O ‘falso médico’ é encontrado morto em clínica onde era realizado tratamento

O Regime Penitenciário descarta que a arma de fogo pertença aos guardas que o acompanharam ao posto de saúde.

Christian Gosen saiu esta terça-feira de Palmasola para tratamento. Foto: capturada 

Fonte: Unitel

O cidadão chileno Christian Emilio Gosen, conhecido como o falso médico, supostamente suicidou-se com arma de fogo em um centro médico da cidade de Santa Cruz, onde foi fazer o exame de diálise, e sua esposa ficou ferida, segundo informações preliminares, divulgadas na noite desta terça-feira pelo diretor do Regime Penitenciário, Juan Carlos Pinturas. Ele antecipou que está sendo feita uma investigação sobre como a arma foi levada até aquele local.

“As respectivas investigações do caso estão sendo realizadas. Aparentemente ele havia tirado a vida, esta é uma informação preliminar e será confirmada com o companheiro do preso, que também está ferido e foi transferido para um centro de saúde”, afirmou a autoridade.

Ele disse que o incidente com sangue ocorreu no final deste dia, depois que lhe foi concedida autorização de saída para tratamento médico de um problema renal. Após sua fiscalização, o preso, que estava em uma cadeira de rodas, aparentemente muito delicada, pediu para ir ao banheiro, onde sua companheira o acompanhava e foi então que foi ouvido o tiro e como resultado Gosen foi visto sem vida e sua companheira foi levada com ferimento ao hospital.

Informações oficias e que sua esposa Betsabe Elena Choque, que foi levada para o hospital San Juan de Dios, ferida por um tiro, morreu no hospital minutos depois, disse a reportagem Juan Carlos Médicas, diretor do Regime Penitenciário.

Quase duas horas depois de confirmada a morte de Christian Gosen num centro de saúde, foi confirmado que Betsabé Choque Gonzáles, seu companheiro, também perdeu a vida, Gosen, de nacionalidade chilena,  sua esposa era boliviana, natural de Potosí e tinha 46 anos. Foto: capturada 

De acordo com o relatório preliminar de fonte oficial, ainda não foi especificado o número de tiros que ambos levaram no corpo. O que se sabe é que a mulher chegou viva ao hospital, mas minutos depois também morreu.

O relatório oficial 

Juan Carlos Liminas, diretor nacional do Regime Penitenciário, confirmou a morte das duas pessoas e indicou que  quando deu entrada na clínica para fazer hemodiálise estava sob custódia policial, com dois agentes.

Gosen passou por julgamentos em seu país, onde também foi denunciado por se passar por médico especialista. Na Bolívia ele tratou várias pessoas que o procuraram para procedimentos endoscópicos, uma delas morreu no fim de semana.

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Publicado por
Marcus José