Geral
Mesmo depois de cobrar solução da Sesacre, raio-x encaixotado há mais de 7 anos permanece no mesmo local
Há mais de 7 anos, o novo aparelho de raio-x da Unidade Mista de Manoel Urbano está encaixotado, guardado em uma sala escura e cheia de infiltrações. A etiqueta de envio estampa a data de 16 de novembro de 2018, e enquanto a instalação não é realizada, os pacientes usam um equipamento antigo, com baixa resolução, o que dificulta o diagnóstico e prejudica o tratamento.
O motivo da falta de instalação da máquina, capaz de realizar exames de imagem, seria a falta de barita na sala, uma camada de material que evita a propagação de radiação. A ausência da barita, porém, não impede o uso do equipamento antigo. Assim, a suspeita é de que a cada exame realizado, um disparo radioativo contamina pacientes e trabalhadores.
A falta de condições adequadas de trabalho fica ainda mais evidente ao avistar um urubu se alimentando do esgoto aberto e transbordando entre os blocos do setor de atendimento e da enfermaria.
Os plantonistas relatam ainda a falta de médicos, além de fazerem queixas sobre a falta de apoio do setor de regulação para o envio de pacientes que precisam de maior atenção. Toda situação foi registrada no final de janeiro e relatada diretamente para a gestão da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), mas nada foi feito e, na segunda visita, realizada no dia 4, as irregularidades continuavam.
Para o presidente em exercício do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Rodrigo Prado, a situação encontrada beira o desrespeito à vida das pessoas que procuram a unidade para cuidar da saúde, mas que acabam expostas a riscos ainda maiores.
“É inacreditável ver uma situação tão degradante. Os servidores merecem respeito, pois estão sofrendo com tamanho descaso”, protestou o representante sindical dos médicos.
Comentários
Geral
Réu por homicídio e dupla tentativa de assassinato será interrogado nesta segunda-feira no Fórum Criminal
Bruno Augusto de Andrade Pereira responderá por crimes cometidos no Conjunto Cidade do Povo, incluindo a morte de um líder de facção e o ataque a um pai e seu filho de sete anos.
O presidiário Bruno Augusto de Andrade Pereira será interrogado nesta segunda-feira (12), durante audiência de instrução e julgamento marcada para ocorrer no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Criminal. Ele é réu pela morte de Geremias Lima de Souza, apontado como uma das lideranças de uma organização criminosa, e por duas tentativas de homicídio — contra um motorista e seu filho, de apenas sete anos.
Os crimes ocorreram na manhã de 9 de dezembro do ano passado, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco. Segundo a denúncia do Ministério Público, Bruno e Geremias estavam em uma motocicleta quando passaram a perseguir e atirar contra o veículo de um pai de família, que havia acabado de deixar a esposa no trabalho e seguia com o filho no carro.
Na tentativa de escapar do ataque, o motorista seguiu em direção à Delegacia da 2ª Regional, mas encontrou o local fechado. Ao tentar manobrar o carro em marcha a ré, Geremias foi atingido por um disparo nas costas e atropelado em seguida. As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontaram que o tiro que matou Geremias partiu da arma de Bruno Augusto, indicando que o acusado teria alvejado o próprio parceiro.
A fuga de Bruno foi registrada por câmeras de monitoramento da região. Ele foi preso no dia 15 de dezembro em um hotel na cidade de Goiânia, durante operação da Polícia Civil. O réu será interrogado por videoconferência. Antes disso, serão ouvidas as testemunhas de acusação e defesa.
Comentários
Geral
“Operações contra o tráfico apreendem 230 quilos de drogas e causam prejuízo de R$ 1,5 milhão ao crime em Rio Branco”
Em apenas quatro dias, policiais civis e militares retiraram de circulação maconha, cocaína e skunk, além de prender seis suspeitos; maior apreensão foi de 77,6 kg de maconha modificada

As forças de segurança pública apreenderam, em apenas quatro dias, quase 230 quilos de entorpecentes em diferentes regiões de Rio Branco. Foto: cedida
Uma série de operações realizadas pelas forças de segurança pública resultou na apreensão de quase 230 quilos de drogas em diferentes regiões de Rio Branco nesta semana. As ações, conduzidas por policiais civis e militares entre domingo (4) e quarta-feira (7), causaram um prejuízo estimado em mais de R$ 1,5 milhão ao crime organizado.
Entre os entorpecentes apreendidos estão maconha, cocaína e skunk (uma variedade mais potente da maconha), além de armas, dinheiro em espécie e materiais usados no preparo e embalagem das drogas. Seis pessoas foram presas em flagrante por tráfico.

A cadela farejadora Gana foi importante para o sucesso da operação. Ninguém foi preso no local. Foto: cedida
Maior apreensão: 77,6 kg de skunk
A operação de maior impacto ocorreu no domingo (4), no Ramal da Castanheira, região da Vila Acre. Após receberem uma denúncia anônima, policiais do 2º Batalhão da PM invadiram uma residência na Travessa Bezerra e encontraram 77 pacotes no formato de tijolo contendo skunk, totalizando 77,6 quilos da droga. Também foram apreendidos R$ 1.200 em dinheiro e materiais usados para o tráfico. Quatro suspeitos foram detidos no local.

As operações, realizadas por policiais civis e militares, causaram um prejuízo estimado em mais de R$ 1,5 milhão ao crime organizado. Foto: cedida
As demais ações ocorreram em outras partes da cidade, com apreensões menores, mas que, somadas, reforçam o impacto das operações no combate ao narcotráfico. As investigações continuam para identificar possíveis ligações entre os detidos e facções criminosas.
As apreensões representam um duro golpe no abastecimento de drogas na capital acreana, segundo avaliação das autoridades. A população tem elogiado as operações, que devem se intensificar nas próximas semanas.

As apreensões envolveram maconha, cocaína e skunk, além da retirada de circulação de armas, dinheiro e materiais usados para preparo e embalagem da droga. Ao todo, seis traficantes foram presos em flagrante. Foto: cedida
Comentários
Geral
Briga entre amigos termina em agressão brutal com taco de sinuca em Porto Acre
Vítima foi socorrida com traumatismo craniano após discussão em bar da Vila do Incra; polícia busca agressores

Um dos agressores imobilizou a vítima enquanto o outro usou um taco de sinuca para desferir vários golpes na cabeça de Antônio. Após a agressão, ambos fugiram do local. Foto: cedida
Uma discussão entre amigos transformou-se em violência extrema na noite de sábado (10), na Vila do Incra, zona rural de Porto Acre. Antônio Carlos Nascimento Araújo, 43 anos, foi brutalmente agredido por dois homens com quem compartilhava bebidas em um bar local, sofrendo graves lesões na cabeça causadas por um taco de sinuca.
Segundo relatos de testemunhas, a briga começou de forma repentina, por motivo ainda não esclarecido. Durante o confronto, um dos agressores imobilizou a vítima enquanto o outro usou um taco de sinuca para desferir vários golpes na cabeça de Antônio. Após a agressão, ambos fugiram do local.
A vítima foi inicialmente atendida pelo Samu na comunidade e depois transferida para o Pronto-Socorro de Rio Branco. Segundo boletim médico:
Diagnóstico: traumatismo cranioencefálico moderado
Condição atual: estável
Previsão de alta ainda não determinada
A Polícia Civil já iniciou as investigações para identificar e localizar os dois agressores.
“Estamos colhendo depoimentos e analisando imagens que possam nos levar aos responsáveis por este ato de violência gratuita”, declarou o delegado responsável pelo caso.
A Polícia Civil de Porto Acre iniciou a investigação para identificar os autores do ataque e esclarecer as circunstâncias da violência. A população local pede maior presença policial na região para prevenir novos casos de violência.