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Mantida prisão preventiva de mulher por suposta associação para o tráfico

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A decisão, de relatoria da desembargadora Denise Bonfim, publicada na edição nº 7.132 do Diário da Justiça eletrônico (DJe), desta quinta-feira, 25, considerou que não se encontram demonstrados, nos autos do processo criminal, os pré-requisitos legais para concessão do pedido.

De acordo com os autos, a acusada teria sido presa por policiais militares, no dia 30 de junho de 2022, por suposto envolvimento em crime de associação para o tráfico, sendo a medida convertida em custódia preventiva, por decisão do Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco.

Na decretação da custódia preventiva, foi considerada a existência de “indícios de tratativas acerca de eventual transporte e guarda de drogas e/ou dinheiro”, entre outros elementos apontados pela autoridade policial, após investigação que incluiu interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça. O decreto judicial assinala que a imposição de medidas cautelares diversas da prisão não teriam eficácia para interromper as atividades delitivas, sendo a medida extrema necessária para garantir a ordem pública.

“É necessária severa repressão dos crimes relacionados ao tráfico de drogas, não bastando qualquer medida cautelar diversa da prisão para evitar o comércio e distribuição de entorpecentes por todo o Estado (…); as vítimas do tráfico de drogas não podem ser desconsideradas, tampouco os outros que caminham nessa direção, exatamente pela facilidade com que o negócio de drogas se expande em Rio Branco e pela facilidade com que os negociantes entram e saem do sistema repressivo com velocidade inimaginável para qualquer serviço público”, lê-se na decisão.

Ao analisar o pedido liminar de liberdade provisória formulado no HC, a desembargadora relatora Denise Bonfim entendeu que não há ilegalidade na manutenção da prisão preventiva por alegado excesso de prazo, não havendo, dessa forma, motivos para a soltura da acusada nesse momento processual.

“Para haver a concessão da medida liminar, as alegações devem encontrar respaldo factual e legal, consubstanciando-se (fundamentando-se) em provas incontestáveis e oferecidas de forma pré-constituída” (o que não ocorreu nos autos), registrou a desembargadora relatora ao decidir pela manutenção da custódia preventiva.

O HC será agora analisado pelo Colegiado de desembargadores da CCrim, que, ao julgar o mérito do remédio constitucional, poderá confirmar ou mesmo revisar a decisão da magistrada relatora.

Autos do HC: nº 0101201-65.2022.8.01.0000

 Marcio Bleiner Roma Felix | Comunicação TJAC

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Felcc capturam boliviano envolvido no tráfico de mulheres brasileiras para exploração sexual

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As brasileiras são da fronteira da regional do alto acre, onde fizeram contato com bolivianos devido a uma oferta de emprego na cidade de Rurrenabaque, região norte da Bolivia.

Com assessoria

Investigadores e integrantes da DACI e Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), prendeu na manha desta quarta-feira, Favio J.R., de 44 anos, acusado do crime de tráfico de duas mulheres, de nacionalidade brasileira. Após a intervenção na residência do acusado Favio, na cidade de Rurrenabaque, Beni, entre as duas mulheres estava uma de idade 21 e 31 anos, as duas foram foi resgatada pelas autoridades, informou o promotor departamental de Pando, Marcos Arce, afirmando que o tráfico de mulheres é uma grave violação de direitos humanos que transforma pessoas, cidadãs de direito, em mercadorias.

Segundo investigações preliminares, as brasileiras são da fronteira da regional do alto acre, onde fizeram contato com bolivianos devido a uma oferta de emprego na cidade de Rurrenabaque; Contudo as mulheres quando chegaram ao aeroporto internacional de Cobija, ao embarcarem chegando ao seu destino, forem levadas para o interior de Beni, já no primeiro dia foram levados para uma discoteca em Rurrenabaque – Beni, onde foram obrigados a ter relações sexuais com clientes da Boate.

Procurador Departamental de Pando, Marcos Arce Gandarias, prometeu atenção pronta e oportuna à população, diminuindo demora nos processos e atenção imediata aos casos de violência contra mulheres e crimes sexuais quando assumiu Ministério Público de Pando.

“Entre as primeiras ações investigativas do Ministério Público, está um relatório psicológico das vítimas, que descreveu que foram recrutadas para fins de trabalho por uma mulher conhecida como Carolina, que é rebelde”, disse Arce, citado em um dos boletins.

O Ministério Público de Pando e Rurrenabaque, dispõe ainda do atestado médico legal dos atingidos, depoimentos de testemunhas, registro de coleta e apreensão de provas materiais, amostras fotográficas, apreensão de celulares, entre outros que serão essenciais para o esclarecimento do caso.

Procuradoria Departamental de Pando. Foto: assessoria

A detenção do traficante de pessoas foi efetuada através da colaboração entre as Procuradorias de Pando e Beni. Substâncias controladas também foram encontradas no local e um menor foi resgatado.

Segundo a investigação, as mulheres conseguiram fugir do local onde sofriam exploração sexual e chegaram à capital Pandina, na fronteira com o Brasil, onde solicitaram ajuda, em seguida foram colhidos seus depoimentos e disseram que entre os envolvidos estavam Carolina e Favio, este último realizava transações relacionadas com o caso, portanto em coordenação com o Ministério Público de Beni e a Polícia ontem (terça-feira) foi realizada a operação.

Este caso foi acionado a pedido de colaboração da Polícia Federal do Brasil e a Procuradoria Departamental de Pando iniciou a investigação pelo crime de tráfico de pessoas porque as mulheres chegaram a Cobija vindas de Río Branco – Brasil em meados de 2023, detalhou o promotor .Rolando Sanches.

Rurrenabaque é uma pequena cidade no norte da Bolívia , às margens do rio Beni . É a capital do Município de Rurrenabaque. Foto: divulgação 

Rurrenabaque fica na margem leste do rio Beni

Rurrenabaque é uma pequena cidade no norte da Bolívia , às margens do rio Beni . É a capital do Município de Rurrenabaque . Nos últimos anos, tornou-se popular no turismo internacional por ser uma porta de entrada fácil para visitas ao Parque Nacional Madidi , que fica dentro da floresta tropical boliviana . Também fornece acesso aos pampas circundantes . Os moradores locais geralmente se referem à cidade pelo apelido abreviado, “Rurre”.

Rurrenabaque está localizada na província de José Ballivián, no departamento de Beni , Bolívia . O município de Rurrenabaque, a quarta seção municipal da província de José Ballivián , tinha 19.195 habitantes em 2012, dos quais 13.446 viviam na própria área urbana de Rurrenabaque.

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Poder Judiciário do Acre realiza campanha em favor de vítimas das enchentes no RS

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De acordo com boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, subiu para 107 o número de mortos em razão dos temporais que atingem o Estado. As enchentes  devastaram mais de 80% do Estado desde o fim de abril

O Poder Judiciário do Acre continua com campanha em benefício das vítimas das enchentes no estado do Rio Grande do Sul. A Presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e a Corregedoria-Geral da Justiça (Coger) recomendaram, na segunda-feira, 6, que durante 30 dias os valores das penas pecuniárias do estado sejam repassados para a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

Além dessa medida, quem tiver interesse em ajudar individualmente, a Presidência do TJAC com a Associação dos Magistrados do Acre (ASMAC) e a Associação dos Magistrados do Rio Grande do Sul, destinaram conta PIX que recebe doações em dinheiro pela chave CNPJ: 92.958.800/0001-38, no banco Barisul.

De acordo com boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, subiu para 107 o número de mortos em razão dos temporais que atingem o estado. O estado registra 136 desaparecidos e 374 feridos. Dos 497 municípios, 428 relatam problema relacionado ao temporal. Há 232,6 mil pessoas fora de casa. Desse total, são 67.563 em abrigos e 165.112 desalojados (pessoas que estão nas casas de familiares ou amigos).

As enchentes  devastaram mais de 85% do Estado desde o fim de abril afetando mais de 1,4 milhão de pessoas. A previsão é que o rio continue acima da cota de inundação até a próxima semana e que o nível só volte ao normal no final de maio.

A desembargadora-presidente do TJAC Regina Ferrari enfatiza ser de fundamental importância nesse momento de solidariedade a união entre as instituições de todos os estados para ajudar as famílias que estão passando por esta situação difícil de calamidade pública.

“A solidariedade e a cooperação entre as instituições de todos os estados são fundamentais para oferecer apoio e esperança às famílias que enfrentam as consequências das enchentes. Nós convidados a todas e a todos a colaborarem com a campanha para que o povo gaúcho, povo guerreiro, consiga enfrentar esses desastres naturais com menos impactos possíveis”, disse.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Acre

Na Aleac, Michelle Melo denuncia violência contra a mulher durante audiência pública

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“Violência contra a mulher é multifacetada e exige ação coordenada”, afirma parlamentar.

A deputada Michelle Melo (PDT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), revelou durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (9), para discutir o aumento do índice de violência contra a mulher no Estado, a dura realidade enfrentada por mulheres vítimas de violência doméstica. No encontro que foi proposto pelo deputado Fagner Calegário (Podemos), a parlamentar destacou a urgência de ações concretas para combater esse problema social que assola o país.

Em seu discurso, a pedetista compartilhou um caso recente que evidencia a gravidade da situação. “Tinha uma mulher de aproximadamente 30 anos que me confessou que sofre violência doméstica. E ela trabalha, cuida dos seus filhos, ela faz a nossa tripla jornada”, relatou a parlamentar, enfatizando a sobrecarga enfrentada por muitas mulheres que precisam conciliar trabalho, cuidados com os filhos e as tarefas domésticas.

Mello ressaltou ainda que a violência contra a mulher se manifesta de diversas formas e muitas vezes passa despercebida. “Em um único caso nós vemos vários tipos de violência, vários tipos de violência. Então a violência contra a mulher é multifacetada, ela acontece de diferentes formas”, destacou ela, enfatizando a importância de compreender a complexidade desse problema para efetivamente combatê-lo.

A parlamentar também alertou para a necessidade de melhorar a execução das leis e garantir que as vítimas tenham acesso ao apoio e à proteção necessária. “Entre a lei e a execução da lei, existe um abismo gigantesco. E nós precisamos romper esse abismo”, ressaltou Mello.

Além disso, a deputada enfatizou a importância da educação e da conscientização como ferramentas fundamentais na luta contra a violência de gênero. “Nós precisamos, primeiramente, da educação. Nós precisamos que a educação chegue. Porque só com a educação a gente muda a vitalidade de uma sociedade”, afirmou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Fotos: Sérgio Vale 

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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