Mais de 4,5 mil lotes estão em processo de regularização no estado, aponta Iteracre

Entre, 2011 e 21018, o governo regularizou 60 mil imóveis nas 22 cidades do Acre. Processos são feito em cima das demandas necessárias.

Mais de 4,5 mil lotes estão em processo de regularização no estado, aponta Iteracre – Foto: Keuyte Silva/Iteracre

Por Tácita Muniz , G1 AC

Um levantamento, feito pelo Instituto de Terras do Acre (Iteracre), mostra que 2.454 lotes de terras estão em processo de regularização fundiária. Nos últimos sete anos, o instituto diz que o governo regularizou 60 mil imóveis, tanto rurais e urbanos, nas 22 cidades do Acre.

O Iteracre atua na democratização do acesso à terra, regularização fundiária, demarcação e legitimação de posse das terras públicas estaduais fora da faixa de fronteira, identificando e cadastrando ocupações, mediando conflitos de posse, executando e promovendo a regularização, ordenação e reordenação fundiária, das terras públicas estaduais.

A regularização fundiária é o processo que inclui medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais, com a finalidade de integrar assentamentos irregulares ao contexto legal das cidades.

De 2011 a 2018, segundo o instituto, R$ 28,8 milhões foram investidos nessa ação. Ficam em caixa ainda R$ 1,5 milhão em recursos garantidos pelo Programa Global REM (REDD Early Movers – pioneiro na conservação), financiado pelo Banco Alemão KfW.

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Esses mais de 2,4 mil lotes estão divididos em quatro cidades do estado: Rio Branco, Senador Guiomard, Xapuri e Mâncio Lima, todos urbanos.

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A diretora-presidente do Iteracre, Taís Souza, disse que as terras a serem legalizadas constam em uma portaria divulgado sempre no início do ano. Além disso, a escolha desses lotes é através de demandas e pedidos das associações de moradores.

“A gente vai trabalhando com o que vai aparecendo, então é demanda, procura nos locais que têm mais necessidade. Com a regularização fundiária, a gente regulariza o lote e, a partir desse momento, envolve todo o valor agregado”, explica.

Com a regularização, processos burocráticos, como financiamento e até abertura para outros serviços de cidadania são possíveis.

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G1