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Morre o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aos 58 anos

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Anúncio foi feito no início da noite desta terça pelo vice-presidente Nicolás Maduro

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está morto. O anúncio foi feito pelo vice-presidente do país, Nicolás Maduro pouco antes das 19h desta terça-feira, embora o falecimento tivesse ocorrido às 16h25 (17h55 horário de Brasília). O presidente latino-americano passou por diversas complicações de um câncer iniciado no períneo, que culminou em metástase no pulmão.

“Muita força, oração e que enfrentemos essa dificuldade com o amor que o Hugo Chávez semeou em nossos corações. Viva Hugo Chávez! Que viva para sempre”, disse Maduro, no término do discurso em que ele anunciou a morte do presidente.

A Presidente Dilma Roussef lamentou a  morte de Chávez “que deve encher de tristeza todos os latino-americanos. Em algumas ocasiões o governo brasileiro não concordou com ele, mas hoje o reconhecemos como um grande líder, que deixará um vazio. Foi também um homem generoso, por isso quero propor um minuto de silêncio para homenagear esse grande latino-americano”, declarou Dilma, às 20h desta terça-feira.

Hugo Rafael Chávez Frias nasceu no município de Sabaneta, em 28 de julho de 1954. Filho dos professores de carreira Hugo de los Reyes Chávez e Elena Frías de Chávez, o ex-presidente da Venezuela foi morar com a avó paterna ainda na infância. Já um grande amante dos esportes, principalmente o baseball, iniciou os estudos no Grupo Escolar Julián Pino, ainda em Sabaneta, e cursou o ensino secundário no Liceu Daniel Florencio O’ Leary, já na cidade de Barinas.

Após o agravamento de saúde, morre o presidente Hugo Chávez

Após o agravamento de saúde, morre o presidente Hugo Chávez

Em 1971, então com 17 anos, Chávez entrou para a Academia Militar da Venezuela, onde, em 1975, graduou-se em Ciências e Artes Militares, no ramo de engenharia. Chávez seguiu carreira militar até 1992, quando já ocupava a função de tenente-coronel. Desde então, Chávez assumiu a sua posição política bolivariana.

No mesmo ano de 1992, ainda exercendo o cargo de tenente-coronel, Hugo Chávez, apoiado por parte das forças armadas venezuelana, liderou um fracassado golpe de Estado contra o governo neoliberal do então presidente Carlos Andrés Pérez. Resultado: acabou preso por dois anos. Só foi libertado depois do impeachment de Pérez, quando o novo presidente Rafael Caldera aprovou uma anistia.

O fracasso na tentativa de chegar ao poder não desanimou o ímpeto de Hugo Chávez. Pelo contrário. Em 1997, ele criou o seu próprio partido, o Movimento Quinta República (MVR), que chegou a ser o maior do país, até ser dissolvido para se juntar ao Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), também liderado por Chávez.

Nas eleições presidenciais de 6 de dezembro de 1998, o socialista, que representava uma coligação de esquerda e centro-esquerda, o Polo Patriótico, foi eleito presidente da Venezuela com 56% dos votos.

Governo Chávez

Marcado pelas políticas nacionalistas e a chamada Revolução Bolivariana, Hugo Chávez assumiu o cargo em fevereiro de 1999 e um dos seus primeiros atos na nova função foi decretar um plebiscito para convocar uma Assembleia Constituinte.

Os venezuelanos decidiram pela nova constituinte e partidários do novo presidente conquistaram 120 cadeiras, de 131, nas eleições para decidir os responsáveis por redigir a nova Constituição do país. Depois de pronta, o voto popular a aprovou com mais de 70% dos votos.

A nova lei máxima da Venezuela deu ao chefe do Executivo mais poderes. A Lei Habilitante, de 2000, por exemplo, permitiu que Chávez governasse por um período de um ano através de decretos, sem a necessidade de aprovação pela Assembleia Nacional. Outro ponto considerado polêmico foi a extinção do Senado.

Ainda de acordo com a nova ordem, Chávez convocou novas eleições em 2000, na qual saiu vitorioso e foi reeleito com quase 60% dos votos.

Em 2001, entre os 49 decretos impostos por ele, a Lei de Hidrocarbonetos, que fixou a participação do Estado no setor petrolífero em 51%, e a Lei de Terras e Desenvolvimento Agrário, que expropriou terras latifundiárias, foram muito criticadas por setores da oposição.

Na política externa, o governo do ex-presidente ficou conhecido pela oposição ao chamado imperialismo norte-americano e aproximação com o regime cubano liderado pela família Castro.

Chávez foi o responsável por mudar o tempo de mandato do chefe do executivo, além de permitir reeleições infinitas. Ele estava em seu quarto mandato, e, se tivesse o completado, ficaria na presidência da Venezuela por 20 anos seguidos.

Com papéis invertidos, novo Golpe de Estado

Em abril de 2002, Hugo Chávez quase perdeu o mandato à força. A Confederação de Trabalhadores da Venezuela (CTV), o maior sindicato do país, convocou uma greve geral, na qual milhares de pessoas ligadas a setores da grande mídia, Igreja Católica, militares e empresários foram às ruas pedir a deposição do presidente.

A manifestação seguiu em direção ao Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano, onde se encontravam simpatizantes de Chávez. O encontro entre os dois grupos resultou em confronto, deixando cerca de cem feridos e quase 20 mortos.

Após a confusão generalizada, o então ministro da Defesa Lucas Rincón Romero anunciou que o Alto Comando Militar havia solicitado a renúncia de Chávez, que teria aceitado. Chávez foi, então, detido e levado ao presídio do Forte Tiuna, ao sul de Caracas.

Menos de 48h depois da tentativa do golpe, Chávez foi liberado da prisão e retomou o posto conquistado democraticamente.

Líder da Revolução Bolivariana tinha quatro filhos

Casado duas vezes, Hugo Chávez deixa quatro filhos frutos desses relacionamentos. Com a primeira mulher, Nancy Colmenares, teve Rosa Virginia, María Gabriela e Hugo Rafael. No segundo casamento, com a jornalista Marisabel Rodríguez, Chávez teve Rosinés.

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Apostador de Campinas leva prêmio de R$ 5,5 milhões da Mega-Sena

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Um apostador de Campinas (SP) acertou sozinho as seis dezenas do concurso 2.717 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (25), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Ele vai receber o prêmio de R$ 5.581.371,93.  Segundo a Caixa, a aposta foi feita em canais eletrônicos. 

Os números sorteados foram: 06 – 22 – 34 – 36 – 44 – 50

A quina teve 31 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 52.426,96. Já a quadra registrou 1.883 apostas vencedoras, e cada ganhador receberá um prêmio de R$ 1.233,01. 

O próximo sorteio da Mega-Sena será no sábado (27), com prêmio estimado em R$ 3 milhões. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Fonte: EBC GERAL

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Mortes violentas têm queda de 31% no primeiro trimestre no Rio

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O estado do Rio de Janeiro fechou o primeiro trimestre do ano com queda no número de crimes contra a vida, com a letalidade violenta atingindo o menor percentual em 34 anos. O indicador, que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado, caiu 31% no primeiro trimestre e 25% no acumulado de março, em comparação com o mesmo período de 2023.

A tendência aparece também nos homicídios dolosos, quando há a intenção de matar, que diminuíram 16% nos três primeiros meses de 2024, marcando o patamar mais baixo desde 1991, quando teve início a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Com o aumento do efetivo das equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no patrulhamento das estradas federais de acesso ao Rio e no Arco Metropolitano, os roubos de cargas alcançaram reduções históricas: 54% em março e 47% no trimestre, os índices mais baixos desde 1999.

As mortes por intervenção de agente do Estado caíram 53% de janeiro a março: foram 152 vítimas, 172 a menos do que no mesmo período do ano anterior. Na análise mensal, a queda foi ainda mais expressiva, 66%. Com esse percentual, o estado do Rio chega ao menor número desse indicador para meses de março nos últimos 12 anos.

“Os números apresentados pelo ISP são um importante indicativo da atuação das forças policiais no estado do Rio”, disse o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos. Ele ressaltou que os dados são monitorados e analisados constantemente e servem como balizadores do planejamento de segurança.

A produtividade policial das forças de segurança estaduais também está em alta. Em três meses, as secretarias de Polícia Civil e Militar recuperaram cerca de 4 mil veículos roubados ou furtados, 8% a mais do que no primeiro trimestre de 2023. Foram feitas 10.609 prisões em flagrante e cumpridos 3.547 mandados, com aumento trimestral de 13% e 21%, respectivamente. No mesmo período, 1.592 armas de fogo foram apreendidas no estado, cerca de 17 por dia. Dessas, 190 eram fuzis.

A diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, destacou que a cultura de uso dos dados tem papel fundamental no planejamento, avaliação e monitoramento de cada região do estado. Isso, sem dúvida, vem contribuindo para as reduções históricas nos roubos de cargas e na letalidade violenta, disse Marcela.

Indicadores

De acordo com o ISP, houve 766 homicídios dolosos no primeiro trimestre, dos quais 277 ocorreram em março. Na comparação com março de 2023, houve queda de 19% e, no acumulado do trimestre, de 16%. Foi o menor número de mortes para o mês desde 2022 e para o acumulado desde 1991.

De janeiro a março, foram registrados 587 casos de roubo de carga, dos quais 222, no mês passado. Em relação a março de 2023, houve queda de 54%. No acumulado do trimestre, a diminuição foi de 47%. Este foi o menor número para o mês e o acumulado desde 1999.

No primeiro trimestre, houve 5.801 apreensões de drogas no estado, com aumento de 1% no mês passado e de 8% no acumulado.

As armas apreendidas no período somaram 1.592, com a retirada de 17 armas retiradas de circulação por dia. Foram apreendidos 190 fuzis no primeiro trimestre, o que representa deixaram de circular duas armas desse tipo por dia no estado.

Segundo o ISP, houve 10.609 prisões em flagrante no primeiro trimestre, sendo 3.754 no mês passado. Na comparação com 2023, o indicador aumentou 11% no mês e 13% no acumulado.

Fonte: EBC GERAL

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Mais de 24 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país

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O número de pessoas com insegurança alimentar e nutricional grave no Brasil recuou de 33,1 milhões em 2022 para 8,7 milhões em 2023, passando de 15,5% da população para 4,1%, uma queda de 11,4 pontos percentuais. 

Os dados de 2023 são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já os números de 2022 foram colhidos pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). 

A pesquisa do IBGE foi realizada em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDA), usando como referencial metodológico a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que permite a identificação e classificação dos domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores. 

Recorde

De acordo com o ministro do MDA, Wellington Dias (foto), este é o segundo melhor resultado de toda a série da EBIA. “Sair de 15,5% da população em situação de fome para 4,1% em apenas um ano é recorde. Importante pontuar que, de 2019 a 2022, não deixaram o IBGE fazer o EBIA, mas o Brasil não ficou sem pesquisa. Os pesquisadores brasileiros, incluindo cientistas e técnicos de várias universidades e técnicos do próprio IBGE, foram a campo e fizeram pela Rede Penssan”, disse o ministro à Agência Brasil.  

Ele também lembrou que os dados apresentados são resultado do esforço do governo federal em retomar as políticas públicas de redução da fome e da pobreza. “No ano de 2023, tiramos dessa situação 24,4 milhões de pessoas que passaram a tomar café, almoçar e jantar todos os dias”, assinalou. 

Segundo o IBGE, em 2023 o país tinha 27,6% (ou 21,6 milhões) dos seus domicílios em situação de insegurança alimentar, sendo 18,2% (ou 14,3 milhões) com insegurança alimentar leve, 5,3% (ou 4,2 milhões) com insegurança alimentar moderada e 4,1% (ou 3,2 milhões) com insegurança alimentar grave. 

Para a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, os números indicam que – em um período curto – as políticas públicas de combate à fome e à pobreza foram muito efetivas. Ela lembra que o país passou por um período muito grande, a partir de 2016, de retrocesso de políticas públicas no setor. 

“A gente comemora, mas nós sabemos que ainda tem muito trabalho pela frente, e vamos continuar fazendo para conseguir vencer a situação de fome e também garantir alimentação como direito, garantir segurança alimentar e nutricional para a população brasileira”, diz a secretária, que é responsável pelo plano Brasil Sem Fome.

Fonte: EBC GERAL

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