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Mendes Júnior admite pagamento de propina de R$ 8 milhões a Youssef
Folha de São Paulo
O vice-presidente executivo da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, afirmou nesta terça-feira (18) à Polícia Federal que pagou R$ 8 milhões ao doleiro Alberto Youssef entre julho e setembro de 2011. O motivo seria evitar represálias em contrato da empreiteira com a Petrobras.
As informações foram dadas pelo seu advogado Marcelo Leonardo, que acompanhou o depoimento na PF em Curitiba. A jornalistas, afirmou que Youssef foi apresentado à empresa pelo deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010. Ele disse que seu cliente não sabia para onde foi o dinheiro, depositado em contas de empresas do doleiro.
Em entrevista, a defesa disse que seu cliente foi extorquido pelo doleiro e por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras: “Ele informou [à PF] que conhecia Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef e que foi pressionado por eles a fazer um pagamento sob pena dos contratos antigos e futuros da empresa não terem andamento. Em razão dessa extorsão, eles fizeram um único pagamento para as empresas de Youssef.”
“A empresa que não fizesse pagamento não receberia a fatura a que teria direito legitimamente”, disse Leonardo, que defendeu Marcos Valério durante o Mensalão.
Segundo a advogado, a extorsão era ligada a um contrato da Mendes Júnior com a Petrobras para obras na refinaria Presidente Vargas (Repar), em Araucária, na região metropolitana de Curitiba.
Na segunda-feira, o diretor de óleo e gás da construtora Galvão Engenharia, Erton Medeiros Fonseca, deu versão semelhante à da Mendes Júnior. Segundo ele, a empresa aceitou pagar propina ao esquema de Youssef após ter sido ameaçada de represália em contratos com a Petrobras.
OUTRO LADO
O advogado de Youssef, Antônio Figueiredo Basto, disse desconhecer o teor do depoimento de Mendes e não comentou o suposto pagamento de propina.
Ele manifestou preocupação com a saúde doleiro. “O cárcere dificulta a alimentação correta e mesmo a movimentação. A PF tem se esforçado, mas me parece que é um risco à saúde.” Ele quer que seu cliente seja avaliado por um médico particular.
No final de outubro, Youssef foi internado por problemas no coração.
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Papa Leão XIV canta oração “Regina Caeli” na Praça São Pedro

Imagem: Tiziana Fabi – 8.mai.2025/AFP
O papa Leão XIV realizou sua primeira oração Regina Caeli neste domingo (11), reunindo mais de 150 mil fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano.
A cerimônia, marcada por momentos de emoção, destacou-se pela firmeza do discurso do novo pontífice e sua habilidade em conectar-se com os presentes. Na mensagem, Leão XIV fez um apelo pela paz duradoura na Ucrânia e Faixa de Gaza.
Segundo o especialista em Vaticano Raylson Araujo, o papa demonstrou saúde e jovialidade na duração do seu discurso e principalmente ao cantar a oração Regina Caeli.
O especialista diz que o modo de cantar foi uma surpresa: “Leão XIV puxou a oração à capela e foi acompanhado pelo seu rebanho”.
“Cada um contribui com o seu dom, com o que tem a oferecer”, complementa Raylson.
O que é a oração do Regina Caeli?
A Arquidiocese de São Paulo explicou à CNN que a oração do Regina Caeli (Rainha do Céu) — ou Regina Coeli — tem origem aproximadamente no século X ou XI.
Ela associa o mistério da encarnação de Deus com o evento pascal. Esta oração é rezada durante o tempo pascal, e, em outros tempos litúrgicos, os cristãos rezam o Ângelus.
Tradicionalmente, segundo a arquidiocese de São Paulo, a oração costuma ser feita de uma das janelas do Palácio Apostólico.
Além da oração, em sua fala, Leão XIV seguiu a linha de seu antecessor, enfatizando a importância de ouvir e encorajar os jovens em seu caminho vocacional.
“Não tenham medo”, foi o convite feito pelo papa aos jovens, reforçando a necessidade de guiá-los no amor e na verdade.
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Sargento da Marinha é espancado após voltar armado a bar em Manaus
Militar efetuou disparos para o alto ao retornar ao local da briga; foi agredido por civis e encaminhado em estado grave ao hospital.
Um 1º Sargento da Marinha do Brasil foi brutalmente espancado por civis na madrugada deste sábado (10), após retornar armado a um bar no bairro Distrito Industrial, em Manaus. O militar, identificado como Rubens Batista dos Santos Júnior, é lotado no Pelotão de Transportes da Marinha.
De acordo com a Polícia Militar, a confusão teve início por volta das 3h, quando o sargento se envolveu em uma briga no bar enquanto estava acompanhado de mulheres. Após a discussão, ele deixou o local, mas retornou cerca de meia hora depois portando uma arma de fogo particular.
Testemunhas afirmam que o militar chegou a efetuar disparos para o alto, o que agravou a situação. Pelo menos cinco homens o derrubaram de sua motocicleta e passaram a agredi-lo violentamente. O sargento sofreu ferimentos graves no rosto e foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), sendo encaminhado ao Hospital e Pronto-Socorro Dr. João Lúcio.
Três viaturas da Polícia Militar foram enviadas ao local. A arma e a motocicleta do militar foram apreendidas, e a Delegacia Especializada em Homicídios investiga as circunstâncias do conflito e os disparos efetuados pelo sargento.
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Empresário e servidora são presos pela PF por fraudes em licitação da Saúde em Roraima
Investigação aponta esquema com superfaturamento, direcionamento de contratos e restrição ao edital na Secretaria Municipal de Saúde de Normandia.
A Polícia Federal prendeu em flagrante, nesta semana, um empresário e uma servidora pública suspeitos de envolvimento em um esquema de fraudes em licitações da Secretaria Municipal de Saúde de Normandia, no Norte de Roraima.
Segundo as investigações, o grupo atuava com diversas irregularidades nos processos licitatórios, como a restrição de acesso ao edital, comprometendo a transparência legalmente exigida. Além disso, foram encontrados indícios de superfaturamento de itens e de direcionamento da licitação para beneficiar uma empresa específica.
O empresário preso é proprietário de uma firma que possui vínculos com outra empresa que já havia vencido uma licitação anterior para fornecer os mesmos produtos à prefeitura.
A operação foi deflagrada após denúncias de possíveis irregularidades em um pregão voltado à contratação de serviços de alimentação para a pasta da Saúde. Além das prisões, a Polícia Federal pediu o afastamento da servidora de suas funções públicas e a proibição do empresário de participar de novas licitações ou firmar contratos com o poder público.
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