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MPF instaura procedimento para apurar suposta tentativa de homicídio contra líder do povo Ashaninka, no Acre

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Benki Piyãko, fotografado na TI Kampa do Rio Amonea, é líder espritual e político dos ashaninka.
FOTO DE ANDRÉ DIB

Policial civil teria disparado tiros contra Benki Piyãko dentro de terra indígena

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento para apurar uma tentativa de homicídio que teria sido praticada pelo policial civil José Francisco Bezerra de Menezes contra o líder indígena Benki Piyãko, dentro da terra indígena Kampa, no município de Marechal Thaumaturgo, a cerca de 600 quilômetros da capital do Acre, Rio Branco.

Segundo o procurador da República Lucas Costa Almeida Dias, os fatos foram amplamente divulgados pela imprensa, inclusive com citações de que o policial civil teria “problemas com a etnia”.

Após sofrer ameaças na cidade de Marechal Thaumaturgo/AC, Benki Piyãko, liderança Ashaninka do Alto Juruá, fez denúncia em 2018 à polícia para relatar os riscos de violência que estava sofrendo, em razão de sua atuação como ativista ambiental, internacionalmente premiado e reconhecido, e liderança da Comunidade Ashaninka do Rio Amônia.

Como medida preliminar, o procurador, que atua no caso em substituição na Procuradoria da República no Município de Cruzeiro do Sul, determinou que a Polícia Civil seja oficiada para informar se já existe Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado para apurar eventuais responsabilidades do policial civil José Francisco Bezerra de Menezes.

A Coordenação Regional do Juruá, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), também deverá informar ao MPF se existe procedimento instaurado no órgão, destacando que medidas estão sendo adotadas para prevenir novos atentados e proteger o povo Ashaninka.

Após a coleta das informações preliminares, o MPF dará o encaminhamento cabível ao caso.

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Nos últimos seis anos, gestão de Gladson Cameli pagou mais de R$ 3 bilhões em dívidas de governos passados

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Um balanço feito pela Secretaria da Fazenda do Acre (Sefaz) aponta que foram pagos, durante as duas gestões do governador Gladson Cameli à frente do Executivo, R$ 3.360.258.968,56 de dívidas de contratações em operações de crédito e passivos acumulados em décadas por governos anteriores. Somente este ano, o valor pago foi de R$ 590.076.448,34.

Pagamento de dívidas de gestões anteriores ultrapassa R$ 3 bilhões. Foto: Pedro Devani/Secom

Este tem sido um dos principais desafios do governo para manter a saúde econômica do estado, uma vez que o não pagamento dessa dívida acarreta em inadimplência e bloqueio nas operações de créditos.

Os contratos referem-se a saldos de dívidas de empréstimos, financiamentos internos e contratos de refinanciamento com a União e com bancos credores, como Caixa Econômica Federal, Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e Banco do Brasil; além de contratos externos com os bancos Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).

Também entornam o saldo devedor, os parcelamentos e renegociações de dívidas de tributos, contribuições previdenciárias, sociais e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além de renegociação de dívidas com a União.

Confira o valor pago ano a ano:

-2019: R$ 535.928.021,17
-2020: R$ 393.228.283,57
-2021: R$ 581.620.519,16
-2022: R$ 674.846.573,13
-2023: R$584.559.123,19
-2024: R$ 590.076.448,34

Total: R$ 3.360.258.968,56

Pegando como referência o ano de 2024, foram pagos, por mês, pouco mais de R$ 49 milhões, provenientes do Tesouro Estadual.

A dívida a ser paga até 2048 se aproxima dos R$ 6 bilhões. Manoel Lima de Jesus, chefe de departamento da dívida na Sefaz, destaca que o governo, mesmo diante dos desafios, tem cumprido seu dever e, atualmente, todas as parcelas estão em dia.

“É importante que o Estado mantenha a dívida em dia, porque se ele não fizer isso, fica inadimplente perante aos órgãos do governo federal e às próprias instituições, como, por exemplo, não poder mais pegar empréstimos ou firmar convênios, entre uma série de outras coisas que implicam nessa inadimplência. O Estado não tem dívida contratual atrasada e vem pagando tudo em dia. Atualmente, a dívida externa é a que tem pesado mais por conta do aumento da taxa de juros dos bancos internacionais após a pandemia, e, ultimamente, a valorização do dólar frente ao real. Isso pesa mais para que o Estado consiga pagar essa dívida, mas temos conseguido”, pontua.

Todas as parcelas estão em dia, e a gestão tem trabalhado para cumprir com todas as parcelas. Foto: internet

Diante dos números apresentados, percebe-se uma média de mais de R$ 500 milhões pagos anualmente, tendo tido uma redução em 2020, quando a gestão conseguiu uma suspensão de seis meses da dívida devido à pandemia. O pagamento dessas parcelas é feito com recurso próprio e também por meio de repasses feitos pelo Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).

Todo esse esforço da equipe governamental tem por objetivo evitar uma eventual inadimplência, comprometendo diretamente o recebimento e a transferência de receitas.

O governador Gladson Cameli enfatizou que, desde que assumiu, se comprometeu a manter a regularidade das contas para que o orçamento estadual não fosse comprometido.

“O que sempre digo é que não adianta procurar culpados, pois escolhi ser governador e é meu dever manter a saúde financeira desse estado. Mesmo diante do desafio, temos mantido as contas em dia, sem prejudicar a tomada de decisões e, principalmente, a folha de pagamento dos servidores. Isso é resultado do esforço de uma equipe governamental que tem o objetivo, como sempre digo, de cuidar das pessoas e desse diamante que é o nosso estado”.

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VEJA LISTA: Polícia Civil do Acre alerta servidores sobre atualização cadastral de 2024

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O Governo do Estado do Acre, por meio da Polícia Civil, publicou nesta terça-feira, 3, um edital de notificaçãodestinado aos servidores da instituição, alertando sobre a necessidade de regularização da atualização cadastral referente ao ano de 2024.

De acordo com o documento, foram identificadas pendências ou a ausência da atualização cadastral por parte de alguns servidores. Estes têm até o dia 16 de dezembro de 2024 para enviar o comprovante de regularização à Coordenadoria de Recursos Humanos da Polícia Civil.

A portaria ainda ressalta que o descumprimento dessa obrigação poderá resultar no bloqueio dos vencimentos ou salários a partir de janeiro de 2025, conforme o calendário de pagamento do Governo do Estado.

Diante disso, a Polícia Civil reforça a importância de que os servidores notificados tomem as providências cabíveis dentro do prazo estipulado, evitando, assim, transtornos relacionados à remuneração no início do próximo ano.

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Real Padin de Epitaciolândia bate Primaverense de Rio Branco nos pênaltis e vai para semifinais da super Taça

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Em uma partida muito acirrada, o time Real Padin de Epitaciolândia se classificou para as semifinais da Super Taça Acreana 2024, o jogo ficou empatado por 2×2 no tempo regulamentar sendo disputado nos pênaltis, e, a equipe do Real Padin venceu o Primaverense de Rio Branco por 5 x 4 na cobrança de pênaltis.

No tempo normal a Primaverense saiu na frente e o Real Padin correu atrás do empate ainda no primeiro tempo, no segundo tempo chegou a virar, mais o time de Rio Branco conseguiu marcar nos últimos minutos empatando a partida provocando a disputa nas penalidades máximas.

O jogo da Super Taça acreana de Futebol Amador 2024, aconteceu na tarde deste sábado, 30, no Estádio Antônio Araújo Lopes em Epitaciolândia.

A equipe do Real Padin tem o apoio da prefeitura através da Secretaria Municipal de Cultura e Esporte de Epitaciolândia.

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