalmente os descontos, mas não repassou para a Instituição Financeira em momento qual deveria tê-lo feito”.

Entenda o Caso

A reclamante entrou com pedido de reparação por danos materiais e morais contra o Município de Assis Brasil, alegando que em 2008 realizou empréstimo consignado na Caixa Econômica Federal, e “o órgão empregador efetuou normalmente o desconto do empréstimo, mas não realizou o repasse para a Instituição Financeira”.

Na inicial, a servidora relata que, quando a Caixa encaminhou para a reclamante um demonstrativo de dívidas e ônus, constavam 14 parcelas do empréstimo sem pagamento, em função deste débito o banco inscreveu o nome da reclamante no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Contudo, a requerente declarou que os valores das parcelas foram descontados do seu salário.

Em sua defesa, o Município de Assis Brasil pediu pelo indeferimento do pedido da servidora, argumentando ter realizado o repasse das parcelas, e que não existe dano moral a ser reparado, pois, “embora mencione a reclamante a possibilidade de seu nome ser negativado no SPC, não acosta documento a demonstra que tal situação se efetivou”.

Sentença

O juiz de Direito Gustavo Sirena, ao analisar os autos, entendeu que “a pretensão da parte autora deve prosperar, porquanto resta incontroverso que é servidora do Município de Assis Brasil e que fez um empréstimo consignado junto à Caixa Econômica Federal, conforme os contracheques juntados aos autos”.

Assim, o magistrado condenou o Município de Assis Brasil nas obrigações de fazer consistente com pagamento das parcelas atrasadas do empréstimo e que continue a realizar o repasse dos valores descontados do salário da servidora, além de condenar o reclamado a pagar R$ 3 mil de indenização por danos morais, “visto que ao não efetuar o repasse do empréstimo consignado o nome da reclamante foi inserido nos órgãos de proteção ao crédito e sofreu constrangimento ao realizar uma compra e ter sido negada pela suposta inadimplência”.

Comentários

Continue lendo

Acre

Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

Publicado

em

Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

Comentários

Continue lendo

Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

Publicado

em

Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

Comentários

Continue lendo

Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

Publicado

em

Por

O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

Comentários

Continue lendo