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Mais de 64 mil acreanos com dois anos ou mais têm alguma deficiência, aponta estudo do IBGE
O índice do estado é inferior à média brasileira, em que aproximadamente 8,4% dos habitantes possuem deficiência, ou seja, 17,3 milhões de pessoas.

Quase 8% da população do AC com mais de 2 anos possui alguma deficiência, diz IBGE – Foto: Reprodução/RPC
Por Alcinete Gadelha
O Acre é o nono estado com menor índice de pessoas com deficiências, de acordo com o Plano Nacional de Saúde (PNS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com um percentual de 7,6% da população.
O levantamento realizado em 2019 e divulgado nessa quinta-feira (26), mostra que mais de 64 mil acreanos com dois anos ou mais possuem alguma deficiência visual, auditiva, motora, mental ou intelectual.
O índice do estado é inferior à média brasileira, em que aproximadamente 8,4% dos habitantes possuem deficiência, ou seja, 17,3 milhões de pessoas.
Ainda de acordo com os dados do IBGE, desse total, a maior parte é registrada entre mulheres (34 mil) e outros 30 mil são homens. Essa diferença, segundo o estudo pode ser explicada, em parte, pela maior expectativa de vida ao nascer das mulheres (78,3 anos) do que a dos homens ( 71,6 anos).
Além disso, os dados ainda apontam que a maioria das pessoas com deficiência foram os declarados pretos, 8,6%. Os declarados nas cores parda e branca tiveram percentual de 7,6% e 7,5% respectivamente.
Outros dados
O Plano Nacional revelou ainda que em 2019, 82,1% das mulheres de 25 a 64 anos ou mais de idade realizaram o exame preventivo para câncer de colo de útero há menos de 3 anos da data da entrevista. E estimou que 40,2% das mulheres de 50 a 69 anos de idade, realizaram exame de mamografia há menos de dois anos da data da entrevista.
Segundo os dados da pesquisa, 4,3% da população com 2 anos ou mais de idade declarou ter muita dificuldade ou não conseguir de modo algum enxergar, o que representava quase 36 mil acreanos com deficiência visual em 2019.
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento
Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.
No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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