Brasil
Metade dos deputados federais acha positiva a gestão de Arthur Lira
Metade dos deputados federais considera que a gestão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), é positiva. Os dados são da nova pesquisa do instituto Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (23). Segundo o levantamento, 37% dos deputados avaliam o comando de Lira como regular, enquanto 11% reprovam.
A maior aprovação do trabalho de Lira foi entre os políticos que se declaram independentes, com 65%, e a menor foi entre governistas, com 38%. Na oposição ao governo federal, 53% avaliaram como positivo o comando do presidente da Câmara. Na percepção negativa, houve empate técnico entre governistas e oposição, com 13% e 14%, respectivamente.
A pesquisa considerou uma amostra de 183 parlamentares, e as entrevistas foram realizadas entre os dias 9 de abril e 21 de maio. A margem de erro é de 4,8 pontos porcentuais para mais ou para menos. Para ser representativa, a seleção dos deputados foi feita a partir de regiões do País e de grupos ideológicos dos partidos.
Os deputados também foram questionados sobre a sucessão do alagoano, que termina seu mandato na presidência da Casa em fevereiro de 2025. Lira não pode concorrer à reeleição porque este já é seu segundo biênio consecutivo no posto. Para 52% dos entrevistados, é mais provável que o sucessor esteja alinhado a Lira, enquanto 19% acreditam que o alinhamento será ao governo. Outros 9% acham que o novo presidente da Casa será um bolsonarista, enquanto 9% pensam que o sucessor não deve ser aliado de nenhum dos políticos ou forças apresentadas.
A maioria, 73%, acredita que a influência do deputado será alta na eleição do sucessor dele, em fevereiro do próximo ano. Questionados sobre em quem votariam, 23% afirmam ter como candidato Antonio Brito (PSD-BA). O nome do deputado é favorito tanto entre governistas (34%) quanto pela oposição (12%). Entre os que se dizem independentes, o favorito é Elmar Nascimento (União Brasil-BA), com 30%. Na classificação geral, Nascimento aparece em segundo lugar, com 15% das intenções de voto.
Na lista de cotados, o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) aparece em terceiro lugar, com 13%, seguido de Isnaldo Bulhões (MDB-AL), com 10%, e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), com 3%. Boa parte dos entrevistados, entretanto, não soube ou não respondeu à pergunta (30%).
Entre os colegas, Lira é mais bem avaliado do que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na avaliação sobre o governo do petista, 42% dos deputados acham que o presidente está fazendo um mandato ruim e 32% julgam positivamente o trabalho feito até agora. Outros 26% acreditam que a gestão de Lula é regular e 1% não sabe ou não respondeu.
Outro questionamento feito aos parlamentares foi sobre o rumo que o Brasil está tomando. Para 52% dos parlamentares, o País não está indo por um caminho certo, enquanto 38% acham que sim. Outros 10% não sabem ou não responderam.
A pesquisa divulgada pela Quaest é a segunda feita com os deputados durante o terceiro mandato de Lula. Em agosto do ano passado, 42% acreditavam que o Brasil estava indo na direção errada, o que evidencia um crescimento da avaliação negativa em 10 pontos percentuais. Na época, 52% elogiavam os rumos tomados pelo governo, o que mostra um recuo de 14 pontos porcentuais.
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Fonte: Nacional
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Brasil
Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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