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Mulher é condenada a dez anos de prisão por tráfico de Maconha na fronteira

Por Kike Navala Periodista
Tribunal de Sentença Nº2 da Capital determina pena após prova contundente do envolvimento da acusada
O Tribunal de Sentença Nº2 da Capital Pandina condenou Rocío S.D.S., uma mulher de 25 anos, a uma pena de dez anos de prisão pelo crime de tráfico de substâncias controladas. A sentença foi proferida em uma audiência de procedimento abreviado realizada em 3 de janeiro. Rocío admitiu voluntariamente que possuía 126 gramas de maconha em um edifício em Cobija, onde também foram apreendidos projéteis de diferentes calibres e uma arma de fogo.
O procurador interino do departamento de Pando, Gunar David Zeballos, informou que, durante a audiência, o Ministério Público apresentou provas sólidas que implicavam diretamente a acusada no crime. Mesmo diante das evidências, Rocío optou por submeter-se a um procedimento abreviado, reconhecendo sua culpa. A autoridade jurisdicional emitiu a sentença de dez anos de prisão, a ser cumprida na prisão de Villa Busch.
“Esta é a primeira sentença nesta gestão. Na audiência de Processo Abreviado, realizada em 3 de janeiro, foi demonstrada de forma objetiva, com todas as provas obtidas e a fundamentação da procuradora atribuída ao caso, a prática do crime de tráfico, Art.48 da Lei 1008, e por posse ilícita de arma de fogo, impondo o Tribunal de Sentença Nº2 da capital uma pena privativa de liberdade de 10 anos”, explicou Zeballos.
A procuradora de Substâncias Controladas, Blanca Elena Ardaya, detalhou que o incidente ocorreu em 6 de abril de 2023, quando a Força Especial de Combate ao Crime realizou operações em diversos bairros da capital para capturar suspeitos envolvidos em homicídios e crimes relacionados a armas de fogo. Durante a operação, próximo ao bairro San Felipe, um homem em atitude suspeita foi detido, levando à descoberta do envolvimento de Rocío S.
O homem detido revelou a posse de um saquinho com uma substância com características de maconha em seu bolso. Ele afirmou que a droga pertencia a Rocío S., o que levou os policiais a realizar uma busca no prédio da acusada. Lá, foram encontradas diversas quantidades da substância, incluindo pacotes escondidos em locais inusitados, como dentro de um recipiente, acima de um balcão e em uma mochila rosa.
A busca revelou também a presença de projéteis de diferentes calibres e uma arma de fogo tipo espingarda, enrolada em uma colcha cor celeste. Os testes de campo realizados pela Força Especial de Combate ao Narcotráfico confirmaram a natureza da substância apreendida como maconha, totalizando 126 gramas.
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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco
Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia
Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.
Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.
“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.
Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.
De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.
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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco
Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio
O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.
De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.
A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.
Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.
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Polícia Civil detém suspeito pela morte do ativista cultural Moisés Alencastro em Rio Branco
A Polícia Civil do Acre (PC-AC) deteve um suspeito pela morte do ativista cultural, jornalista e colunista social Moisés Alencastro (foto), assassinado a facadas em seu apartamento, em Rio Branco. Durante a ação, os investigadores localizaram objetos pessoais da vítima na residência do suspeito, que teve o nome preservado para não comprometer o andamento das investigações.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que trabalha para concluir as oitivas até a manhã desta terça-feira, quando deverá se pronunciar oficialmente sobre o caso. Por enquanto, a Polícia Civil informou que não irá se manifestar para não interferir nas apurações.
O caso está sendo conduzido pelo delegado Alcino Júnior, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que trabalha com duas principais linhas de investigação: a primeira aponta para crime motivado por homofobia; a segunda considera a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte).
A perícia do Instituto Médico Legal (IML) realizada no apartamento da vítima e no veículo abandonado na estrada do Quixadá, encontrado com os pneus furados e o porta-malas aberto, pode ser determinante para esclarecer a dinâmica do crime. Dentro do carro, foram encontrados alguns pertences pessoais de Moisés.
Segundo o delegado, o estado em que o veículo foi localizado reforça, até o momento, a hipótese de latrocínio. “O modus operandi indica que o homicídio ocorreu primeiro e, em seguida, o autor teria se aproveitado da situação para subtrair os bens da vítima”, afirmou.
Os peritos não encontraram sinais de arrombamento no apartamento, o que indica que Moisés provavelmente conhecia o autor do crime. Vizinhos relataram à polícia que viram o carro da vítima deixando o estacionamento do condomínio por volta das 21h. O motorista, em atitude apressada, teria batido duas vezes no portão antes de fugir em rumo ignorado.
O corpo de Moisés Alencastro foi encontrado ao lado da cama, com diversas perfurações provocadas por faca, dentro do apartamento localizado no Condomínio Nehine, no bairro Morada do Sol.
A Polícia Civil recolheu material biológico e outros vestígios tanto no local do crime quanto no veículo abandonado em uma estrada vicinal na parte alta do bairro São Francisco. Exames genéticos e papiloscópicos foram realizados para auxiliar na reconstituição dos fatos e na identificação da autoria.
“Agora estamos buscando novas pistas no veículo abandonado na zona rural para esclarecer completamente o caso”, afirmou o delegado Sandro Martins.
As investigações seguem em andamento.
















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