Alexandre Lima
Os moradores das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, cidades distantes 249km da capital Rio Branco (Acre), por pouco não incendiaram a ponte que liga os dois municípios na manhã desta sexta-feira, dia 28, em protesto ao descaso que vinha sendo praticado pelo Governo Estadual, responsável pela mesma.
Os problemas já vinham aparecendo desde a última semana, quando um último serviço paliativo deteriorou e se transformou em enorme buracos, levando perigo aos condutores de veículo que por ali passam todos os dias, além das carretas que trafegam pela Estrada do Pacífico (BR 317), ligando o Brasil ao Peru.
Policial chegou a tempo de tirar parte dos pneus que foram queimados na ponte – Foto: Alexandre Lima
Um protesto isolado já havia acontecido na tarde desta quinta-feira (27), quando um motorista teve seu veículo danificado por uma das pranchas que estavam soltas. Após cerca de 40 minutos, nenhum veículo passou até a chegada de homens da Polícia Militar e o orientou a se retirar.
Já manhã desta sexta-feira, quando caminhões passavam pela ponte, as pranchas que estavam soltas, quebraram e quase causou um desastre. Fato esse que revoltou os motoristas e populares, ao ponto de jogar pneus velhos e tentarem incendiar. O fato só aconteceu devido terem jogado diesel ao invés de gasolina.
Uma confusão foi iniciada por populares que tentaram evitar que os policiais tirassem os pneus que estavam queimando – Foto: Alexandre Lima
Também com a chegada de policiais no local, que tentaram retirar os pneus, se iniciou uma confusão. Neste tempo, chegou o diretor do Departamento de Estradas e rodagens (DERACRE), Cristovam Moura, que veio anunciar o início dos trabalhos de forma urgentíssima.
Segundo Cristovam, seria iniciado o serviços de reposição de peças nestas primeiras 24 horas, para que seja normalizada a trafegabilidade de veículos pequenos, já os de grande portes, serão impossibilitados de passar até que fosse dado condições fora do perigo.
“Vamos realizar a troca de tabuleiros gradativamente, uma vez que está muito degastado devido os paliativos ao longo do tempo. Vamos trocar outras peças para evitar que deem problemas futuros e liberar o tráfico para os veículos nas próximas horas”, disse o Diretor.
Diretor do Deracre, Cristovam Moura, esteve no local para negociar com os manifestantes – Foto: Alexandre Lima
