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Mais de 370 pacientes com HIV abandonaram tratamento no Acre

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Uma das conclusões é que o descuido com a prevenção esteja, além de outros fatores, associadas ao tratamento que hoje uma pessoa infectada dispõe dos coquetéis disponíveis na rede pública de saúde, que dão uma qualidade de vida à quem tem o vírus

371 pacientes abandonaram o tratamento ao longo dos últimos três meses. O número significa o quantitativo de pessoas infectadas com o HIV que não pegam a medicação a mais de 100 dias. Foto: internet

Com Ac24horas

O Acre convive com um aumento de casos de HIV ao longo de 2024. Este ano, já foram notificados 244 novos casos, o que representa 25 novos casos a mais do que no passado.

O aumento é explicado pelos setores da saúde, tendo como causa a falta de prevenção nas relações sexuais, o que tem provocado o crescimento, principalmente, entre os mais jovens. Uma das conclusões é que o descuido com a prevenção esteja, além de outros fatores, associadas ao tratamento que hoje uma pessoa infectada dispõe. Com o avanço da tecnologia, os coquetéis de remédios disponíveis na rede pública de saúde, dão uma qualidade de vida à quem tem o vírus, mesmo que não haja cura para a doença.

Ocorre que mesmo com a oferta gratuita de medicamentos no SUS, os números das pessoas que abandonam o tratamento no Acre são assustadores. Conforme o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) da Fundação Hospital, 371 pacientes abandonaram o tratamento ao longo dos últimos três meses. O número significa o quantitativo de pessoas infectadas com o HIV que não pegam a medicação a mais de 100 dias.

Edna Maria Gomes, diretora do SAE, falou da preocupação com o abandono no tratamento. “É muita preocupação nossa, porque esses pacientes que tem o vírus, daqui a pouco, vão ter a AIDS em si, já que eles vão começar a ter as infecções oportunistas, ou seja, as toxoplasmoses, as tuberculoses, as pneumonias, enfim, eles vão começar a ter as infecções oportunistas que levam à internação e podem provocar a morte”, esclarece.

O esclarecimento é importante, já que ter o vírus do HIV é uma coisa, e a AIDS, a doença, causada pelo vírus, é outra. O coquetel antiaids, que é um combinado de medicamentos, age exatamente para tentar evitar que o vírus se transforme na doença.

Edna conta que o setor tem feito os esforços necessários para que as pessoas voltem ao tratamento e faz um apelo. “A gente está ligando, está insistindo e está pedindo para que eles venham para consulta. A gente oferece também uma consulta com a psicóloga para que ela possa ter essa conversa com o paciente para sensibilizar o máximo possível. Estamos muito preocupados porque são muitos jovens com o vírus, não estão se prevenindo mesmo com todos os métodos de prevenção, e ainda há esse abandono no tratamento”, diz.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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