Cotidiano
Moisés diz que FPA era mais organizada que atual governo, mas acredita em coalisão de 9 partidos para reeleição de Gladson

O programa Boa Conversa desta quarta-feira, 2, exibido pelo ac24horas teve como convidado o articulador político do governador Gladson Cameli, Moisés Diniz. Ele tratou dos novos movimentos dentro do PSL, da possibilidade de o vice-governador Major Rocha ser rifado do partido, de sua relação com a esquerda, com o próprio Gladson e como observa a situação política a nível nacional em tempos de pandemia da Covid-19.
Sobre a filiação do secretário de Saúde, Alysson Bestene e do médico Eduardo Veloso, 1º suplente do senador Márcio Bittar (MDB), ao PSL, Diniz falou que torce para que Rocha volte para casa. “Nunca ofendi o Rocha, nem ele me ofendeu. Tomara que dê certo e ele retome a relação com Gladson”, comentou em tom bem humorado.
Apesar de não saber muitos detalhes sobre essa nova situação política do PSL, Moisés diz que trata-se de um movimento que vai se consolidando. “Gladson pode chegar ao final de 2021 com 4 grandes esteios consolidados: a vitória contra a Covid, fechar o ano com um grande pacote de obras, pacificar os sindicatos e chegar ao final do ano com até 7 partidos médios e 2 grandes”, disse, se referido ao Solidariedade, PROS, Podemos, PDT, MDB, PSDB, PSL, PP e o PMDB.

O articulado vê com muita naturalidade a retomada da relação política entre o atual governo e Vagner Sales, do Juruá. “Vejo com muita segurança o Vagner no palanque do Gladson”, afirmou, com base nas tratativas para as eleições de 2022.
Entre diversos assuntos, ele também abordou sua relação com o amigo comunista, deputado Edvaldo Magalhães, com que até já dividiu quarto, mas teve a amizade abalada ao migra do PCdoB para o PP. “Não tivemos atrito, mas amizade ainda não voltou”, lamentou, dizendo acreditar que no momento certo deverá sentar para uma longa conversa juntos.
Sobre as inúmeras reclamações de parlamentares quanto à dificuldade de acesso aos secretários de Estado, o articulador diz ter exagero nessas questões, mas reconhece que a gestão atual não conseguiu ainda se aproximar das comunidades de bases, os povos tradicionais do Acre. Para Moisés, há uma certa distância. “Quero me dedicar a isso”.

Pandemia
Sobre o caos provocado pela pandemia, Diniz considera importante o governo manter a rigidez nos protocolos de segurança sanitária, uma vez do risco de se viver a uma terceira onda de contaminação. “Gladson foi muito firme na manutenção dos protocolos, mas do ponto de vista político, isso quebra”, declarou, salientando que o governador é um gestor “que não tem parede no coração, todo mundo entra” e que por isso possa parecer que ele não saiba dizer não em algumas situações.
“Acho que o modelo do Gladson é bom. A esquerda é muito organizada. A gente lá tinha disciplina. As pessoas precisam entender que ele [o governador] precisa de maioria na Assembleia Legislativa. É muito difícil a situação do Gladson, e mesmo assim temos, no mínimo R$ 400 milhões para serem executados em obras”, destacou Moisés.
Escolha ao senado
A disputa por uma vaga ao senado também foi pauta durante a entrevista. Diniz acredita que o candidato escolhido será aquele que mais agrega força política e eleitoral. “Colocar um [candidato] frágil de voto, é colocar o governador para baixo”.
No momento, ele garante que o governo está mais preocupado em se organizar e viabilizar a candidatura de Gladson Cameli à reeleição. “Primeiro ele tem que consolidar a candidatura e organizar os partidos”, salientando ser importante uma coesão para 2022, eliminando a possibilidade de várias candidaturas. “Esse “mundo” de candidatos ao senado pode se reduzir”, garantiu.
Bolsonaro
Sobre a gestão do presidente Jair Bolsonaro, o articulador diz que, politicamente, irá acompanhar as escolhas de Gladson, mas que se sente constrangido ao ver o Brasil novamente polarizado. “Sonharia em ter um candidato de centro. Não sei se vou estar na campanha do Bolsonaro. Posso dedicar meu tempo e energia na eleição do Gladson”, disse, alertando que a política não pode ultrapassar a humanidade.
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Comissão de Orçamento aprova recomposição salarial para professores da rede estadual em 2026
Emenda garante atualização das tabelas de carreira da Educação, superando limites da Lei de Responsabilidade Fiscal; proposta segue para o plenário da Aleac

Aprovada na Aleac a emenda que garante recomposição das tabelas de carreira da Educação. Foto: captada
A Comissão de Orçamento e Finanças (COF) da Assembleia Legislativa do Acre aprovou, nesta quarta-feira (17), uma emenda que assegura a recomposição das tabelas salariais dos profissionais da Educação do estado no Orçamento de 2026. A proposta, do deputado Edvaldo Magalhães, foi aprovada por unanimidade após acordo entre base governista e oposição.
A emenda contorna limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal para garantir a aplicação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da Educação, conforme lei complementar estadual. A decisão foi comemorada por sindicalistas e deputados presentes.
O projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) agora segue para votação no plenário da Aleac, que encerra seus trabalhos de 2025 ainda nesta quarta.
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CCJ da Aleac aprova projeto que cria a Loteria Estadual do Acre
Recursos arrecadados serão destinados a esporte, saúde, educação e cultura; texto segue para votação em plenário ainda nesta quarta

Os percentuais serão definidos em uma nova lei a ser encaminhada pelo Palácio Rio Branco. Foto: assessoria
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Acre aprovou, na manhã desta quarta-feira (17), o projeto de lei que cria a Loteria Estadual. A matéria, relatada pelo deputado Eduardo Ribeiro (PSD), teve o artigo sobre destinação dos recursos alterado para incluir áreas como esporte, saúde, educação, cultura, amparo à velhice e previdência estadual.
O relator destacou que estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná já adotam modelos similares, com arrecadação expressiva — em São Paulo, mais de R$ 600 milhões. Os percentuais de destinação serão definidos em lei posterior a ser enviada pelo governo.
O projeto segue agora para votação em plenário ainda nesta quarta-feira, com expectativa de aprovação por unanimidade.
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Prefeitura de Feijó (AC) abre 234 vagas temporárias na Educação
Inscrições vão até 11 de janeiro, com taxas de R$ 70 a R$ 100; prova está marcada para 1º de fevereiro de 2025

As inscrições podem ser feitas até 11 de janeiro pelo site da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape). Foto: captada
A Prefeitura de Feijó, no interior do Acre, lançou edital para contratação temporária de 234 profissionais para a Secretaria Municipal de Educação. As vagas, para níveis médio e superior, são distribuídas entre as zonas urbana e rural, e incluem a formação de cadastro de reserva.
As inscrições podem ser realizadas até o dia 11 de janeiro pelo site da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape). A taxa de participação é de R$ 100 para cargos de nível superior e R$ 70 para nível médio. O prazo para solicitar isenção do pagamento já foi encerrado.
A seleção será composta exclusivamente por prova objetiva, marcada para 1º de fevereiro de 2026. Candidatos de nível superior farão o exame pela manhã, e os de nível médio, à tarde. Os locais de prova serão divulgados no dia 25 de janeiro nos sites da Fundape e da prefeitura.
O resultado final do processo seletivo está previsto para 16 de fevereiro. O edital terá validade de um ano, com possibilidade de renovação.
As vagas serão divididas entre os cargos:
- Professor EF I – regência do 1º ao 5º ano, planejamento e avaliação, participação no projeto político-pedagógico.
- Professor de EJA – metodologias voltadas a jovens e adultos, com abordagem interdisciplinar.
- Professor Mediador Escolar – mediação de conflitos, promoção da inclusão e apoio a planos educacionais individualizados.
- Cuidador Infantil – apoio em sala, rotina de alimentação, higiene, recreação e ações de inclusão.

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