Acre
Mais de 30 mil condutores estão com a CNH vencida no Acre há mais de dois anos, alerta Detran
Dirigir com a habilitação vencida é uma infração de trânsito gravíssima. Multa é de R$ 293,47 e sete pontos na CNH.

Mais de 30 mil condutores e permissionários estão com a CNH vencida — Foto: Detran-AM
Mais de 30 mil condutores e permissionários estão andando com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida há mais de dois anos no Acre. O dado faz parte de um levantamento feito pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AC) e divulgado nesta sexta-feira (15).
Para saber se o documento está vencido, o condutor precisa olhar a CNH física ou a digital.
Dirigir com a habilitação vencida é uma infração de trânsito gravíssima e, segundo a legislação, o período para circular com a habilitação fora do prazo de validade é de até 30 dias. A multa é de R$ 293,47 e sete pontos na CNH.
Para renovar o documento, em Rio Branco, motorista pode buscar atendimento na Unidade de Atendimento ao Público – Habilitação, que fica na Avenida Ceará, bairro Jardim Nazle, ou na praça amarela da Organização em Centros de Atendimento (OCA), no Centro, das 7h às 13h30.
Já no interior, a documento pode ser renovado na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), que representa o Detran. Veja abaixo os documentos, originários e cópias, que precisam ser apresentados na hora da renovação:
- Documento de identificação, atualizado e em bom estado de conservação;
- Comprovante de endereço atualizado;
- CNH vencida.
“Alertamos que dirigir com a CNH vencida por causar infração de natureza grave. Como não hábito de estarmos atentos a olhar a validade desse documento, que tem uma validade bem extensa, pedimos que verifiquem a validade do documento, dos exames para que possa regularizar e não sofrer infração durante a circulação em uma fiscalização”, disse a chefe da Divisão de Atendimento de Habilitação, Elisangela Brasil.
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Acre
Sexta-feira com sol, nuvens e chuvas pontuais no Acre

Foto: Sergio Vale/ac24horas
A sexta-feira (14) será de tempo quente no Acre, com sol, nuvens e chuvas pontuais, que podem ser fortes em algumas regiões, segundo previsão do portal O Tempo Aqui.
Há média probabilidade de chuvas intensas. A umidade relativa do ar deve variar entre 45% e 55% durante a tarde, enquanto no início da manhã pode atingir 90% a 100%. Os ventos sopram entre fracos e calmos, com rajadas moderadas, vindos da direção sudeste, com variações do sul e leste.
Temperaturas por região:
Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Plácido de Castro e Acrelândia – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Sena Madureira e Manoel Urbano – Mínima entre 22°C e 24°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Tarauacá e Feijó – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 29°C e 31°C.
Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 29°C e 31°C.
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Acre
Após recuar, Rio Juruá volta a subir em Cruzeiro do Sul e registra 13,38m
Depois de dar uma recuada, o nível do rio Juruá voltou a subir em Cruzeiro do Sul e nesta sexta-feira, 14, está com 13,38 metros. O manancial aumentou 5 centímetros nas últimas 24 horas.
“Tivemos 71 milímetros de chuva nas últimas 24 horas em Cruzeiro do Sul, mas em Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, está acontecendo uma vazante do Rio“, pontuou Iranilson Lima, da Defesa Civil de Cruzeiro do Sul.
“Nós estamos de prontidão com equipes e barcos, mas não recebemos nenhum pedido de retirada de famílias”, relata.
Em Cruzeiro do Sul, a cota de transbordamento é de 13 metros. Este ano, até agora nenhuma família foi desalojada pelo manancial.
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Acre
MPF quer União e Acre responsabilizados por omissão no caso Wilson Pinheiro
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com um recurso para que a União e o governo do Acre sejam responsabilizados pela falta de investigação no assassinato de Wilson Pinheiro, líder seringueiro morto a tiros em 1980, dentro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasileia, durante o período da ditadura militar. A Justiça Federal no Acre já tinha decidido que não houve omissão por parte do Estado, mas o MPF discorda e quer mudar essa decisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília.
Wilson Pinheiro foi uma figura importante na luta pela reforma agrária e pela defesa dos trabalhadores da floresta. O MPF argumenta que sua morte aconteceu em um período marcado por repressão política e violência contra lideranças sindicais, especialmente na Amazônia. Segundo o procurador Lucas Costa Almeida Dias, responsável pelo caso, crimes como esse não eram devidamente investigados na época e continuam sem respostas até hoje.
“Esse período foi caracterizado pela conivência estatal com grupos privados de interesse, como latifundiários, e pela omissão em investigar crimes relacionados aos conflitos agrários”, disse. Ele também afirma que, independentemente da época, a omissão do Estado segue evidente. Se hoje a negligência não pode ser imputada pessoalmente a nenhum ex-agente (ou apoiador) do regime militar, é justamente porque ela se prolonga desde sua origem.”
Um dos principais argumentos do MPF é que a falta de investigação e punição dos responsáveis pelo crime é, por si só, uma violação dos direitos humanos. O órgão cita a Comissão Nacional da Verdade, que recomendou que o caso fosse reaberto, e lembra que outras decisões da Justiça já reconheceram que crimes políticos da ditadura devem ser tratados com mais rigor, mesmo sem provas diretas sobre o envolvimento do Estado.
Além disso, o Ministério Público Federal aponta que a Justiça sequer ouviu testemunhas e familiares de Wilson Pinheiro antes de tomar sua decisão. Para o procurador, essa falha prejudicou o processo, pois muitas informações importantes sobre ameaças que ele sofreu antes de morrer nunca foram consideradas oficialmente.
Agora, o MPF pede que essas testemunhas sejam ouvidas e que o caso volte para a primeira instância, para que a Justiça possa reavaliar a situação com mais detalhes. As informações são site do Ministério Público Federal.
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