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Cotidiano

Mais de 600 profissionais de enfermagem tiveram Covid-19 no Acre, aponta boletim

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Danilo Moura, de 41 anos, morreu vítima de Covid-19 na madrugada deste sábado (18) — Foto: Arquivo pessoal

Por Alcinete Gadelha

O Acre já registrou, nos últimos 120 dias, 609 casos de Covid-19 em enfermeiros, de acordo com dados divulgados pelo Conselho Nacional de Enfermagem (Cofen), divulgados neste sábado (18). Nesse período também foi registrado oito mortes desses profissionais.

A última morte registrada entre os profissionais foi o do enfermeiro Danilo Moura, de 41 anos, que morreu na madrugada deste sábado (18) vítima de Covid-19.

Ele atuava no Instituto de Traumatologia do Acre (Into-AC) – unidade de referência no tratamento de Covid-19 – e também na Prontoclínica. Foi fazendo o que mais amava que ficou exposto à doença, como tanto outros profissionais da linha de frente desse combate.

A família conta que ele era saudável, tinha um problema renal, mas não era grave. No dia 1º, ele foi internado na Prontoclínica, mas no dia 5 precisou ir para a UTI do Santa Juliana, onde morreu neste sábado.

“Esses números são desde o início, de quatro meses atrás. Muita gente já está de alta e voltou ao trabalho”, explica o presidente do Conselho Regional de Enfermagem no Acre (Coren), Márcio Lima Verde.

Deficit de profissionais

Lima Verde disse que o conselho no Acre é que passa os dados para o Cofen, mas eles não têm o número atual de quantos profissionais estão afastados com a doença.

No conselho estadual são pelo menos 2,5 mil enfermeiros registrados e, de acordo com o presidente, o número preocupa, principalmente por afetar nas escalas dos profissionais que já atuam com um deficit dentro das unidades.

“A enfermagem é composta por profissionais que estão na linha de frente e a preocupação é muito grande. Há um deficit de profissional na escala e quando esse profissional é contaminado, ele passa cerca de 20 dias fora da escala, então é muito difícil pra gente. Hoje, a maioria dos hospitais têm atuado em sobrecarrega e há dificuldade para fechar a escala”, contou.

Além disso, ele ressalta que mesmo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) fazendo o chamamento de mais profissionais por meio do concurso a situação ainda é crítica.

“A Sesacre tem ajudado ao chamar os profissionais do concurso. Mas, antes da pandemia já era uma escala deficitária, quando entrou a pandemia, muitos que são do grupo de risco saíram, além desses tem os que se contaminaram”, pontuou.

Comitê faz orientações

Eliane Costa, Chefe da Divisão de Saúde do Trabalhador da Sesacre e membro do Comitê de Operações e Emergenciais durante a pandemia, disse que é feito um acompanhamento dos profissionais da saúde para que estejam sempre bem informados sobre as medidas de segurança que devem ser adotadas e sobre o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

“Nosso enfrentamento se dá por meio de treinamento durante a pandemia, orientações através de notas técnicas. A gente também observa a quantidade de EPIs que está sendo dada às unidades para que não falte e também orienta através de protocolos e normas norteadoras para que o nosso trabalhador tenha sempre à mão a informação mais completa”, disse.

A gerente diz que os profissionais de saúde por serem da linha de frente são os que mais se expõem e o vírus acaba sendo mais violento. Cada caso positivo e óbito registrado é um alerta para redobrar a prevenção que é o trabalho que eles desenvolvem.

“A gente lamenta e isso não nos deixa tranquilos. São dados e esses dados precisam ser trabalhados. Uma vida não tem preço. É um pai e uma mãe de família, profissional que tem serviços prestados e a gente tenta de toda maneira prestar a melhor segurança possível no quesito EPIs modernos para protegê-los”, concluiu.

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Homem é preso por tráfico e confessa faturamento de R$ 8 mil por dia

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Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas

Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas. Foto: captada

Uma ação do Policiais Militares do 1° Batalhão resultou na prisão de Denilson Ávila Evangelista, de 18 anos, na manhã desta quinta-feira, 30, pelo crime de tráfico de drogas. A prisão aconteceu em um residencial localizado na Travessa São Jorge, na bairro Ayrton Senna, em Rio Branco.

A guarnição policial realizava patrulhamento de rotina na região quando notou uma grande movimentação de pessoas suspeitas de estarem consumindo entorpecentes em um residencial.

Ao se aproximarem, um homem saiu apressadamente do local, mudando de direção de forma suspeita e na porta do apartamento de número 01, uma mulher entrou rapidamente e tentou esconder algo, o que chamou a atenção dos policiais.

Dentro do imóvel, a equipe encontrou um homem usando tornozeleira eletrônica, que já responde por tráfico de drogas e havia sido preso recentemente, no dia 8 de janeiro de 2025.

No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00. Foto: captada 

Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas.

Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas.

Questionado sobre a origem das drogas, o suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00.

Diante dos fatos foi dada voz de prisão e Denílson foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (DEFLA) para os devidos procedimentos.

O suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. Foto: captada

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Advogada é encontrada morta em Sena Madureira

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A advogada Danielle Lima da Silva, de 31 anos, foi encontrada morta nesta quinta-feira, 30, no município de Sena Madureira, interior do Acre.

Segundo informações repassadas a reportagem, as circunstâncias da morte não foram divulgadas. O corpo foi encaminhado para os procedimentos legais.

O vereador Éber Machado (MDB) emitiu uma nota de pesar lamentando a perda da advogada. “É com grande pesar que lamentamos a partida precoce da nossa tão querida Dra. Danielle Lima. Desejamos que Deus, em Sua infinita bondade, acalme os corações de familiares e amigos.”

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Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o prêmio

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Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o dinheiro do prêmio (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Dois ganhadores da Mega da Virada 2024 ainda não foram buscar as premiações, de acordo com balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal na manhã desta quinta-feira (30). Sorteada no dia 31 de dezembro, a loteria teve prêmio de R$ 635.486.165,38, o maior da sua história. Foram oito apostas ganhadoras, entre jogos individuais e bolões.

Todos os vencedores das apostas individuais contempladas com o prêmio principal (seis acertos) registradas nas cidades de Curitiba (PR), Nova Lima (MG) e Tupã (SP) se apresentaram para o recebimento do prêmio. Cada uma levou para casa R$ 79.435.770,67.

Em relação aos bolões contemplados com o prêmio principal da Mega da Virada 2024, dois ganhadores de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, ainda não resgataram o prêmio de R$ 1.418.495,90.

Regras e prazos

Os ganhadores da Mega da Virada têm diferentes formas para receber os prêmios, dependendo do valor conquistado. Valores abaixo de R$ 2.259,20 podem ser retirados em casas lotéricas ou nas agências da Caixa Econômica Federal com a apresentação de documento de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado.

Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos em até dois dias úteis após a apresentação em agências do banco federal.

“O bilhete é ao portador e o ganhador pode escrever, no verso do recibo da aposta premiada, seu nome completo e CPF. Dessa forma, o bilhete torna-se nominal. Em caso de bolão, cada participante pode fazer o mesmo no verso de seu recibo individual de cota”, lembra a Caixa.

Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

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