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Mais de 200 candidatos usam os nomes de Lula ou Bolsonaro nas eleições de 2024
Nas disputas municipais, há 15 partidos que têm tanto candidatos que levam o nome do atual presidente quanto candidatos que utilizam o nome do ex-presidente.

A região com mais “Lulas” é o Nordeste. O estado com o maior número de candidatos é a Bahia, com 35, seguido por Pernambuco, com 22.
Nas eleições municipais de 2024, 237 candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador utilizam nas urnas os nomes “Lula” ou “Bolsonaro”. São candidaturas de 25 partidos diferentes, espalhadas por quase todos os estados brasileiros.
O levantamento foi feito com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgados até esta segunda-feira (26). No entanto, como as legendas podem pedir substituição de candidatos até 16 de setembro, as informações podem mudar.
Ao todo, 162 candidatos que utilizam o nome de Lula (PT), atual presidente da República. A maioria (153) concorre como vereador. Há seis tentando o cargo de prefeito, e três, o de vice-prefeito.
Com o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), há 75 candidatos. A maioria (71) concorre como vereador. Há dois tentando o cargo de prefeito e dois, o de vice-prefeito.
Ao todo, 15 partidos têm candidatos com os nomes do atual presidente e do ex-presidente nas urnas neste ano:
- O União Brasil, por exemplo, tem três candidatos que utilizam o nome de Bolsonaro e sete que usam o nome de Lula.
- Também é o caso do Republicanos, que tem cinco candidatos utilizando o nome de Bolsonaro, além de nove o de Lula.
Candidatos com ‘Lula’ no nome de urna
Entre os 162 candidatos que utilizam o nome de Lula, 88% são homens, e 12%, mulheres.
Eles são de 24 partidos diferentes:
- A sigla com o maior número de candidaturas utilizando o nome do presidente é o Partido dos Trabalhadores (PT), com 30 candidatos.
- Na sequência, o Partido Progressista (PP), com 17 candidatos, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), com 13.
- No Partido Liberal (PL), dez candidatos têm na urna o nome do atual presidente.
A região com mais “Lulas” é o Nordeste. O estado com o maior número de candidatos é a Bahia, com 35, seguido por Pernambuco, com 22.
Candidatos com ‘Bolsonaro’ no nome de urna
Dos 75 candidatos que utilizam o nome do ex-presidente, apenas sete têm realmente o sobrenome Bolsonaro no nome de registro.
Homens também são maioria dos candidatos que concorrem como “Bolsonaro” (72%).
- O PL tem o maior número de candidatos “Bolsonaro”: 39.
- Em seguida, vêm o Agir, com seis, e o Republicanos, com cinco.
Metade dos candidatos que usam “Bolsonaro” no nome de urna está na região Sudeste, com destaque para o estado de São Paulo, que concentra 18 candidatos.
Queda dos ‘Bolsonaros’ e ‘Lulas’
Em 2020, 281 candidatos estiveram às urnas com “Lula” ou “Bolsonaro” nos seus nomes de urna. A diminuição de 16% de “Lulas” e “Bolsonaros”, acompanha o movimento de diminuição de candidaturas nas eleições deste ano: baixa de 19% em relação a 2020. É a primeira queda desde 2008.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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