Brasil
Média móvel de mortes por Covid-19 cai para menor patamar desde início de março
Média móvel diária de mortes nos últimos sete dias ficou em 1.441, o menor número desde 6 de março, quando o índice foi de 1.443 óbitos

Coveiros usam roupas de proteção em enterros no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo – Foto: Paulo Estadão Conteúdo
Gregory Prudenciano, da CNN
Nas 24 horas até esta quinta-feira (8), o Brasil registrou mais 1.639 mortes e 53.725 novos casos de Covid-19, de acordo com dados informados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com os novos números, a média móvel diária de mortes nos últimos sete dias ficou em 1.441, o menor número desde 6 de março, quando o índice foi de 1.443 óbitos.
No total, o país passa a ter 530.179 mortes causadas pela Covid-19 e 18.962.762 de casos confirmados.
Na lista compilada pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, o Brasil segue como o segundo país com mais mortes em decorrência da doença causada pelo coronavírus em todo o mundo, só atrás dos Estados Unidos, que já registraram 606.384 óbitos. Em terceiro lugar está a Índia, com 405.028 mortes até o momento.
Nacionalmente, o estado que mais registrou mortes é São Paulo (131.478), seguido do Rio de Janeiro (56.498) e de Minas Gerais (47.596).
Os estados brasileiros que já passaram da marca de um milhão de infectados são São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Santa Catarina. O Rio de Janeiro está perto, com 974.848 casos registrados até esta quinta-feira.
Redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose
O coordenador da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 da Câmara dos Deputados, Doutor Luizinho (PP-RJ), afirmou à CNN nesta quinta-feira que vai pedir ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas contra a Covid-19.
Cidades e estados estão avaliando diminuir o espaço temporal entre as doses, a exemplo de Recife, que reduziu de 90 para 60 dias o intervalo entre as doses da AstraZeneca.
Para Doutor Luizinho, a antecipação é importante para avançar, de forma substancial, na imunidade coletiva no país. Segundo ele, a medida é “viável e necessária”.
O deputado federal informou que tem conversado com gestores municipais e estaduais de saúde e que há interesse geral em implementar a aceleração.
São Paulo antecipa vacinação para pessoas com 38 anos
Inicialmente prevista para segunda-feira (12), a vacinação de pessoas com 38 anos na cidade de São Paulo foi antecipada para esta sexta-feira (9). Na segunda-feira, serão vacinadas pessoas com 37 anos, que antes receberiam as doses na terça-feira (13).
Governo orienta grávidas a se vacinarem com Pfizer ou Coronavac
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que mulheres grávidas e puérperas (período entre 40 e 45 dias depois do parto) devem ser vacinadas contra a Covid-19 com os imunizantes da Pfizer ou a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
As gestantes e puérperas já receberam a primeira dose da AstraZeneca, no entanto, devem retornar para receber a segunda dose do mesmo imunizante.
A aplicação havia sido interrompida em maio, por uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, após a suspeita de que a vacina teria causado uma reação adversa grave em uma gestante no Rio de Janeiro, que veio a óbito.
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Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça
A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.
As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).
O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.
Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.
Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.
As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.
Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.
A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.
A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.
O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.
BRB quis comprar Master
Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.
A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.
No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.
Compliance Zero
A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.
As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.
Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.
O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS
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Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027
Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada
O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.
Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.
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Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento
Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada
Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.
Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.
A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.


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