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Geral

Mesmo com estrada comprometida, DNIT só vai restaurar 60 Km da BR 364 este ano

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De carro ou ônibus, a viagem entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, pode levar mais de 12 horas por causa das condições da BR-364. Há trechos, onde não há mais asfalto e alguns buracos desafiam os motoristas, pela profundidade.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, ainda não tem dia certo para começar o trabalho anual de restauração e manutenção da rodovia entre as duas maiores cidades acreanas. Detalhe: dos 410 Km, entre Sena Madureira e o Rio Liberdade, o DNIT vai recuperar apenas 60 Km agora em 2019.

“Deveremos começar em junho. Vamos restaurar 60 km e no restante, faremos tapa buracos, remendo profundo, limpeza, roço e capina”, explicou o superintendente do Dnit, Carlos Moraes, esclarecendo que o ideal seria recompor, este ano, 80 Km. “Mas não há recursos para isso. Só temos R$ 50 milhões que nossa bancada aportou o ano passado e vamos executar esse ano”, relata.

A restauração vai alterar a base para trazer de volta as características de rodovia aos trechos que estão muito ruins, que segundo o superintendente, foram feitos pelo Deracre. De acordo com Carlos Moraes, são diversos segmentos de cem metros a 10 Km, que somam os 60 Km.

O motorista de ônibus José Altemir Neves, faz a viagem entre a capital acreana e Cruzeiro do Sul há 19 anos. Conta que em alguns trechos a velocidade máxima é de 30 Km por hora. “ Entre o Igarapé Mamoré até Tarauacá é o pior trecho. Levo quase duas horas para percorrer esses 40 Km por causa das crateras: uma atrás da outra. E a gente só vê o DNIT atuando lá perto de Cruzeiro, onde o asfalto está excelente. E aqui onde está ruim, nada!”

MICRO REVESTIMENTO ASFÁLTICO

O único trecho da BR 364 onde há homens trabalhando é o de 70 Km da rotatória da Variante até próximo ao Rio Liberdade, que chama atenção pela qualidade do asfalto e pela sinalização horizontal e vertical.

Os homens da empresa contratada pelo DNIT fazem reparos no Micro Revestimento Asfáltico da rodovia. “Este trecho é um dos melhores da malha rodoviária acreana”, conclui o superintende do DNIT.

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Reconhecimento: Do Alto Acre, COOPAEB vira utilidade pública e pode captar recursos

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Por Wanglézio Braga – acremais.com

A Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasileia – a conhecida COOPAEB – agora tem um título que pode mudar os rumos da produção regional: foi declarada de utilidade pública pelo Governo do Acre. A sanção foi publicada nesta sexta-feira (13) e deve permitir à entidade acessar novos convênios, projetos e programas de fomento para fortalecer o trabalho dos produtores da tríplice fronteira.

Fundada com a missão de valorizar o que vem da floresta e da agricultura familiar, a COOPAEB já reúne dezenas de extrativistas e agricultores que vivem da borracha, do açaí, da castanha e de outros produtos nativos. Agora, com o reconhecimento legal, a cooperativa poderá ampliar sua atuação, inclusive com mais apoio técnico e investimentos em estrutura para escoamento e beneficiamento da produção.

Com sede em Brasiléia, na BR-317, a cooperativa tem expandido sua presença na região com parcerias estratégicas que ajudam a alavancar a economia local e a garantir renda digna para quem vive da terra. Para o campo, isso significa mais autonomia, mais mercado e mais visibilidade para os produtos que sustentam centenas de famílias no Alto Acre.

A proposta que virou lei foi apresentada pelo deputado Pedro Longo e recebeu apoio unânime na Assembleia Legislativa. Para os cooperados, a conquista representa o reconhecimento de anos de luta e resistência em favor de uma economia que respeita a floresta e valoriza quem dela cuida.

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PM do Acre conquista 2º lugar em competição nacional por atuação no combate a crimes ambientais

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A Polícia Militar do Acre (PMAC) conquistou, na última quarta-feira, 11, o 2º lugar na competição nacional do Programa Brasil MAIS (Meio Ambiente Integrado e Seguro). A iniciativa busca reconhecer histórias de impacto positivo para a sociedade, promovidas pelo uso da plataforma Rede MAIS, que integra instituições públicas participantes do programa.

O trabalho realizado no Acre foi apresentado pelo Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) da PMAC, que se destacou, entre 59 instituições do país, no uso da ferramenta para o combate de crimes ambientais. Os resultados de cada uma delas passou pela avaliação de uma comissão técnica avaliadora, que estabeleceu critérios de acordo com os dados produzidos.

A PMAC apresentou seus resultados na modalidade segurança pública, com o tema “Impactos da Implementação do Programa Brasil M.A.I.S. na Dinâmica de Atuação do Batalhão de Policiamento Ambiental do Estado do Acre”.

O subcomandante-geral da PMAC, coronel Kleison Albuquerque, destacou a importância da premiação. “Esse prêmio é a conquista de um trabalho iniciado em 2008, quando foi implementado o geoprocessamento na PMAC. Em 2010, eu e outros colegas fizemos uma especialização nessa área e continuamos o processo de aprimoramento dessa tecnologia. Na época, era muito difícil contar com informações via satélite, mas anos depois surgiu o Programa Brasil MAIS, que revolucionou a forma que o batalhão ambiental vem realizando suas atividades. O nosso lugar no pódio representa a união de esforços entre a PMAC, o governo do Acre e as demais instituições no combate aos crimes ambientais. Hoje, somos referência nacional”, disse o subcomandante.

Subcomandante-geral da geral da PMAC. Foto: cedida.

No Acre, o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) realiza o patrulhamento das florestas. A plataforma do Brasil MAIS permite que os militares possam atuar de forma eficiente, mapeando os lugares que necessitam de intervenção policial. Além do uso do geoprocesamento, o BPA também é referência nacional no uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), os conhecidos drones. Através dessa tecnologia, é possível realizar navegação aérea em locais de difícil acesso, localizar pessoas e realizar mapeamento de regiões específicas.

Operadores de drone do BPA. Foto: Davi Silva Barbosa/PMAC.

O Programa Brasil MAIS é uma iniciativa abrangente e pioneira, com o objetivo de promover cooperação, compartilhamento de tecnologias, metodologias, técnicas e dados atualizados. Desde que o Programa Brasil MAIS começou a operar, em 2020, são mais de 593 instituições governamentais cadastradas, mais de 114 mil usuários, que monitoram mais de 8,6 milhões de km² do território brasileiro. O programa tem sido uma importante ferramenta para combater os crimes ambientais e acompanhar impactos potencializados pelas mudanças climáticas.

O resultado acontece nas operações em campo, promovendo maior assertividade e tempestividade aos órgãos de fiscalização ambiental em áreas de cobertura vegetal, degradação de florestas, poluição de rios, queimadas, atividades de planejamento urbano, entre outras.

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Operação em centro de menores encontra cocaína, armas e celulares no Pando

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Durante ação no Centro de Reintegração de Vila Vermelha, foram encontrados 37 gramas de cocaína, facões e celulares; operação ocorreu após denúncias de indisciplina

O Comandante da Polícia Departamental de Pando, Oscar Ruiz, confirmou que uma operação foi realizada no Centro de Reintegração de Menores de Vila Vermelha após relatos de atos de indisciplina. Durante a ação, as autoridades apreenderam 37 gramas de cocaína, facões (catanas), celulares e outros itens proibidos dentro da unidade.

A intervenção policial teve como objetivo restabelecer a ordem no local, que abriga adolescentes em conflito com a lei. Ruiz destacou que a presença de drogas e armas no interior do centro representa um grave risco à segurança tanto dos internos quanto dos funcionários.

As autoridades investigam como os objetos ilícitos foram introduzidos no recinto e não descartam a possibilidade de responsabilizar adultos envolvidos no caso. O episódio reacende o debate sobre a segurança e a eficácia das medidas socioeducativas em Pando.

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