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Mapa avalia que 31,8% das exportações brasileiras para a Europa podem ser afetadas pela “moratória”
Um estudo técnico do Ministério da Agricultura revelou que 31,8% das exportações brasileiras para a Europa podem ser afetadas pela nova lei anti desmatamento (a chamada moratória da soja) da União Europeia (EUDR), que entrará em vigor em janeiro do próximo ano. Em 2023, o Brasil exportou US$ 46,3 bilhões para o bloco europeu, e a nova legislação pode impactar cerca de US$ 14,7 bilhões desse total, valor semelhante ao que o país exportou para o Oriente Médio no mesmo ano.
A EUDR visa impedir a importação de produtos provenientes de áreas desmatadas, legalmente ou não, a partir de 2020. Com a recente onda de incêndios florestais no Brasil, o governo brasileiro enfrenta dificuldades para contestar a lei. Além disso, o cenário político na Europa torna improvável qualquer flexibilização da nova legislação.
Na terça-feira (17.09), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu com a presidente do Conselho Federal da Alemanha, Manuela Schwesig, para discutir o assunto. Pacheco afirmou que o Senado continuará a trabalhar com as delegações que virão ao Brasil para a Cúpula de Líderes do G20, marcada para 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro.
“Eu quero registrar a importância da intervenção do chanceler, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e do ministro Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária, justamente para que esse esclarecimento seja feito e que se possa, então, estabelecer regras que sejam claras às tradings, às grandes produtoras, aos pequenos produtores e aos médios produtores, para evitar prejuízos à produção brasileira, que é motivo de orgulho nacional”, declarou Pacheco.
Na semana passada, o governo brasileiro enviou uma carta à cúpula da UE solicitando que a legislação não seja aplicada, alertando para o risco de impacto nas exportações para os países da região. A nova lei afeta sete setores principais: gado bovino, café, cacau, produtos florestais (incluindo papel, celulose e madeira), soja, óleo de palma e borracha, além de derivados como couro, móveis e chocolate.
A Câmara dos Deputados tem debatido os impactos da EUDR nas cadeias produtivas e nas exportações brasileiras, mas as discussões têm sido dominadas por representantes do agronegócio, que evitam abordar a contenção do desmatamento e outras medidas de proteção ambiental.

Isan Rezende imagem: assessoria
ORGULHO – Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA), comentou: “A produção brasileira é motivo de orgulho nacional e deve ser protegida”. Ele também destacou os desafios que a nova legislação europeia pode trazer: “A lei antidesmatamento da União Europeia coloca em risco uma parte significativa das nossas exportações”.
“É crucial que o governo brasileiro atue de forma firme para garantir que nossos produtores não sejam penalizados injustamente. Precisamos de um diálogo aberto e construtivo com a União Europeia para encontrar soluções que beneficiem ambos os lados”, destacou o presidente do IA.
Isan Rezende também ressaltou a necessidade de apoio governamental para enfrentar os desafios impostos pela nova legislação: “O apoio do governo é fundamental neste momento. Precisamos de políticas que incentivem a sustentabilidade e, ao mesmo tempo, protejam nossos produtores das barreiras comerciais injustas. A produção agrícola brasileira é vital para a economia do país e para a segurança alimentar global”.
Ele concluiu enfatizando a importância de uma abordagem equilibrada: “É essencial encontrar um equilíbrio entre a preservação ambiental e a continuidade da produção agrícola. O Brasil tem condições de ser um líder em práticas agrícolas sustentáveis, mas isso requer cooperação internacional e um compromisso firme com a inovação e a sustentabilidade”.
O governo brasileiro está considerando recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as medidas da EUDR, que considera abusivas.
Fonte: Pensar Agro
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Polícia Civil do Acre prende suspeito de homicídio e integrante de organização criminosa no bairro Chico Mendes
Conhecido como “FIT” ou “Pitbull”, S.F.S. já tinha condenação por crimes anteriores e ostentava tatuagem que faz referência ao artigo do homicídio no Código Penal

Polícia Civil prende condenado e suspeito de homicídio no bairro Chico Mendes. Foto: cedida
Na manhã desta terça-feira, 11, a Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), prendeu S.F.S., conhecido pelos apelidos de “FIT” ou “Pitbull”. O indivíduo, que já havia sido condenado por integrar organização criminosa, é investigado por um homicídio ocorrido em março de 2025. A prisão foi realizada no bairro Chico Mendes, em Rio Branco, e marca um avanço significativo no combate aos crimes violentos na região.
De acordo com o delegado Alcino Sousa, coordenador da DHPP, o preso é reconhecido por sua participação em crimes graves e ostenta uma tatuagem na nuca com a inscrição “121”, referência ao artigo do Código Penal que define o crime de homicídio. “A captura desse indivíduo é um passo fundamental para garantir a segurança da população, uma vez que ele já possuía envolvimento comprovado com organização criminosa e é suspeito de um homicídio recente. A Polícia Civil segue firme no combate à criminalidade e na elucidação de crimes contra a vida”, afirmou o delegado.
A operação reforça o compromisso da Polícia Civil em desarticular grupos criminosos e solucionar casos de violência, garantindo maior segurança para os moradores do Acre.
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Caminhão guindaste tomba entre Sena Madureira e Manoel Urbano
Fonte: Yaco News
Na tarde desta terça-feira (11), um capotamento foi registrado envolvendo um caminhão guindaste, que vinha do município de Tarauacá com destino a Porto Velho. O acidente ocorreu às margens da BR-364, no km 48, entre os municípios de Sena Madureira e Manoel Urbano, por volta das 15h30.
Apesar da gravidade do acidente e da posição em que o caminhão ficou, o motorista saiu ileso, com apenas danos materiais registrados. O caminhoneiro, aparentemente tranquilo e lúcido, não se pronunciou sobre as circunstâncias do acidente. Mais informações sobre o caso serão fornecidas assim que disponíveis.
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Acusado de ameaçar a ex de morte no Dia da Mulher é preso no Acre

Foto: Ascom/PCAC
A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), representou no último domingo, 9, pela prisão preventiva de um homem identificado pelas iniciais J. P. A., investigado por ter ameaçado sua ex-companheira de morte no último dia 08, Dia Internacional da Mulher.
O investigado teria procurado a vítima em sua residência e no momento em que ela foi abrir o portão, percebeu que ele estava portando uma faca. Após ter sua entrada negada, o investigado saiu do local e passou a enviar áudios ameaçando a vítima de morte.
Durante o atendimento na Delegacia, a vítima recebeu um áudio de seu filho informando que seu pai estaria na casa, querendo arrombar o portão, e pedia para ela retornar porque o seu pai estava lá para matá-la, com um facão, contudo, quando a Polícia Militar chegou ao local, ele já tinha se evadido.
O Poder Judiciário deferiu a representação e decretou a prisão do investigado na manhã de ontem, 10, e o investigado foi preso no mesmo dia, pela Polícia Militar, nas proximidades da residência da vítima, quando ele estava a aguardando chegar.
Após a sua prisão, o investigado foi interrogado e se encontra à disposição da Justiça.
A Delegada de Polícia, Michelle Boscaro, reforçou a importância de as vítimas denunciarem qualquer tipo de violência sofrida e ressaltou que a DEAM está à disposição, 24 horas, para atendê-las.
“A Polícia Civil agiu rápido ao tomar conhecimento da ameaça de morte sofrida pela vítima e, após a decretação da prisão, a Polícia Militar, que foi acionada quando o investigado estava nas proximidades da casa da vítima, deu cumprimento ao mandado. Podemos dizer que evitamos um feminicídio, pois os indícios demonstram que o investigado estava inclinado a cumprir com suas ameaças de morte”, ressaltou a delegada.
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