Brasil
Morre dona Celeste, mãe de Pelé, aos 101 anos, em Santos
Mãe do Rei do Futebol nasceu em Três Corações e queria que o filho mais famoso seguisse carreira na aviação e não no futebol
Celeste Arantes do Nascimento, mãe de Pelé, morreu nesta sexta-feira (21), aos 101 anos. A informação foi confirmada por meio das redes sociais por uma de suas netas, Kelly Arantes do Nascimento, filha do Rei do Futebol. Ela estava internada no Hospital SerPiero, no bairro de Vila Mathias, em Santos.
Dona Celeste vai ser enterrada no Memorial Necrópole Ecumênica, mesmo local onde está o Mausoléu do Pelé. As datas de velório e enterro não foram confirmadas pela família.
Nascida em 20 de novembro de 1922, na cidade de Três Corações, Dona Celeste tinha 17 anos em 23 de outubro de 1940, quando deu à luz o filho mais velho, que se tornaria o melhor jogador de futebol da história, com 1.283 gols (nas contas dele) e o inédito feito de três Copas do Mundo conquistadas.
Casada com João Ramos do Nascimento, o Dondinho, aos 16 anos, ela teve depois Jair (Zoca), que morreu em 2020 de câncer, a mesma doença que matou o Rei no dia 29 de dezembro de 2022, e Maria Lúcia, com quem morava, em Santos. Dona Celeste sempre se dedicou a cuidar de seus três filhos.
Inicialmente, Dona Celestes queria que Pelé seguisse na carreira na aviação devido à instabilidade financeira associada ao futebol na época, mas acabou apoiando os sonhos e sucessos de seu filho
Um dos momentos mais emocionantes do cortejo fúnebre de Pelé, realizado no dia 3 de janeiro do ano passado, pelas ruas de Santos foi quando o caixão de craque passou na frente da casa dela. Na época, familiares afirmaram que ela não sabia da perda do filho. Mas os fãs de Pelé fizeram questão de celebrar o momento.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.


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