Acre
Menina de 12 anos dá à luz em Cruzeiro do Sul
Uma menina de apenas 12 anos deu à luz um menino no Hospital da Mulher e da Criança, de Cruzeiro do Sul (AC), no último sábado (16). O bebê que ganhou o nome de Márcio Cabral dos Santos nasceu de parto normal pesando 2,075 quilos.
Apesar da pouca idade, a mãe apresentou todas as condições para um parto normal e o procedimento foi considerado um sucesso pela equipe médica do hospital. “Ela estava tranquila e falava muito pouco, perguntava apenas se estava perto do nascimento do bebê. Apesar de jovem, ela tem um porte físico bom, bacia normal e não foi necessária a intervenção cirúrgica”, explicou o enfermeiro Fernando Rossi.
A adolescente teve alta no dia seguinte e está conseguindo amamentar normalmente o filho. A garota mora em uma comunidade ribeirinha do município de Marechal Thaumaturgo, na fronteira com o Peru, sudoeste do Acre. No último mês de gestação, ela foi levada pela família para Cruzeiro do Sul, já prevendo entrar em trabalho de parto.
A mãe da adolescente, Maria do Socorro Cabral dos Santos (55), afirma que sua filha foi seduzida por um morador da comunidade, cujo nome prefere não informar, porque estaria sofrendo ameaças. De acordo com a mãe, a garota chegou a fugir de casa e morou durante um mês com o suspeito.
“Ele mandou ela embora quando percebeu a gravidez. Eu tentei de tudo para evitar, essa é a minha filha mais nova e fico triste de vê-la assim. É uma criança com outra nos braços”, lamentou.
O delegado da Polícia Civil, Lindomar Ventura, que responde pelo município de Marechal Thaumaturgo, disse que foi informado do caso há menos de um mês e está intimando testemunhas. A vítima e o acusado também serão ouvidos.
“Estamos instaurando o inquérito e vamos indiciar o suspeito por estupro de vulnerável e encaminhar à justiça. Também vamos buscar amparo para que a criança receba pensão como prevê a lei”, afirmou.
Fonte: G1 – Genival Moura
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Acre
Tadeu Hassem participa da entrega da revitalização do Pelotão Destacado da Polícia Militar em Capixaba
Deputado reafirma compromisso com a segurança pública e com o desenvolvimento do Alto Acre
O deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) participou, nesta segunda-feira, 28, da cerimônia de entrega da revitalização do prédio do Pelotão Destacado da Polícia Militar do Acre (PMAC) em Capixaba. A reforma das instalações visa proporcionar melhores condições de trabalho aos policiais que atuam na segurança da região.
“Sou o porta-voz do Alto Acre e é gratificante ver o resultado de um trabalho feito com responsabilidade e compromisso com a nossa segurança. Sei da importância de oferecer melhores condições de trabalho para os nossos policiais, que todos os dias arriscam suas vidas para proteger a nossa população”, destacou o parlamentar durante o evento.
Tadeu Hassem reafirmou seu compromisso com o município e com toda a região do Alto Acre, ressaltando que continuará atuando para garantir investimentos em segurança pública e melhorias para a comunidade. “Capixaba, assim como toda nossa região do Alto Acre, merece respeito e atenção. E é por isso que sigo firme, lado a lado do povo, buscando melhorias e lutando por um Acre mais justo e mais seguro para todos nós. Contem sempre comigo”, completou.
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Acre
Presidente Nicolau Júnior destaca importância da PGE/AC para o fortalecimento institucional do Acre
Durante sessão solene realizada nesta segunda-feira (28) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em homenagem ao Dia do Procurador e aos 48 anos de instalação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE/AC), o presidente da Casa, deputado Nicolau Júnior (PP), ressaltou a importância da instituição para o desenvolvimento e fortalecimento do Estado.
Em sua fala, Nicolau Júnior destacou a parceria entre a Assembleia e a PGE, agradecendo o trabalho diário dos procuradores que, segundo ele, garantem a legalidade e a transparência nas ações públicas. “Representa essa instituição tão valorosa, que eu tenho muito respeito, e que essa Casa também precisa dia a dia”, afirmou. O parlamentar também fez um agradecimento especial ao procurador Marcos Mota, que atua na Aleac, auxiliando nas demandas jurídicas da Casa Legislativa.
Nicolau enfatizou ainda a colaboração entre os Poderes e instituições, reforçando o compromisso da Aleac em manter a união e o respeito entre os órgãos. “O nosso compromisso é com essa união das instituições. Temos aqui o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Executivo. A Assembleia está à disposição da PGE para continuar trazendo legalidade e transparência, e com isso quem ganha é o cidadão acreano”, destacou.
Ao encerrar seu discurso, o presidente da Aleac reforçou o reconhecimento ao trabalho dos procuradores e servidores da PGE, salientando que o fortalecimento da instituição reflete diretamente no crescimento e no desenvolvimento do Acre.
Texto: Andressa Oliveira/Agência Aleac
Foto: Sérgio Vale
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Acre
Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 5,55%

— Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,57% para 5,55% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta terça-feira (22), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2026, a projeção da inflação variou de 4,5% para 4,51%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,78%, respectivamente.
A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Em março, a inflação fechou em 0,56%, pressionada principalmente pelos preços dos alimentos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar dessa pressão, o IPCA perdeu força em relação a fevereiro, quando marcou 1,31%. No acumulado em 12 meses, a inflação soma 5,48%.
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 14,25% ao ano. A alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global fizeram o BC aumentar mais uma vez os juros em um ponto percentual na última reunião, em março, o quinto aumento seguido da Selic em um ciclo de contração na política monetária.
Em comunicado, o Copom informou que a economia brasileira está aquecida, apesar de sinais de moderação na expansão. Segundo o BC, a inflação cheia e os núcleos – medida que exclui preços mais voláteis, como alimentos e energia – continuam em alta.
O órgão alertou que existe o risco de que a inflação de serviços permaneça alta e informou que continuará a monitorar a política econômica do governo.
Em relação às próximas reuniões, o Copom informou que elevará a taxa Selic “em menor magnitude” na reunião de maio e não deixou pistas para o que acontecerá depois disso.
Até dezembro próximo, a estimativa do mercado financeiro é que a taxa básica suba para 15% ao ano. Para 2026, 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida para 12,5% ao ano, 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano permanece em 2%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) também ficou em 1,7%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos.
Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021 quando o PIB alcançou 4,8%.
A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,90 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,95.
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