O recurso autorizado pelo Governo Federal na última segunda-feira, 24, de R$ 9,5 milhões, será utilizado para a compra de bombas centrífugas destinadas ao sistema de saneamento de Rio Branco, após o colapso no abastecimento de água causado pela cheia histórica do Rio Acre.

A medida visa reparar os danos nas duas estações de tratamento de água (ETAs) da capital acreana, que ficaram inoperantes devido à inundação.

O repasse foi aprovado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) após a Prefeitura de Rio Branco apresentar um plano de trabalho e ter a situação de emergência reconhecida. Com as ETAs paralisadas, milhares de moradores enfrentam intermitência no fornecimento de água. Atualmente, o Saerb afirmou que as duas estações de tratamento de água (ETAs I e II) já estão operando desde sábado (15).

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A Polícia Civil do Acre (PCAC) registrou Cristina Maria, um bebê de aproximadamente três meses de idade, na plataforma Amber Alert do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A medida visa ampliar as buscas e mobilizar a sociedade na tentativa de localizar a criança, que desapareceu após a morte brutal de sua mãe, Yara Paulino da Silva, assassinada na última segunda-feira, 24, no conjunto habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.

O Amber Alert é um sistema de alerta criado para auxiliar na localização rápida de crianças desaparecidas ou sequestradas. Ele funciona por meio da difusão de mensagens em redes sociais, sites de notícias, aplicativos e painéis eletrônicos, garantindo que um grande número de pessoas tenha acesso às informações e possa contribuir com as buscas.

Inicialmente, havia a suspeita de que a própria Yara teria assassinado a filha e jogado o corpo em uma área de mata no mesmo bairro. No entanto, após análise da Polícia Técnico-Científica, foi constatado que os restos mortais encontrados pertenciam a um animal, descartando essa hipótese.

O pai da criança prestou depoimento na Divisão Especializada em Investigação Criminal (DEIC) e afirmou que Cristina Maria não está sob seus cuidados, reforçando que a mãe era a responsável pela guarda. Durante as investigações, surgiram informações de que Yara Paulino acusava o pai da bebê de tê-la levado antes de sua morte.

Outro fator que dificulta as investigações é que a criança não possui registro de nascimento ou qualquer documentação oficial, o que impossibilita a consulta a bases de dados e dificulta a identificação de vínculos legais. A ausência desses documentos compromete o rastreamento e aumenta os desafios para a localização da bebê.

A PCAC segue empenhada na localização da criança e na identificação e prisão dos envolvidos no assassinato de Yara. Qualquer informação que possa auxiliar nas buscas pode ser repassada anonimamente pelo WhatsApp (68) 99912-2964 ou 181. O sigilo é garantido.

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Um morador do quilômetro 59 da reserva extrativista Chico Mendes, acusa o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) de ter destruído seu trator durante uma operação na região. Júnior Santos, de 26 anos, estava realizando o transporte de madeira para a construção de uma ponte que integraria as comunidades do quilômetro 59 e do quilômetro 52. Durante a ação do ICMBio, o trator foi danificado irreparavelmente, segundo a denúncia.

De acordo com o relato, o morador foi surpreendido pela abordagem de agentes do ICMBio enquanto realizava o transporte da madeira. “Nós estávamos lá e fomos informados que o ICMBio estava vindo. Como eles pegam a gente, prendem, humilham, falam o que quiser com a gente, eu corri”, contou Júnior. Ele afirmou que, ao tentar colaborar, deixou a chave do trator para que o veículo fosse apreendido, mas o que aconteceu foi ainda pior.

“Deixei a logo a chave do trator, para eles pegarem e aprenderem, para dar a multa. Mas eles não podiam fazer o que fizeram, danificaram a máquina, estouraram o motor, furaram os pneus”, disse ele. Além de danificarem a máquina e a madeira, o morador afirma que os agentes furtaram a bateria e outras peças.

O vereador Zemar Gerônimo, de Brasileia, se manifestou contra a ação do ICMBio, classificando-a como ilegal e arbitrária. O parlamentar relatou que Júnior Santos estava realizando um serviço legítimo, sem saber da operação, e que, ao invés de apreender o trator, os agentes agiram de forma truculenta, danificando a máquina irreparavelmente. “Essa atitude, essa operação do ICMBio, ela é a margem da lei, ela é ilegal”, declarou o vereador. “O Júnior estava realmente fazendo um frete para levar a madeira de uma ponte, quando chegaram quatro carros cheios de homens armados do ICMBio e todos eles correram, mas o trator ficou e eles, ao invés de apreender o bem, danificaram o trator, danificaram totalmente”, completou.

O vereador também criticou a falta de comunicação do ICMBio com a comunidade local e questionou a legalidade da operação. “Eles derramaram o óleo do motor e ligaram o motor até quebrar, até o motor ser fundido. Isso é uma ação arbitrária, isso é uma ação truculenta”, afirmou o vereador, que solicitou um relatório detalhado da operação, com a identificação dos agentes envolvidos, bem como um registro da destruição do trator e da madeira que seria utilizada na construção da ponte.

O caso gerou revolta na Câmara Municipal de Brasileia, que, além de disponibilizar um advogado para auxiliar Júnior Santos, também exigiu que o ICMBio apresente explicações sobre a operação. O assessor jurídico da Câmara foi designado para acompanhar o caso e tomar as medidas legais cabíveis.

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