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Brasil

Manifestantes se reúnem, no Rio, em defesa da Lava Jato e contra a corrupção

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Protesto foi convocado pelas redes sociais através do movimento “Vem pra rua”. Concentração em Copacabana começou por volta das 10h.

copa13

G1

Chuva e vento na manhã deste domingo (4) não intimidaram manifestantes que foram a Copacabana, Zona Sul do Rio, participar de um protesto em defesa da Operação Lava Jato, e contra as mudanças nas medidas propostas pelo Ministério Público Federal para combater corrupção.

“As principais [pautas] são: primeiro, defesa total à Lava Jato; as dez medidas sorrateiramente empurradas e modificadas; contra esse jogo sujo e antigo de fazer política, achando que é o quintal da casa deles e contra a corrupção em geral”, disse uma das coordenadoras do Vem Pra Rua, Adriana Balthazar.

A concentração começou tímida por volta das 10h e, logo depois, se multiplicaram as camisas amarelas, guarda-chuvas e capas com as cores da brandeira brasileira.

Muitos dos que foram ao bairro da Zona Sul carioca exibiam cartazes com mensagens de apoio ao juiz Sérgio Moro, encarregado por julgar processos ligados à Lava Jato.

Ambulantes aproveitavam para vender “pixulecos”, apelido dado a bonecos infláveis caracterizados como políticos. Entre os personagens, a tradicional representação dos ex-presidentes Lula e Dilma vestidos como presidiários. A inovação era um bonequinho do juiz Sérgio Moro vestido de super-herói.

 Manifestante declara apoio ao juiz Sérgio Moro (Foto: Alexandre Durão)

Manifestante declara apoio ao juiz Sérgio Moro (Foto: Alexandre Durão)

No meio da multidão que se formava, um homem e um cavalo surgem e atraem os olhares de curiosos. O empresário Luiz Carlos Demoner, de 68 anos, e o cavalo Oásis já estiveram em outras manifestações este ano. Mais uma vez, o dono do animal diz ter vindo de Xerém, município da Baixada Fluminense, para fazer coro aos manifestantes que pedem a saída de políticos.

“O povo está muito humilhado, oprimido. Não tem emprego, não tem segurança, não tem trabalho, não tem nada. Nesse Brasil não tem mais nada. Esses políticos não têm vergonha na cara e infelizmente a gente está pagando o preço. Eu vou dizer uma coisa para você que é jovem [se referindo ao repórter]: eu tenho direito de fazer isso aqui, ó, montar nesse cavalo e vir aqui, em Copacabana. Eles [os políticos] não podem sair, ir a lugar nenhum”, disse. Por volta das 14h, os manifestantes começaram a dispersar.

 Pôster do juiz Sérgio Moro foi colocado no carro de som que acompanha a multidão em Copacabana (Foto: Alexandre Durão)

Pôster do juiz Sérgio Moro foi colocado no carro de som que acompanha a multidão em Copacabana (Foto: Alexandre Durão)

 População segurando cartazes pedindo o fim da corrupção (Foto: Alexandre Durão)

População segurando cartazes pedindo o fim da corrupção (Foto: Alexandre Durão)

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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