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MP diz que prisão de Ícaro está nas mãos da Polícia Civil, que ainda não cumpriu mandado
Engenheiro teve a detenção domiciliar revogada após se envolver em briga no dia 1º de janeiro.
Uma semana após ter o habeas corpus negado pela Justiça, o engenheiro Ícaro Pinto, condenado a mais de 10 anos de prisão por ter matado atropelada, em 2020, a comerciária Jonhliane Paiva (30), segue livre.
Ele cumpre pena em liberdade, mas teve a detenção domiciliar revogada após se envolver em uma briga no Mercado do Bosque, no dia 1º de janeiro, situação tida como incompatível com seu regime prisional.
Além disso, imagens vazadas dão conta de que o homem teria descumprido pelo menos duas vezes as ordens de não frequentar ambientes festivos.
Leia também: Vaza foto em que Ícaro Pinto aparece em festa horas antes de briga no Mercado do Bosque
De acordo com o Ministério Público do Acre (MPAC), que pediu a regressão de regime, a prisão de Ícaro está, agora, nas mãos da Polícia Civil, responsável por procurá-lo e prendê-lo.
O órgão esclareceu à reportagem que, ao contrário do que foi divulgado, não houve estipulação de prazo para que Ícaro se entregasse à polícia, porém, fez questão de lembrar que ordem judicial precisa ser cumprida, de preferência, com celeridade, respeitando o direito de defesa da parte.
Após ter o habeas corpus negado, o advogado de Ícaro, Matheus Moura, deixou o caso. Segundo ele, a decisão partiu da família do engenheiro, que teria providenciado outro profissional para defendê-lo.
A reportagem procurou a Polícia Civil, por meio da assessoria de imprensa, para saber o motivo pelo qual a ordem judicial ainda não foi cumprida, mas teve todos os questionamentos ignorados pelo setor.
Ícaro foi condenado em 2022 após grave acidente ocorrido dois anos anos antes, na Avenida Antonio da Rocha Viana, em Rio Branco. Na ocasião, ele colidiu seu carro, em alta velocidade, contra Jonhliane, que não resistiu ao impacto. O caso teve grande repercussão.
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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares
Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada
O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.
De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.
“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.
Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.
Crítica do MPAC
- Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
- Responsabilização: Omissão também configura crime
- Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
- Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
- Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
- Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas
Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art
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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro
Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art
O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.
De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.
As ações resultaram em:
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72 conduções à delegacia;
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12 mandados de prisão cumpridos;
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7,4 kg de drogas apreendidos;
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12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;
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1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.
A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art



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