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Ministro da Justiça diz que buscas por desaparecidos continuam
Anderson Torres comparece amanhã em comissão na Câmara dos Deputados
Por Cristina Indio do Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse hoje (14) que a área onde desapareceram o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips é uma região complicada e extremamente distante de Manaus, capital do Amazonas, mas as buscas pelos dois continuam. Segundo Torres, desde o primeiro momento o governo federal disponibilizou as Forças Armadas, a Polícia Federal e a Fundação Nacional do Índio (Funai), que estão trabalhando em conjunto com os órgãos estaduais. Desde domingo (5) os dois estão desaparecidos.

“As buscas continuam. Como eu me comprometi. Estive com a ministra do Reino Unido nos Estados Unidos e me comprometi que tudo que estiver ao alcance do governo brasileiro será feito, e que nós não esgotaremos os trabalhos antes de esgotar todas as possibilidades de busca naquela região”, disse o ministro após a posse do superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, delegado Ivo Roberto Costa da Silva.
O ministro confirmou que amanhã, às 15h, participa da sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados para dar esclarecimentos sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos durante abordagem feita no dia 25 de junho por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-101, no município de Umbaúba, sul de Sergipe.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) do estado, Genivaldo morreu de insuficiência aguda secundária a asfixia. No dia 29 de junho, o coordenador-geral de comunicação institucional da PRF, Marco Territo, disse que a abordagem feita pelos policiais não está de acordo com as diretrizes internas da corporação.
A convocação para o comparecimento do ministro foi aprovada na quarta-feira (1º). “A audiência está prevista para amanhã e estaremos lá às 15h para comentar sobre o acontecido”, disse Anderson Torres.
Edição: Fernando Fraga
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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