Médicos criticam validação automática de diplomas estrangeiros

A proposta do governo federal de revalidação automática de diplomas de medicina obtidos em países estrangeiros foi duramente criticada pelos médicos, que estiveram no senado, nesta terça feira, 2.

Representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) realizaram um manifesto pela qualidade da assistência em saúde e defesa de condições para exercício da medicina no Brasil.

Esse afrouxamento das regras para aceitação de diplomas estrangeiros é motivado pela demanda de profissionais da área por todo o Brasil.

“A organização Mundial da Saúde preconiza um médico para cada mil habitantes e, no Brasil, temos 1,9 por mil habitantes. Temos 20% dos médicos do continente americano, 4,5% dos médicos do mundo. O que falta no Brasil é uma política de descentralização do profissional, uma política que interiorize o médico, afirmou o senador Paulo Davim (PV-RN).

O Conselho Federal de Medicina se posicionou a favor da necessidade do processo de revalidação de diplomas, mas contra a revalidação automática.

Além das discussões entorno dos diplomas a categoria propõe a criação de uma carreira de Estado para os médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) e a possibilidade do governo oferecer subsídios para operadoras de planos de saúde.

(Com informações da Agência Senado)

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Publicado por
Alexandre Lima