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Mais de um mês após detentos escaparem de presídio em Cruzeiro do Sul, polícia penal mantém buscas por fugitivo

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Adelcivane Gomes de Azevedo fugiu com um outro presidiário no dia 9 de setembro, e ainda não foi localizado. O parceiro de fuga, Rodrigo Duarte Gomes, foi encontrado morto em uma área de mata na região do Rio Croa, em Cruzeiro do Sul, sete dias após a saída.

Adelcivane Gomes de Azevedo já havia fugido junto a outros três detentos em julho deste ano e foi recapturado sete dias depois.  Foto: Reprodução

Por g1 AC — Rio Branco

Mais de um mês após dois detentos escaparem do presídio Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, a polícia penal mantém as buscas por um dos fugitivos. Adelcivane Gomes de Azevedo fugiu com um outro presidiário no dia 9 de setembro, e ainda não foi localizado.

O parceiro de fuga, Rodrigo Duarte Gomes, foi encontrado morto em uma área de mata na região do Rio Croa, em Cruzeiro do Sul, sete dias após a saída, no dia 16 de setembro.

De acordo com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), os detalhes da busca pelo detento não podem ser divulgados para não prejudicar as investigações, mas a polícia penal segue à procura de Azevedo.

Azevedo já havia fugido do mesmo presídio em julho deste ano, quando ele e outros três detentos fizeram um buraco na parede da cela que ocupavam.

Fugitivo encontrado morto

Rodrigo Duarte Gomes foi condenado em 2022 por matar a namorada e jogar corpo em cisterna. Foto: Reprodução/Iapen

Rodrigo Duarte Gomes, que estava foragido do presídio Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, foi encontrado morto com marcas de tiros e facadas em uma área de mata na região do Rio Croa. No dia 9 de setembro, ele havia fugido junto com Adelcivane Gomes de Azevedo após utilizar ferros da própria estrutura da cela nº 12, no bloco 3 da unidade, para fazer um buraco na laje e escapar.

Gomes foi sentenciado a 35 anos de prisão por homicídio qualificado por feminicídio, furto e ocultação de cadáver. Atualmente, ele cumpria pena por ter matado a namorada e jogado o corpo em uma cisterna em agosto de 2020.

Rosiane Martins Cavalcante, de 26 anos, foi achada morta dentro de uma cisterna no bairro Eldorado, em Rio Branco. Rosiane estava com um fio enrolado ao pescoço e a blusa dela no rosto. A suspeita é de que a vítima foi morta por asfixia.

O delegado da Polícia Civil, Heverton Carvalho, afirmou que através do Núcleo Especializado do município já tinham informações de que o foragido estava nas proximidades e acreditavam que iriam recapturá-lo, porém receberam denúncias anônimas que o caso se tratava de um homicídio.

“A Polícia Civil saiu em campo no sentido de tentar localizar onde esse corpo estava. Esse corpo foi localizado ali naquela região do Croa, região que é turística aqui no município de Cruzeiro do Sul, conhecido por todos os acreanos. Eles subiram numa região um pouco distante da beira e tiraram a vida desse jovem ali nas beiras do barranco”, explicou Carvalho.

Sobre as circunstâncias da morte, o delegado disse que a investigação está em aberto e que a análise segue agora para identificar os autores do crime.

“Já temos algumas linhas de investigação traçadas, mas o fato é que esses indivíduos executaram esse indivíduo e enterraram ele ali na zona de mata fechada, dificultando assim um trabalho policial, a polícia teve muita dificuldade para chegar ao local. É um local de difícil acesso, passamos ontem (16), o dia inteiro envolvido nessa localização desse corpo, na retirada do corpo”, comentou ele.

Carvalho esclarece que segundo as investigações, o homem morto não residia na localidade e que teria sido convidado por algumas pessoas que devem ter “aproveitado a oportunidade” e o executado. “A investigação ainda vai elucidar essa situação, no sentido de identificar quantas pessoas estavam no barco, quem estava no barco. Mas a gente vai dar maiores detalhes ao longo da investigação, após saber quem é, a quantidade de pessoas, quem realmente estava envolvido ou não. Porque tem pessoas que estavam pegando apenas o transporte para subir, já que ali é uma comunidade cheia de famílias”, complementou.

De acordo com o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC), as buscas por Adelcivane Gomes de Azevedo continuam e não há novidades para divulgar. “As buscas continuam, mas não podemos dar detalhes para não atrapalhar as investigações”, resumiu o órgão.

Azevedo já havia escapado do mesmo presídio em julho deste ano, quando ele e outros três detentos fizeram um buraco na parede da cela nº 322, no bloco 12 da unidade.

Ele foi recapturado sete dias depois, enquanto pedalava na Avenida Coronel Mâncio Lima, em Cruzeiro do Sul, quando foi capturado por policiais civis.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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