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Moraes manda Facebook enviar em 48 h vídeo postado por Bolsonaro depois dos atos do 8 de Janeiro

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REUTERS/Adriano Machado

O ex-presidente publicou um material em que questionava as eleições de 2022; haverá multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira (5) que a Meta, empresa responsável pelo Facebook, apresente em até 48 horas um vídeo postado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depois dos atos de 8 de janeiro. No material, Bolsonaro questionava o resultado das eleições presidenciais de 2022. O conteúdo foi compartilhado pelo ex-presidente em seu perfil na rede social em 10 de janeiro deste ano, dois dias depois dos atos extremistas. Moraes prevê uma multa diária de R$ 100 mil para o caso de descumprimento da decisão.

O R7 questionou a defesa de Bolsonaro, mas não recebeu resposta até a última atualização deste texto. À reportagem, a Meta respondeu que “colabora com as autoridades”. “Como amplamente noticiado pela imprensa no início do ano, o vídeo em questão foi deletado pelo próprio usuário. Na data da ordem judicial exigindo a sua divulgação, o conteúdo já não estava mais disponível nos servidores da empresa, o que impossibilita o cumprimento da ordem. Reiteramos que colaboramos com as autoridades e cumprimos ordens judiciais em conformidade com as leis e nossa capacidade técnica”, escreveu a empresa em nota.

Na decisão, o ministro argumenta que, apesar de o pedido de compartilhamento do vídeo com as autoridades — feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) — ter sido aceito duas vezes, o material ainda não foi apresentado.

O ex-presidente foi incluído no inquérito que tramita no STF sobre os episódios de violência por decisão do relator, ministro Alexandre de Moraes. A medida foi tomada depois de um pedido da PGR.

Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal em abril deste ano. A oitiva durou cerca de três horas. À época, a defesa do ex-presidente afirmou que a postagem foi feita de “forma equivocada” e sob efeitos de medicação.

“O vídeo foi postado na página do presidente no Facebook quando ele tentava transmiti-lo para o arquivo de WhatsApp para assisti-lo posteriormente. Por acaso, justamente nesse período, o presidente estava internado em um hospital em Orlando [Estados Unidos], por causa de obstrução intestinal”, disse o advogado Paulo Cunha. “Essa postagem foi feita de forma equivocada, tanto que duas, três horas depois ele foi advertido e imediatamente retirou a postagem.”

Também à época do depoimento à PF, o ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten afirmou que Bolsonaro estava sob efeito de medicação quando compartilhou o vídeo. “O presidente começa a ter desconforto abdominal no dia 8 [de janeiro], e à noite ele faz um tuíte repudiando os atos que aconteceram em Brasília. Ele vira a noite passando mal, liga para o médico, que o orienta a dar entrada no hospital”, contou.

O ex-presidente teve alta em 10 de janeiro, depois do almoço. “A referida postagem acontece poucos momentos após a saída dele do hospital, altamente debilitado, altamente medicado. E a mecânica de postagem no Facebook se dá com meros dois cliques. Quando alertado, tomou conhecimento da postagem, nem sequer sabia que havia postado tal conteúdo. Assim que alertado, apagou o vídeo”, acrescentou Wajngarten.

A PGR viu indícios de incitação pública à prática de crime por parte de Bolsonaro quando ele publicou o vídeo nas redes sociais, poucos dias depois do 8 de Janeiro, em que questionava o resultado das eleições presidenciais de 2022.

O conteúdo foi excluído posteriormente, mas, no entendimento da PGR, Bolsonaro teria incitado crimes contra o Estado de Direito ao compartilhar a gravação. Segundo o órgão, mesmo que a postagem tenha sido posterior aos atos de vandalismo, as condutas do ex-presidente devem ser apuradas.

Bolsonaro deixou a Presidência da República antes do término do mandato, em 2022, e viajou para os Estados Unidos, onde ficou recluso e fez algumas palestras em eventos conservadores. O ex-presidente retornou para o Brasil em 30 de março, depois de 89 dias nos EUA.

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Comunhão e fé marcam encontro de ministros de louvor na Marcha Para Jesus

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Foto: Ministros de denominações diferentes compartilham espaços em trio elétrico I Whidy Melo/ac24horas

A Marcha Para Jesus é conhecida em todo país por integrar diferentes denominações cristãs, principalmente evangélicas. Neste sábado (10), enquanto os dois trios elétricos para o evento em Rio Branco começam a movimentar seus músicos, ministros de louvor celebram a união das “placas” em prol da adoração a Jesus Cristo.

O pastor Clayson Santiago, da igreja Família No Altar, destacou a importância do evento para a integração das igrejas. “Um privilégio adorar ao Senhor. Quando nós temos o privilégio de juntar todas as comunidades, independente de placa de igreja, temos um momento de comunhão, unidos num só propósito, e isso não tem preço, é algo extraordinário”, afirmou. Para ele, que participa pela terceira vez da Marcha, o trabalho diário com a banda culmina em um momento especial de conexão espiritual durante o evento.

Daniel Ricardo, ministro de louvor da Igreja Nova Aliança, também enfatizou a essência do encontro. “O importante da galera estar junta é que a gente tá pregando um só Jesus, um só Deus. Hoje essa marcha é totalmente pra Ele, tudo é pra Ele, o que a gente quer aqui não é trazer placa nem denominação”, declarou. Em sua segunda participação na Marcha Para Jesus, Daniel expressou o desejo de que o evento fosse “um espetáculo maravilhoso pro Senhor”, destacando a adoração como o centro da celebração.

A Marcha para Jesus, organizada pela Associação dos Ministros do Evangelho do Acre (Ameacre), pretende reunir milhares de fiéis. O evento conta com o apoio do governo do Acre e da Prefeitura de Rio Branco e vai percorrer a Via Chico Mendes até o estacionamento do estádio Arena da Floresta, onde o cantor gospel Eli Soares fará show.

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Prefeitura de Assis Brasil intensifica ações de saúde com vacinação e acompanhamento social em escolas municipais

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Campanha imunizou mais de 120 pessoas e garantiu regularização de beneficiários do Bolsa Família em ação integrada entre saúde e assistência social

Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal e fortalecer o acompanhamento de famílias beneficiárias de programas sociais, a Prefeitura de Assis Brasil. Foto: cedida 

Assis Brasil, AC – A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Saúde, realizou uma ação estratégica que uniu vacinação em massa e acompanhamento social nas escolas Altamira e Sara Lopes Pereira. A iniciativa buscou ampliar a cobertura vacinal enquanto cumpria as condicionalidades do Programa Bolsa Família, atendendo simultaneamente às necessidades de saúde pública e proteção social.

A operação conjunta entre os setores de Imunização e Bolsa Família ofereceu todo o calendário básico de vacinas para crianças, adolescentes e adultos. “Esta ação dupla permite que as famílias regularizem sua situação vacinal e mantenham os benefícios sociais, tudo em um único atendimento”, explicou um representante da Secretaria de Saúde.

Com mais de 120 atendimentos realizados, a mobilização superou as expectativas iniciais. “A adesão da comunidade comprova a importância de levarmos serviços essenciais diretamente aos locais de maior circulação das famílias”, destacou o secretário municipal de Saúde.

Ao todo, mais de 120 pessoas foram atendidas durante a mobilização, superando as expectativas e reforçando o compromisso da gestão municipal com o bem-estar e a saúde da população. Foto: cedida 

 

A estratégia reflete o compromisso da gestão municipal com políticas integradas de saúde e assistência social. “Estamos transformando as escolas em polos de cidadania, onde a prevenção em saúde anda lado a lado com a garantia de direitos sociais”, afirmou o prefeito durante a ação. Novas edições da campanha estão sendo planejadas para alcançar outros bairros do município.

A Prefeitura de Assis Brasil segue empenhada em garantir saúde de qualidade para todos, com ações que promovem inclusão, prevenção e cuidado com a população. Foto: cedidas 

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Filho é preso suspeito de estuprar e maltratar a mãe de 98 anos

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A vítima relatou a difícil situação em que vivia, incluindo a falta de alimentação adequada e o uso indevido de seu benefício de aposentadoria por parte do filho

Os policiais também encontraram a vítima deitada em um colchão sujo, vestindo a única roupa disponível em casa, além de hematomas e ferimentos pelo corpo. Foto: cedida 

Metrópoles

Uma trágica história aconteceu no Amazonas, em data próxima ao Dia das Mães. Um homem de 50 anos foi preso sob suspeita de abusar sexualmente da própria mãe, uma idosa de 98 anos. O caso ocorreu na quinta-feira (8/5) em Manacapuru, a 68 quilômetros de Manaus. Segundo o testemunho de vizinhos, que alertaram a polícia, a mulher gritava por socorro todas as noites.

A prisão foi realizada por agentes da Polícia Civil do Amazonas (PCAM) no bairro Correnteza, após as denúncias dos vizinhos.

Após ser acionada, a guarnição se direcionou ao local indicado e localizou o suspeito, onde ele foi preso em flagrante. Porém, os policiais também encontraram a vítima deitada em um colchão sujo, vestindo a única roupa disponível em casa, além de hematomas e ferimentos pelo corpo.

Aos militares, a mulher, que morava com o suspeito, relatou que foi vítima de violência sexual por parte do suspeito na madrugada. Ela explicou que, durante o estupro, ele puxou seus cabelos e bateu a cabeça dela contra a parede.

Segundo as autoridades, no momento da prisão, ela apresentava sinais evidentes de desgaste físico e emocional, incluindo a dor intensa no corpo e na cabeça, resultantes das condições em que vivia. A vítima também relatou aos policiais que sentia dores e fome, pois vinha se alimentando apenas com um punhado de farinha misturada com água.

Além disso, a polícia descobriu que o homem tinha pegado o cartão de aposentadoria da idosa e trocado por R$ 2 mil em um comércio na cidade. Ele também responderá por apropriação indevida dos rendimentos da aposentadoria da vítima para saldar dívidas pessoais.

“Durante seu depoimento, a vítima relatou a difícil situação em que vivia, incluindo a falta de alimentação adequada e o uso indevido de seu benefício de aposentadoria por parte do filho, que deixava de atender às suas necessidades básicas”, afirmou o delegado Paulo Mavignier, diretor do Departamento de Polícia Interior (DPI).

Ainda segundo o delegado, os vizinhos foram fundamentais ao perceberem os sinais de sofrimento e gritos da vítima. “As investigações também indicaram que outros homens frequentavam a residência. A idosa foi retirada de lá e está agora recebendo o cuidado e apoio necessários em um abrigo”, acrescentou Mavignier.

Ela foi encaminhada a atendimento médico, e um exame de corpo e delito foi realizado, confirmando os estupros sofridos.

O homem, que não teve a identidade divulgada, responderá pelos crimes de estupro majorado, maus-tratos e apropriação indevida de rendimentos. Ele teve a prisão convertida para preventiva e segue à disposição da Justiça

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