Acre
Mais um ‘soldado da Sucam’ morre vítima do DDT, em Brasiléia
Evaldo não resistiu ao veneno e faleceu na madrugada desta sexta devido falência dos órgãos
Alexandre Lima
Na madrugada desta sexta-feira, dia 8, o Acre perdeu mais um dos ‘Soldados da Sucam’, que lutaram pelo desenvolvimento da Amazônia combatendo a malária desde a década de 1950 do século passado, usando o veneno Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT).
Elvaldo Theodoro Alves da Silva (54), morreu de falência múltipla dos órgãos em sua casa na cidade de Brasiléia. Vinha lutando a tempos com doenças causadas pelo veneno e entrou para a triste estatística no Acre, onde quase 100 homens sucumbiram ao DDT.

Falecimento do ex-soldado da Sucam, aconteceu durante a madrugada desta sexta, dia 8 – Foto: Album familiar
Segundo o presidente da Associação DDT e Luta pela Vida, Aldo Moura da Silva, do ano de 2000 a 2013, são 80 vidas perdidas que lutaram pelo reconhecimento junto ao Governo Federal, onde pedem aposentadoria digna, seguido atendimento médico e indenizações.
Nessa luta, contam apenas com dois políticos do Acre, a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) e o senador do PSD, Sérgio Petecão. Onde ajudam para que seja sancionado em caráter de prioridade, o devido reconhecimento dos ‘Soldados da Sucam’.
No estado do Acre, 378 trabalhadores da antiga Sucam, que acabaram contaminados pelo DDT, ainda estão vivos. A maioria sofre com a perda dos reflexos, com a perda da fala, em alguns casos, deixam de reconhecer amigos e parentes, começam e ter infecções, trombose, sendo preciso a amputação e, por fim, acabam vegetando.
Vários amigos que trabalharam com Elvaldo, se deslocaram da Capital para prestar homenagem ao ex-colega, juntamente com os parentes e amigos que foram ao velório.
Leia mais: Ex-servidores da Sucam podem receber pensão vitalícia
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Acre
Departamento de Pando declara situação de desastre natural devido a enchentes que afetam 13 municípios
Decreto emergencial foi publicado no Diário Oficial após monitoramento contínuo do COE; chuvas intensas e transbordamento de rios afetam milhares de pessoas

Perante a emergência, será solicitado ajuda nacional e internacional para prestar assistência às pessoas afetadas, pois os recursos disponíveis são insuficientes. Foto: cedida
O GOE/Governo emitiu nesta quinta-feira (17) o Decreto nº 05/2025, reconhecendo a situação de “Desastre Departamental” em 13 municípios de Pando. A medida, publicada no Diário Oficial do país pelo Comitê de Operações de Emergência (COE) Departamental, declara estado de emergência devido às enchentes que assolam a região.
O COE/Pando monitora há semanas a crise causada pelas chuvas constantes e o transbordamento dos principais rios do departamento, incluindo o Acre, Abuná, Orthon, Manuripi, Tahuamanu, Madre de Dios, Orthan, Negro, Manupare e Madeira. Outros cursos d’água, como o rio Mamu – também chamado de Mapiri ou Henohayan – também estão em níveis críticos, agravando a situação.
A declaração de emergência visa acelerar a assistência humanitária e os recursos para as áreas afetadas, onde milhares de famílias já sofrem com alagamentos e perdas materiais. Autoridades locais alertam para o risco de mais danos caso as precipitações continuem nos próximos dias.

Perante a emergência publicada, será solicitado ajuda nacional e internacional para prestar assistência às pessoas afetadas, pois os recursos disponíveis no atual governo, são insuficientes. Foto: cedida
Neste momento as autoridades de Pando pede reconhecimento por parte do governo federal (central) e internacional para as regiões que vem sofrendo pelos desastres na região Padina, é possa da todo tipo de assistência as 13 cidades que passam por dificuldades pelos desastres no departamento,
Perante a emergência, será solicitado ajuda nacional e internacional para prestar assistência às pessoas afetadas, pois os recursos disponíveis são insuficientes. Além disso, será gerido apoio humanitário para lidar com a crise, como informou o diretor da Unidade de Gestão de Riscos Departamental, Ernesto Roca.

As enchentes atingiram 590 mil famílias e mataram pelo menos 55 pessoas neste ano. Foto: cedida
Perante a emergência publicada, será solicitado ajuda nacional e internacional para prestar assistência às pessoas afetadas, pois os recursos disponíveis no atual governo, são insuficientes. Além disso, será gerido apoio humanitário para lidar com a crise, como informou o diretor da Unidade de Gestão de Riscos Departamental, Ernesto Roca.
Emergência hídrica atinge todo o departamento de Pando
O governo boliviano oficializou nesta quinta-feira (17) o estado de desastre natural no departamento de Pando através de decreto publicado no Diario Nacional. A medida ocorre após:
- 13 municípios serem impactados por enchentes
- Rios transbordarem devido às chuvas persistentes
- COE Pando (Centro de Operações de Emergência) alertar para risco iminente
- os rios que mais afetaram os Pandinos: Mãe de Deus, Acre, Tahuamanu, Manuripi e Abuná
Resposta governamental:
- Ativação de protocolos de emergência
- Mobilização de equipes de resgate
- Preparação de abrigos temporários
Declaração oficial:
O diretor do COE Pando. Unidade de Gestão de Riscos Departamental, Ernesto Roca, alertou
É disse que “a situação pode piorar nos próximos dias com a previsão de novas precipitações”. As equipes de defesa civil estão em estado de alerta máximo para atender as comunidades isoladas.
Medidas imediatas:
- Evacuação preventiva em zonas de risco
- Distribuição de alimentos e kits de emergência
- Monitoramento 24h dos níveis dos rios Mãe de Deus, Acre, Tahuamanu, Manuripi e Abuná
A população pode acompanhar atualizações e alertas através dos canais oficiais do COE Departamento Pando. Esta é a 3ª vez neste ano que o departamento enfrenta emergências por eventos climáticos extremos.
Veja vídeo com TVU Pando:
O país foi atingido por algumas das chuvas mais intensas em décadas e 55 pessoas morreram. Segundo autoridades locais, mais de meio milhão de famílias foram afetadas

Enchentes na Bolívia elevam nível de rio da Amazônia que corta o país e faz vacas nadarem. Foto: Reuters
Na região rural de Beni, perto da fronteira com o Brasil, pastos estão completamente submersos, forçando o gado e os vaqueiros a nadar.
O país foi atingido por algumas das chuvas mais intensas em décadas, que deixaram plantações de soja e fazendas submersas, colocando em risco as exportações para mercados estrangeiros e elevando os preços locais dos alimentos.

Enchentes na Bolívia já mataram 55 pessoas. Foto: Reuters
De acordo com estimativas locais, cerca de 200 mil cabeças de gado estão em risco, lutando contra a água da enchente e a fadiga. As enchentes atingiram 590 mil famílias e mataram pelo menos 55 pessoas neste ano.
As mudanças climáticas alteraram os padrões do clima, de acordo com especialistas, atrasando as chuvas e tornando-as mais intensas. O Rio Mamoré, um rio amazônico que atravessa a Bolívia e o Brasil, transbordou, inundando tudo em seu caminho.
Em cidades como Puerto Almacén e Puerto Ballivián, famílias inteiras abandonaram suas casas e buscaram refúgio em abrigos improvisados na beira da estrada.

As mudanças climáticas alteraram os padrões do clima, de acordo com especialistas, atrasando as chuvas e tornando-as mais intensas. Foto: internet
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Acre
Primeiro lote de sal importado da Bolívia chega ao Acre

Foto: Jairo Carioca
Chegou ao Acre nesta quinta-feira, 17, o primeiro lote de sal importado do Salar de Uyuni, situado no sudoeste da Bolívia. A carga de 28 toneladas foi adquirida pela empresa acreana Nutrisal, em parceria com a companhia boliviana Arsagem SRL
A matéria-prima será utilizada na fabricação de sal mineral, insumo essencial para a suplementação nutricional do rebanho bovino. O produto boliviano tem origem no maior deserto de sal do mundo, conhecido pela sua pureza e alto valor mineral, o que garante qualidade superior ao produto final.
O secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia, Assurbanipal Mesquita, acompanhou a chegada da carga. Segundo ele, a iniciativa marca um avanço nas relações comerciais entre o Acre e países vizinhos da região andina. “Essa importação representa mais do que uma operação comercial; é um exemplo de como o Acre pode fortalecer sua economia por meio da integração regional e do apoio ao setor produtivo local”, destacou Mesquita.
A expectativa é de que novas parcerias internacionais sejam firmadas nos próximos meses, ampliando o potencial produtivo e comercial do estado.
O empresário Esmerino Ribeiro do Valle Neto, destacou que a partir da importação a empresa visa economizar custo e tempo de entrega na matéria prima. “Antes o produto vinha do nordeste, percorria cerca de 5 mil quilômetros, agora pela Rota Quadrante Rondon vai percorrer cerca de 1,5 mil quilômetros, chegar mais rápido e com mais qualidade”.
Com capacidade de produzir 500 toneladas de sal mineral, atendendo 20% da demanda do mercado interno, Ribeiro quer expandir negócios para Bolívia e o Peru. “Essa é uma carga piloto, a partir dela vamos estudar mercado, logística. Com a diminuição de custos a expectativa é de dobrar a produção e, consequentemente, gerar um segundo turno de trabalho”, acrescentou.
Fonte: Agência de Notícias do Acre
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Acre
Com morte de Toniquim, Adem Araújo assume a Federação Acreana de Futebol

Foto: Whidy Melo/a24horas.com
Em meio ao luto pela partida do presidente da Federação Acreana de Futebol (FAF), Antonio Aquino Lopes, o Toniquim, o futebol acreano vive um momento de transição. Com a morte de Aquino, o vice-presidente Adem Araújo fica no comando da entidade.
Durante o velório, Adem Araújo destacou o legado de Antônio Aquino, que presidiu a Federação Acreana por décadas.
“Ele era um líder nato que vai fazer falta. Representou muito para o futebol acreano, colocou nosso futebol no cenário nacional”, disse Adem.
Além de presidente da FAF, Aquino era também vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade decretou luto oficial de três dias e um minuto de silêncio em todos jogos organizados pela CBF durante esta semana, em memória de Toniquim.
Adem afirmou que irá dar continuidade ao legado de Aquino no trabalho desenvolvido em prol do futebol acreano.
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