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Motos roubadas na Bolívia e lado brasileiro são recuperadas e devolvidas aos donos

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Um trabalho conjunto envolvendo as polícias do Acre e bolivianas, resultaram na restituição de quatro motocicletas aos legítimos donos nesta quinta-feira, dia 14, na delegacia do município de Brasiléia.

Três das motos marca Kingo teriam sido roubadas na cidade vizinha de Cobija, lado boliviano, nos últimos dias. Já a modelo Yamaha, foi fruto de um assalto nesta quarta-feira, mas, foi recuperada graças ao trabalho da Polícia Militar que agiu rápido com o apoio de policiais bolivianos.

No ato da entrega, contou com a presença do comandante da Polícia Nacional Boliviana no estado de Pando, Coronel C. Fernandez e do Tenente Coronel G. Valencia F., chefe da Direção de Investigações e Prevenção de Roubo de Veículos – Diprove. Da comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar no alto Acre, Major Ana Cássia e dos delegados Ricardo Castro e Carla Ivane, de Brasiléia.

Os proprietários dos veículos também estiveram presentes com os respectivos documentos, onde puderam receber de volta, seus bens que foram tomados por bandidos que vem atuando na fronteira.

No caso da moto brasileira, o bandido foi preso no lado boliviano e se encontra detido no presídio a espera do pronunciamento da justiça daquele País. A ação integrada entre os dois países foi um destaque por parte das autoridades que se fizeram presentes; “Estamos atuando de forma em combater o crime na fronteira, precisamos estar unidos. As forças de segurança na fronteira continuam na tentativa de trazer segurança para a comunidade do Alto Acre, principalmente para Epitaciolândia e Brasiléia (…)”, destacou a Major Ana Cássia.

Já a delegada Carla Ivane, destacou que; “Através dessa parceria, estamos obtendo êxito em recuperação de bens de pessoas trabalhadoras que são vítimas de criminosos (…), que seriam usados para subsidiar o tráfico e angariar fundos para organizações criminosas, resultando em outros crimes…”, destacou.

Para o comandante da Polícia Nacional Boliviana em Pando, Coronel C. Fernandez, destacou a união no combate ao crime na região de fronteira, que vem trazendo resultados positivos. “É importante haver essa coordenação entre as autoridades policiais de Pando e do Acre. Esse trabalho conjunto está permitindo restituir essas motocicletas, além de prender um acusado que disse onde estava a moto brasileira para ser recuperada”, destacou o oficial.

Para uma das vítimas, Jorge Inácio, que recebeu sua moto de volta, agradeceu muito o empenho das polícias para recuperar sua moto. Agradeceu pessoalmente às autoridades policiais, em poder recuperar sua moto em menos de 24 horas. “Estou muito feliz. Foi muito trabalho para poder adquirir e hoje estou recebendo de volta. Parabéns aos policiais bolivianos e daqui que se empenharam no meu caso”, finalizou.

Veja vídeos.

 

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BRASILEIA – AVISO DE LICITAÇÃO

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ESTADO DO ACRE

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRASILEIA

COMISSÃO DE CONTRATAÇÃO

AVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO ELETRÔNICO SRP N° 004/2025 – COMPRAS.GOV 90004/2025

OBJETO: Registro de Preços para futura aquisição de veículo utilitário, zero quilometro, a fim de atender as necessidades da Secretaria Municipal de Finanças de Brasileia /AC.

Data da Abertura: 31 de março de 2025, às 09h30min (horário de Brasília).

O Edital e seus anexos encontram-se a disposição dos interessados para consulta a partir do dia 19/03/2025 nos seguintes endereços eletrônicos: http://app.tce.ac.gov.br/portaldaslicitacoes/ e https://www.gov.br/compras/pt-br.

Brasiléia/AC, 17 de março de 2025.

Thaísa Batista Monteiro Pontes

Pregoeira

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Seplan constata aumento na cesta básica do acreano: Café, pão e manteiga foram os vilões junto com o papel higiênico

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A Secretaria de Planejamento do Acre (Seplan), por meio do Departamento de Estudos, Pesquisas e Indicadores (Deepi), divulgou nesta segunda-feira, 17, os resultados da pesquisa de custo da cesta básica de fevereiro em Rio Branco. A coleta de dados foi realizada durante a segunda quinzena de fevereiro e o relatório está disponível no site da Seplan.

Os dados foram coletados em 53 estabelecimentos comerciais, como mercados varejistas de grande, médio e pequeno porte, açougues e panificadoras, distribuídos em 39 bairros de Rio Branco.

A pesquisa divide a cesta básica em três categorias: cesta alimentar, de limpeza doméstica e de higiene pessoal. Em fevereiro, todas apresentaram leve aumento em relação à pesquisa realizada em janeiro, com aumento de 0,64% nos produtos alimentares, 1,01% nos produtos de limpeza doméstica e 0,11% nos produtos de higiene pessoal.

Pesquisa do custo de cesta básica de fevereiro coletou dados em 53 estabelecimentos da capital acreana. Foto: Ascom/Seplan

Cesta básica alimentar

A cesta básica alimentar em Rio Branco registrou um leve aumento de 0,64% em fevereiro, chegando ao valor de R$580,53. Mesmo com o reajuste, o custo da cesta na capital acreana continua entre os mais acessíveis do país, mantendo-se praticamente igual ao de Aracaju, que tem a mais barata do Brasil, entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre os itens com maior elevação de preço estão o café (4,11%), o pão (2,83%) e a manteiga (2,17%), refletindo fatores como demanda internacional e variações na produção. Por outro lado, produtos essenciais como arroz (-3,45%), feijão (-2,57%) e óleo de soja (-2,34%) tiveram redução de preço, o que amenizou o impacto geral no orçamento familiar.

O reajuste de 4,11% no valor do café foi influenciado pela menor produção global, alta demanda internacional e condições climáticas adversas, como a seca nas regiões produtoras. Foto: Diego Gurgel/Secom

Cesta de limpeza doméstica

A cesta de limpeza doméstica também apresentou um leve reajuste de 1,01%, passando a custar R$80,32. O aumento mais expressivo foi registrado no preço do inseticida (2,73%), seguido do sabão em barra (1,32%) e da cera para assoalho (0,93%). No entanto, houve redução no preço da água sanitária (-3,10%) e da esponja de aço (-1,10%), itens amplamente utilizados nas residências. Mesmo com as oscilações, a cesta de limpeza doméstica segue com um custo dentro da média esperada, garantindo que as famílias possam manter seus lares higienizados sem grandes impactos financeiros.

Cesta de higiene pessoal

Em relação à cesta de higiene pessoal, houve acréscimo mínimo de 0,11%, totalizando R$24,78. O absorvente foi o item que registrou o maior aumento (1,44%), seguido pelo sabonete (0,59%) e pelo barbeador descartável (0,58%). Em contrapartida, o papel higiênico apresentou uma redução de 2,13%, contribuindo para o equilíbrio do custo geral da cesta. Mesmo com o leve aumento, os preços dos itens de higiene pessoal em Rio Branco seguem compatíveis com a realidade nacional, garantindo acesso a produtos básicos para a população.

Tendência de estabilização nos preços traz previsibilidade

Apesar do leve aumento nos preços das cestas, a variação foi mais branda do que em meses anteriores. O crescimento dos custos foi inferior ao registrado em janeiro e bem abaixo da média de inflação observada no período, segundo o relatório. O comportamento indica uma tendência de estabilização nos valores, trazendo mais previsibilidade para o planejamento financeiro das famílias acreanas.

Monitoramento da Seplan contribui para políticas públicas eficientes

Além de oferecer um panorama detalhado sobre o custo de vida, a pesquisa do custo da cesta básica da Seplan desempenha um papel fundamental na formulação de políticas públicas voltadas ao bem-estar da população. O acompanhamento contínuo da evolução dos preços e do impacto sobre o poder de compra permite ao governo do Acre tomar medidas estratégicas para garantir maior estabilidade econômica e social.

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Justiça condena professora por maus-tratos a aluno ­com autismo

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O Poder Judiciário do Acre condenou uma professora mediadora por maus-tratos a um aluno de cinco anos de idade. A juíza de Direito Bruna Perazzo, titular da Comarca de Porto Acre, julgou procedente a denúncia movida pelo Ministério Público do Estado do Acre considerando que a conduta da professora se amolda ao tipo penal, pois ao invés de empregar métodos pedagógicos adequados, utilizou violência física, expondo a vítima a perigo e ultrapassando os limites da correção legítima.

Entenda o caso

De acordo com a denúncia, entre os meses de junho e outubro de 2022, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Horizonte, no município de Porto Acre, a professora foi flagrada por diversos funcionários da unidade escolar maltratando a criança.

O crime, era praticado por meio de puxões de cabelo, beliscões e apertões no pulso, quando a vítima apresentava comportamento agressivo, em razão de possuir transtorno de espectro autista, déficit de atenção e epilepsia. Ainda segundo a denúncia, a prática era reiterada.

A mediadora foi contratada pelo Município de Porto Acre para exercer a função de cuidadora especial da criança em cumprimento a determinação legal prevista na Lei nº 12.764/12.

A genitora da vítima, em seu depoimento, relatou que, em outros momentos de sua educação infantil, quando acompanhada por profissionais especializados, sua filha demonstrou um notável desenvolvimento linguístico e intelectual. No entanto, esse progresso foi comprometido durante o período em que ficou sob os cuidados da ré.

Outras testemunhas garantiram que a professora revidada as atitudes da vítima fazendo-a com que puxasse seu próprio cabelo ou se autobeliscasse.

Sentença

Ao analisar o caso, a magistrada enfatizou que a conduta da professora não se trata de exercício regular de direito, pois a correção de uma criança não pode ultrapassar os limites da razoabilidade e se transformar em atos de violência que causam sofrimento físico ou psicológico.

“Tais atitudes merecem especial repugnância do Estado e da sociedade como um todo, pois jamais devem ser aceitas como forma de educar e disciplinar. A criança precisa de acolhimento, cuidado, atenção, inclusão e amor. O ambiente escolar, em especial, deve ser adequado e adaptado ao senso de vivência em comunidade, onde a criança aprenda não apenas o necessário ao seu desenvolvimento intelectual, mas também e sobretudo sobre respeito, cidadania e ser humano. Nesse diapasão, restou comprovada a prática da infração penal narrada, no momento em que a denunciada expôs a perigo a saúde da vítima por meio de abuso dos meios de correção e disciplina (…)”, diz trecho da sentença.

A professora foi condenada a cumprir pena definitiva em oito meses de detenção, inicialmente, em regime aberto e, considerando o dano psicológico causado à vítima, a magistrada fixou indenização no valor de R$ 3 mil a ser pago pela pedagoga.

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