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Acre

Mais de 4.500 haitianos já passaram pelo Acre, revelam autoridades

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O secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, disse que estão sendo adotadas medidas para que só se permita a entrada de haitianos no Acre através da Embaixada e Consulados no Haiti.

Da Redação da Agência ContilNet

Neste sábado, 13, no município de Brasiléia, foi realizada uma reunião no período da manhã, na escola Kairala José Kairala,  com entrada restrita a representantes dos haitianos e demais estrangeiros, cujo foco de discussão foi voltado para situação em que se encontram centenas deles no Acre.

No evento, foi registrado que cerca 4.500 haitianos já passaram pelo Acre desde que decidiram deixar seu país em busca de sobrevivência no Brasil.

Reunião realizada neste sábado em Brasiléia definiu critérios para entrada de haitianos no estado/Fotos: Cedidas

Reunião realizada neste sábado em Brasiléia definiu critérios para entrada de haitianos no estado/Fotos: Cedidas

Participaram do encontro o prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes, a secretária de Saúde, representantes do Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, PRF, Secretaria de Justiça e Direito Humanos, Ministério do Trabalho do Acre e Brasília, Ministério da Saúde, Defensoria Pública da União, entre outros.

Após vários esclarecimentos às autoridades e à imprensa sobre a presença dos haitianos no Acre, foram criadas  três frentes de trabalho, que em seguida foram analisadas e estabelecidas as determinações do Palácio do Planalto para  concluir os trabalhos de legalização dos quase 1.400 haitianos no Acre até a próxima terça-feira, 12, viabilizando cada setor responsável pela expedição dos documentos.

Instituições como a Polícia Federal, Receita Federal, Correios e Banco do Brasil estão funcionando neste fim de semana com o objetivo de solucionar os problemas dos haitianos, segundo informou à ContilNet o vereador Carlos Portela, que faz parte das equipes de apoio aos estrangeiros.

O  secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, disse que estão sendo adotadas medidas para que só se permita a entrada de haitianos no Acre através da Embaixada e Consulados no Haiti.

“Já existe, inclusive,  uma agenda lotada até 2014 com 100 haitianos mensais. Os que ainda estão em trânsito serão recebidos, mas estaremos agilizando os atendimentos para evitar o aumento de haitianos em Brasiléia

Sobre os migrantes de Senagal, que somam hoje  74 hoje, foi dito que a regularização dos procedimentos simplificados estão voltados exclusivamente para para os haitianos. Os demais estrangeiros serão apreciados pelo Conselho Nacional de Migração para os pedidos de trabalho, e ao Conare os casos de migração.

Os vistos concedidos aos haitianos têem validade de cinco anos , podendo ser renovados por mais cinco.

A força tarefa identificará a qualificação profissional de cada haitiano para facilitar acesso a empregos o mais rápido possível.

Vereador Carlos Portela, no destaque, participou das discussões sobre os haitianos no Acre

Vereador Carlos Portela, no destaque, participou das discussões sobre os haitianos no Acre

“Seria bom se primeiro ajudássemos os de casa”, diz vereador Portela pelo Facebook

Com o atendimento de dez haitianos por dia, Brasiléia e Epitaciolândia, vão ficar novamente superlotadas, os mesmos estão entrando no Brasil sem os exames de saúde; Sabemos que em seu pais é grande os casos de AIDS (HIV), cólera e outras doenças desconhecidas para nós.

Hoje tem quase 1.300 haitianos em Brasiléia, se não chegasse mais nenhum, demoraria seis meses para atender a todos.; Como vai ser enfrentado esse problema em uma pequena região com tantos outros problemas. Já temos a falta de emprego no Brasil, não precisamos de mão de obra em sua maioria desqualificada, os empregos não dão nem para os brasileiros, ainda mais, já temos pobreza de mais para sustentar e nenhum haitiano trabalha a diária por menos de 50 reais.

Os governantes, que têm suas estratégias, estão trazendo problemas sérios para nós, é preciso antes de tudo que se entenda isso. Foi proporcionado, pelo governo brasileiro, à entrada dos mesmos, só que eles abusaram e agora a situação está ficando preta. Seria bom se primeiro ajudássemos os de casa.

 

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Acre

Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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